domingo, 23 de dezembro de 2012

OS CINCO MONTES SAGRADAS DA CHINA



A China possui cinco montes sagrados: a montanha oriental Taishan (a da Supremacia), a montanha ocidental Huashan (a do Esplendor), e a montanha meridional Hengshan (a do Equilíbrio), e a montanha setentrional Heengshan (a da Constância) e a montanha central Songshan (a da Eminência).

Todas possuem mais de 2.000 metros de altura. Seus picos estranhos e rochas empinadas as tornam majestosas e impressionantes. Suas vistas são maravilhosas e atraem muitos turistas.

Taishan, cuja altitude é de 1.524 metros, se situa na província de Shangdong, sendo famoso por seu proeminente e grandioso pico. Os reis e imperadores ofereciam sacrifícios ao céu nos templos antigos da montanha, enquanto muitos literatos de várias épocas deixaram nas rochas e pedras manuscritos valiosos.

Taishan é, aliás, um lugar ideal para contemplar o raiar do sol. Exceto durante o inverno, quando a cerração toma conta do local, as visitas não cessam durante todo o ano.

A montanha Hengshan (a do Equilíbrio), situada na província de Hunan, no centro da China, é majestosa e se estende por centenas de quilômetros. Dizem que tem 72 picos.

Devido às condições climáticas mais favoráveis do que nas demais montanhas, possui arbustos e bosques de bambu sempre esverdeados. As plantas e flores exalam fortes aromas durante todo o ano.



A montanha Heengshan (a da Constância), localizada na província de Shanxi no Norte do País, se prolonga também por centenas de quilômetros. Lá há rochas raramente vistas e árvores gigantes. O lugar mais conhecido é o Templo Pendente (Suspenso no Ar), o qual, situado na ribanceira Jinlongkou, conta como um grupo de edifícios vermelhos e verdes tão graciosos que parecem interligadas às rochas por fios invisíveis.

A montanha Songshan, localizada na província de Henan, na planície central da China, também se chama montanha Central. Na realidade se compõe de dois montanhas - Taishi e Shaoshi -, cada uma com 36 picos, dos quais o mais elevado se ergue a 1.492 metros.



Songshan é a mais conhecida entre as cinco montanhas afamadas da China por sua longa história, cultura brilhante e muitos lugares de valor histórico.

O Templo Budista de Shaolin é considerado como origem de proliferação de budismo da China e Kungfu de Shaolin.

Huashan, situada na província e Shaanxi, é a mais rigorosa entre os cinco montes mencionados. Em Qianchichuang, a escada de pedra de 370 graus é tão angusta que permite a passagem de apenas uma pessoa.

FONTE: http://portuguese.cri.cn/165/2007/03/07/1@63052.htm

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

REFRESCO SAUDÁVEL

ZERO HORA 18/12/2012 | 07h02

Sucos feitos em casa são boa opção para oferecer às crianças no verão. Coloridos e saborosos, bebidas são uma alternativa saudável de hidratação


Sucos naturais são fonte de vitaminas e sais mineraisFoto: Zsuzsanna Kilian / Stock.Xchng


A estação que se inicia na próxima sexta-feira é a ideal para reforçar a presença de um componente vital na dieta das crianças: as frutas. E mesmo os pequenos, que muitas vezes não são fãs da quitanda, podem ser encantados pelos sucos, uma alternativa saudável de hidratação que é a cara do verão.

– O suco é uma água enriquecida. Além de hidratar, tem vitaminas e sais minerais, como potássio e sódio, que são elementos antioxidantes. Também é anticonstipante (previne prisão de ventre), desintoxicante e relaxante – explica a nutricionista clínica e mestre em bioquímica Maria Terezinha Oscar Govinatzki.

Porém, para ser mais saudável, o suco precisa ser feito com fruta in natura e consumido em até três horas depois de ser espremido ou batido – depois desse prazo, começa a perder os nutrientes. Maria Terezinha sugere que a preparação seja feita na frente das crianças, para que elas presenciem o processo de transformação da fruta em líquido. O açúcar deve ser evitado, com exceção na hora de preparar uma limonada ou com frutas ácidas, por exemplo. Ainda assim, em quantidade mínima e apenas para tornar o líquido palatável.

Os sucos industrializados também podem ter vitaminas – mas, para isso, obrigatoriamente, contêm conservantes e aditivos, o que por si só indica que devem ser evitados. Assim como os refrigerantes, são uma alternativa apenas em último caso, em situações como viagens ou festas, onde as opções mais saudáveis não estejam disponíveis.

Outra dica da nutricionista para o verão são os chás. Tanto gelados quanto misturados a frutas como abacaxi, maçã e limão, deixam a hora de matar a sede gostosa e saudável. A mesma regra vale para a combinação de leite e frutas. Em todos os casos, o limite da criança deve ser respeitado. Se ela toma um pouco e para, é porque a sede já foi saciada, e não convém forçar que ingira mais líquidos.

– Qualquer mistura de fruta é boa. E é interessante misturar as frutas entre si, ou até com verduras. Tudo faz bem, basta experimentar. Só vai fazer mal se estiver estragado e não for armazenado de forma correta – alerta Maria Terezinha.

Misturas do bem

- Abacaxi com hortelã
- Melancia com água de coco
- Laranja com cenoura
- Morango com uva
- Mamão com abacaxi e água de coco
- Açaí com morango
- Kiwi com água de coco

Poder dos sucos

- Hidratantes
- Fortalecem o sistema imunológico
- Relaxantes
- Antioxidantes
- Digestivos
- Desintoxicantes
- Melhoram a pele
- Regulam o intestino

domingo, 16 de dezembro de 2012

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

DEZ REGRAS BÁSICAS E BREVES PARA O ÚLTIMO DEBATE

RONDON NOTÍCIAS - 29/09/2004 09h30

Dez regras básicas e breves sobre participação do último debate

Nesta última semana de campanha eleitoral ocorrerão debates na TV e no rádio em quase todas as cidades do país. Muitos deles serão decisivos e uma última oportunidade para os candidatos a prefeituras. Portanto, é fundamental estar bem preparado para não perder essa oportunidade


1- Conhecer as regras

Estude com muita atenção as regras do debate: quem faz pergunta para quem, tempo de resposta, direito de resposta, abertura e encerramento, o uso de auxiliares, o uso de documentos, gráficos, fotos, se haverá audiência ou não, movimentos de câmera, etc. A própria preparação já deve levar em conta estas regras.

2- Conhecer o ambiente do debate

Você não pode ser surpreendido por nada no debate, assim, deve conhecer, por antecipação, o formato físico do ambiente onde ele vai ocorrer. Desde as cores de fundo (que vão determinar a cor de suas roupas), até detalhes como se haverá mesa, o tipo de cadeira, se há um pódio, se os debatedores ficarão em pé, até a sua posição nele.

3- Batalhe por regras que o favoreçam

O candidato, por meio de seus representantes, precisa aprovar as regras e o ambiente antes do debate. Portanto, você terá uma chance para tentar condições que o favoreçam. Se você gosta de anotar, ou se não se sente bem numa cadeira, sem espaço para apoiar os braços, lute para que haja mesa, ou pódio, por exemplo. Em todas as questões para regrar o debate, batalhe pelo que mais lhe convém.

4- Prepare seu pronunciamento de abertura e encerramento

Estes são dois momentos em que você poderá dizer o que quiser. Portanto, prepare-os com antecedência, redigindo em notas num cartão. São momentos para afirmar sua mensagem de maneira forte, estruturada e concisa. Principalmente a abertura é muito importante porque é nela que a audiência será maior. Não esqueça que outros falarão antes ou depois de você. Por isso seu pronunciamento deve ser forte e impactante para ser retido na memória e comparado.

No encerramento, você terá que ser mais flexível com suas notas. Conforme tenha evoluído o debate, esta é a oportunidade para fazer os ajustes necessários, seja para reiterar uma afirmação importante que ficou vaga, seja para defender-se de uma acusação para a qual você não teve tempo suficiente durante o debate, seja para corrigir algum erro ou descuido cometido.

5- Prepare "soundbites" para questões importantes

"Soundbites" são frases curtas, bem apanhadas, de efeito, que resumem uma idéia ou uma opinião sobre um tema ou pessoa de maneira sintética, e que, por isso, são lembradas pelo ouvinte. Como na maioria das vezes você pode prever o que seus adversários vão perguntar, prepare seus soundbites antecipadamente.

Cuidado com duas coisas: (1)se o soundbite foi feliz e funcionou, não caia na tentação de repeti-lo, ele vai perder força, e (2) atenção com o humor. Se o soundbite for humorístico, que seja muito apropriado, sem escorregar para o nível do deboche. Nos debates de Reagan e Carter, este último insistia sempre num mesmo tema, Reagan então antes de responder a pergunta dizia,com algum enfado, "Hi. Lá vem você novamente com a mesma cantiga". A frase teve impacto e foi gravada. Dava a impressão de irrelevância do assunto e de teimosia, impertinência e falta de imaginação de Carter.

6- Dirija-se ao público certo

O debate, como já mostramos, é uma luta de gladiadores moderna. Há a luta entre os adversários, mas ela é pública e assistida por uma audiência que decidirá sobre um veredito. Assim, acostume-se a pensar que, embora quem lhe faz a pergunta é um adversário, ela lhe dá a oportunidade para comunicar-se com o público que assiste. Fale para este público ao respondê-la, nunca perca-o de vista, ainda que a teatralidade do debate e a provocação do adversário crie a tentação de você falar para ele.

7- Comece na ofensiva

Abra sua participação na ofensiva e permaneça nela. Não confunda abrir na ofensiva com ser agressivo contra os outros. Ocupar posição ofensiva significa afirmar suas idéias com força, com disposição para pautar os outros. Atitude ofensiva no conteúdo e na postura.

8- Surpreenda seu adversário

Lembre-se que seus adversários deverão estar tão inseguros quanto você, e que nada é pior num debate do que ser surpreendido com uma situação para a qual não se preparou. Certas perguntas podem ter este poder de tirar o adversário do seu ponto de equilíbrio, mas há muitas outras formas de surpreendê-lo. Cuidado entretanto para não sair dos limites de civilidade do debate. Usar uma declaração dele, feita há muito tempo, ou apresentar um documento perturbador podem ser outros exemplos de ações que desequilibram o adversário.

9- Evite desentender-se com o moderador

O moderador é a autoridade máxima do debate. O candidato que entra em conflito com o moderador passa a imagem de mesquinhez e ansiedade. Afinal, o moderador, em tese, está ali defendendo o interesse geral, e você aparece lutando por um interesse próprio. Se, entretanto, o moderador não está sendo justo, afirme sua posição com serenidade e firmeza, para não passar por fraco.

10- Cuidado com ataques não preparados antes

Às vezes, ocorre a oportunidade, durante a discussão, de fazer um ataque forte ao adversário. Pense rápido, mas bem, antes de fazê-lo. Ataques que não foram previamente preparados podem ser derrubados por falta de evidência que os sustente. Estes ataques surpresa podem render muito, mas podem também derrubá-lo.

Sem as evidências na mão, você pode parecer irresponsável, agressivo, sem escrúpulos, tornando seu adversário numa vítima que, indignada, volta o ataque contra você. Nesta situação, você ficará na defensiva tentando explicar melhor o que disse. Evite também aqueles ataques mesquinhos e pessoais, e mantenha sempre uma postura de serena dignidade, seriedade e equilíbrio.


Fonte: Rondonoticias.com.br
http://www.rondonoticias.com.br/ler.php?id=18755

AS REGRAS DO DEBATE

by tecnicasaccaoeducativa on Mar 28, 2011

domingo, 18 de novembro de 2012

RISCOS NAS PRAIAS


FATORES QUE INFLUENCIAM AS PRAIAS
fonte: http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/17gb/mar_02.htm

BURACOS

São depressões de até vários metros de diâmetro escavados na areia pela ação das ondas. Crianças pequenas podem estar pisando em água pelos calcanhares e facilmente passar a ter água sobre sua cabeça.

BANCOS DE AREIA E VALAS

Vala (trough) é um canal escavado pela força das ondas paralelamente à praia, sendo sua ocorrência mais comum em praias rasas. A extensão da vala pode ser grande, normalmente correndo nela uma corrente lateral, que vai cair numa corrente de retorno. É sempre limitado interna e externamente por bancos de areia. o que é um risco para o banhista, que pode passar de água rasa para profunda rapidamente, mas que ajuda, pois estará sempre a poucos passos ou braçadas de uma profundidade rasa. Nas valas a direção da corrente lateral segue a direção das ondas, quando entrarem diagonalmente, ou a direção das águas. Seu reconhecimento é semelhante aos canais de correntes de retorno, podendo, ainda, ser fixos, móveis ou permanentes. Bancos de Areia e valas são encontrados onde uma corrente lateral persistente cortou um canal no fundo próximo à praia. Os formatos destas valas variam, mas têm às vezes 2 ou 3 metros de profundidade e se estendem por muitos metros paralelamente à praia antes de se direcionarem para o mar. As valas alcançam desde poucos metros até 50 metros de largura. Águas correndo em uma vala procurando uma saída mar adentro podem se mover mais rápido que um banhista pode nadar. Bancos de areia podem ser atrações decepcionantes para nadadores fracos. Ver que outros nadadores estão de pé em águas rasas mar adentro pode encorajar um nadador fraco a ir até lá, não percebendo que profundidades maiores estão entre ele e seu objetivo, e podem rapidamente se ver em condições acima de suas capacidades natatórias. Outra situação perigosa ocorre quando um banhista alcança um banco de areia na maré baixa e, mais tarde, tenta voltar, caindo numa vala agora profunda, que pode, inclusive, conter uma corrente lateral.

REPUXO

O repuxo é mais perceptível em praias de tombo, próximo à maré alta. Ocorre quando a água empurrada para a praia pelas ondas é empurrada de volta pela ação da gravidade, ganhando movimento pela inclinação do relevo. O retorno da água pode derrubar pessoas ou escavar a areia sob seus pés, e puxá-la então para águas mais profundas. Quando a arrebentação é grande, uma segunda série pode encontrar a água do repuxo, criando extensa turbulência, que pode ser particularmente perigosa para crianças e idosos. Correntes de retorno são pouco frequentes em praias de tombo e, quando existem, tendem a puxar por uma distância muito curta mar adentro; mas a combinação de repuxo com corrente de retorno em praias de tombo pode ser muito perigoso pela soma de forças.

CORRENTES DE RETORNO

As Correntes de Retorno, de acordo com levantamento estatístico do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, confirmado por estatísticas da USLA (United States Lifesaving Association) são a causa primária dos acidentes na praia, chegando a ser responsável por 80% dos salvamentos de afogamentos. A USLA as chama de "a máquina de afogar", por causa de sua habilidade quase mecânica de cansar nadadores ao ponto de fadiga e, como última consequência, ao ponto da morte. O perigo é ainda maior por serem as correntes de retorno invisíveis e até atrativas para os banhistas desavisados.



COMO SE FORMAM - as correntes de retorno variam em tamanho, largura, profundidade, forma, velocidade e potência. Elas são formadas, geralmente, da seguinte maneira: quando as ondas quebram, elas empurram a água acima do nível médio do mar. Uma vez que a energia da água é despendida (gasta), a água que ultrapassou aquele nível médio é empurrada de volta pela força da gravidade. Quando ela é empurrada de volta, contudo, mais ondas podem continuar a empurrar mais água acima daquele nível médio, criando o efeito de uma barreira transitória (temporária). A água de retorno continua a ser empurrada pela gravidade, e procura o caminho de menor resistência. Este pode ser um canal submerso na areia ou a areia ao lado de uma costeira ou pier, por exemplo. Como a água de retorno se concentra nesse canal, ela se torna uma corrente movendo-se para dentro do mar. Dependendo do número de fatores, esta corrente pode ser muito forte. Algumas correntes de retorno dissipam muito próximo à praia, enquanto que outras podem continuar por centenas de metros. É importante notar que as ondas não quebrarão sobre um canal submerso. Além disto, a força de uma corrente de retorno movendo-se para dentro do mar num canal tende a diminuir a potência das ondas que entram. A ausência de quebração resultante atrai banhistas incautos, que podem perceber águas relativamente calmas sobre um canal de uma corrente de retorno e pensar que estão escolhendo a área mais calma para o banho de mar, o que pode ser um erro mortal. Mesmo excelentes nadadores podem ser inúteis para auxílio numa corrente de retorno. A velocidade da água e o pânico causado por estar sendo puxado para o mar podem ser opressivos, desesperadores. Ao perceber que está sendo "arrastado" por uma Corrente de Retorno, o nadador deverá controlar o pânico, nadando em direção a uma das laterais da corrente - como se estivesse sendo levado por águas de um rio, nadar em direção à uma das margens - em sentido diagonal e a favor da correnteza. Sentindo que ultrapassou os limites da corrente, deve, aí sim, nadar em direção à praia.



CORRENTES LATERAIS

Uma corrente lateral, também chamada corrente paralela, corre asperamente paralela à praia. Essas correntes são frequentemente causadas por ondas que entram num ângulo diagonal com a praia, assim empurrando a água ao longo da praia depois de quebrarem as ondas. Elas podem arrastar banhistas por toda sua extensão a velocidades bem rápidas e alimentar uma corrente de retorno.  As Correntes Laterais são menos perigosas que as Correntes de Retorno por causa de que a tendência natural do banhista numa corrente é nadar em direção à praia. Uma pessoa numa Corrente Lateral nadando em direção à praia, estará nadando perpendicularmente à direção da corrente e deve conseguir alcançar a praia com certa facilidade.



ONDAS

As ondas causam problemas aos visitantes das praias por causa de sua tremenda força e energia, tanto para a frente, em direção à praia, quanto para baixo, quando quebram.  Muitas pessoas subestimam a força contida numa onda quebrando, e podem ser feridas pelo movimento para frente de uma onda. O movimento para frente das ondas pode derrubar banhistas, machucá-los ou colocá-los à mercê da água que rapidamente reflui depois de quebrar na praia (repuxo).  O movimento para baixo das ondas pode violentamente empurrar um banhista ou surfista para baixo, causando sérios traumas à cabeça, pescoço, costas e outras partes do corpo.  Ondas mergulhantes (caixote) em praias de tombo são particularmente responsáveis por causar ferimentos no pescoço e nas costas por causa da energia dispendida tão rapidamente na água rasa. Durante os remansos (períodos calmos entre séries de ondas), contudo, frequentadores das praias geralmente se aventuram mais do que deviam, para sofrer as consequências quando as séries maiores retornarem. Esta situação pode ser ilustrada pelo fato de que é durante tais remansos, imediatamente seguintes a séries mais altas, que as correntes de retorno e as laterais são mais fortes.



O MAR E A PRAIA

Análise Morfodinâmica das Praias

A graduando do Curso de Oceanologia da Fundação Universidade do Rio Grande, Fernanda Genael Koefel, em sua introdução monográfica sobre a "Morfodinâmica de Praias Arenosas Oceânicas: Uma Revisão Bibliográfica" considera que as praias arenosas oceânicas encontram-se entre os campos mais negligenciados do estudo científico dos ambientes costeiros, e ainda cita Komar (1976) que faz a seguinte observação: "aproximadamente dois terços da população mundial vivem numa estreita faixa adjacente à costa, tendo sido as praias e estuários os primeiros ambientes a sofrerem diretamente o impacto do crescimento demográfico mundial."

No Brasil a costa litorânea tem 9.200 Km, sendo as praias arenosas dominantes em quase toda sua extensão, exceto no extremo norte do país.

As praias arenosas oceânicas apresentam-se como sistemas de alta instabilidade, sendo dinâmicas e sensíveis por estarem sujeitas às variações dos meios de energia local. Sofrem ainda por serem retrabalhadas por processos eólicos, biológicos e hidráulicos. Destacam-se entre estes as ondas geradas pelo vento, as correntes litorâneas, as oscilações de longo período e as marés. Como consequência da atuação destas energias, as praias sofrem mudanças morfológicas e trocas de sedimentos com regiões adjacentes; atuam ainda as praias como zonas de tampão, protegendo a costa da ação direta da energia do oceano, sendo esta sua principal função ambiental.

PRAIA

Segundo aquela monografia citada, praias são depósitos de sedimentos arenosos inconsolidados sobre a zona costeira, dominados principalmente por ondas e limitados internamente pelos níveis máximos de ação de ondas de tempestade (ressaca), pelo início da ocorrência de dunas fixadas ou qualquer outra alteração fisiográfica brusca, caso existam; e externamente pelo início da zona de arrebentação (indo em direção à terra), ponto até o qual os processos praiais dominam francamente o ambiente.

Na praia distinguem-se as seguintes zonas, segundo a hidrodinâmica:

Zona de Arrebentação ("breaking zone") - é a porção de praia onde ocorre a quebração das ondas. A Zona de Arrebentação é a área compreendida entre a quebração mais distante e a mais próxima da costa. Pode haver mais de uma quebração nas praias. Isto ocorre quando há no ponto de quebra, em geral, a associação de um banco de areia, paralelo à costa, sendo seguido por uma vala. O número de zonas de quebração está, consequentemente, relacionado com o número de bancos de areia e valas existentes na praia. E o seu conjunto forma a zona de arrebentação. Há teorias, entretanto, que subdividem a zona de arrebentação em zona de arrebentação e zona de surfe ("surf zone"). Porém, o reconhecimento de suas diferenças é tão difícil na prática que seu estudo traria poucas implicações na atividade do Guarda-Vidas.

Zona de Varrido ("swash zone") - é definida como a região entre a máxima e a mínima excursão da onda sobre a face da praia. Logo após a zona de varrido pode acontecer uma feição deposicional de sedimentos chamada de berma. Devido às mudanças do nível da água, a zona de varrido torna-se seca e molhada alternadamente.

Subambientes praiais - além das zonas descritas, existem ainda nas praias os seus subambientes, que são assim definidos por Fernanda Gemael Hoefel:
Pós-praia ("backshore") - zona que se estende do limite superior do varrido até o início das dunas fixadas por vegetação ou de qualquer outra mudança fisiográfica brusca.

Face praial ("beachface") - identifica a parte do perfil praial sobre a qual ocorrem os processos da zona de varrido.

Praia Média - porção do perfil sobre o qual ocorrem os processos da zona de surfe e da zona de arrebentação, neste trabalho considerados ambos "zona de arrebentação".

Antepraia ("shoreface") - porção do perfil praial dominada por processos de refração, atrito com o fundo e empolamento ("shoaling"), que se estendem em direção ao mar, a partir da zona de arrebentação até o limite máximo da ação das ondas sobre o fundo.

Cúspides Praiais - ocorrem na pós-praia e zona de varrido, sendo idenficados por elevações transversais à praia, ladeadas por áreas de singela depressão, que muitas vezes abrigam correntes de retorno. São bem mais perceptíveis nas praias de tombo, e menos nas rasas.

TIPOS DE PRAIAS

Praias geralmente se encaixam em um dos cinco tipos existentes didaticamente de acordo com a teoria Australiana e três tipos de acordo com a teoria acadêmica Brasileira.

Associados a cada tipo de praia estão perigos característicos. Mudança do tempo e das condições das ondas pode significar que a praia se move de um estado para outro no espaço de algumas horas. A identificação correta dos tipos de praias pode ajudar o Guarda-Vidas a avaliar os perigos que podem ser encontrados numa praia determinada, a segurança relativa de uma praia, e as ações que podem ser necessárias para proteger os banhistas. A seguir teremos a classificação das praias conforme seus tipos e perigos, de acordo com a escola australiana, e depois a classificação segundo a teoria acadêmica brasileira.

CLASSIFICAÇÃO DAS PRAIAS

ESCOLA AUSTRALIANA

Praias Refletivas - praias refletivas se formam em áreas de ondas baixas. Elas são características por serem íngremes e rasas, geralmente compostas por areia grossa e ondas baixas (cerca de 0,5m de altura). Elas são geralmente encontradas nas entradas de portos e estuários e na parte de mais baixa energia de algumas praias oceânicas.
Estas praias não têm buracos de areias ou zonas de arrebentação; as ondas passam sem quebrar até a margem, onde elas colapsam ou sobem na face da praia.
As ondas baixas em locais mais protegidos de praias do tipo refletiva típicas geralmente proporcionam condições de banhos seguras. Estas praias, contudo, são caracterizadas pelas relativamente fortes ondas mergulhantes (caixote) e uma quebração que pode derrubar pessoas. A ausência de bancos dde areia também significa águas mais profundas próximas à costa, o que pode ser um problema para os que não sabem nadar e para as crianças.

Praias de Maré Baixa - as praias de maré baixa ocorrem onde a areia é de fina a média e as ondas atingem alturas médias entre 05, e 1,0 metro. Elas tendem a ocorrer em direção à mais baixa energia, e nas extremidades mais protegidas de praias longas em enseadas moderadamente protegidas, e em locais mais expostos onde a areia é fina. Praias de Maré Baixa têm tipicamente uma face de praia íngreme, com um banco de areia baixo e inexpressivo que se estende de 20 a 50 metros em direção ao mar, partindo da face da praia. Esta plataforma às vezes é exposta na maré baixa, com ondas quebrando pesado na borda externa do banco de areia. Na maré alta, as ondas podem atravessar o banco de areia sem quebrar na face da praia.  Praias de Maré Baixa são geralmente seguras, com ondas baixas e uma plataforma rasa; contudo, sob condições de ondas mais altas, ondas mergulhantes podem se desenvolver sobre a plataforma rasa, aumentando muito o risco de fraturas de coluna e pescoço. Correntes de retorno fracas e rasas podem também se desenvolver, o que pode ser um problema para nadadores fracos e crianças.

Praias de Banco de Areia e Correntes de Retorno - o tipo de praia com banco de areia e correntes de retorno é uma das mais comuns. Ocorre onde a areia é de fina a média e a média das ondas é de 1,0 a 1,5 metros. Praias deste tipo são diferentes de praias de maré baixa por duas razões. A primeira é que a praia é descontínua ao longo da costa, cortada por correntes salientes. A segunda, por causa da alternância de bancos de areia rasos com canais de correntes de retorno profundos.  Praias de bancos de areia e correntes de retorno têm uma zona de arrebentação que se alterna ao longo da costa entre um banco de areia ligado à face da praia e canais de correntes de retorno mais profundos. Como resultado a praia é mais irregular ao longo da linha costeira. As ondas quebram nos bancos de areia e se movem em direção á areia sobre a face da praia. A água então se move para os lados nos canais de alimentação das correntes de retorno, antes de voltar para o mar, através dos canais das correntes como fortes correntes de retorno. A Praia de Banco de Areia e Corrente de Retorno é um dos tipos mais perigosos. Os bancos de areia rasos atraem as pessoas para a arrebentação, mas muitos banhistas não percebem que cair para qualquer dos lados é mais fundo, pois há traiçoeiros canais e correntes de retorno.  Para os australianos, estas correntes de retorno são a causa de 96% dos salvamentos. Na maré baixa, as correntes de retorno são confinadas nos canais e se tornam mais fortes. Na praia de maré alta, correntes laterais se tornam o problema. Bancos de areia e correntes de retorno podem ser perigosos para todos, exceto para nadadores bem preparados. Banhistas devem ser orientados a se banharem no banco de areia, e guiados para fora dos canais de correntes de retorno.

Praias de Valas Laterais - praias de valas laterais são caracterizadas por ondas com 1,5m de altura ou mais, com um banco de areia contínuo correndo paralelo à praia de 100 a 150 metros mar adentro, e uma vala de 2 a 3 metros de largura entre o banco de areia e a praia. As ondas geralmente quebram no banco de areia, se refazem (engordam) na vala (depressão) e colapsam (quebram) na face da praia. As correntes de retorno geralmente atravessam o banco de areia entre cada 250 a 500 metros, mas são menos evidentes que aquelas das praias de banco de areia e corrente de retorno. Praias de valas laterais são perigosas. Elas causam a formação de ondas maiores e têm canais profundos e valas ocorrendo ao longo de toda a praia. Estas valas podem formar fortes correntes de retorno com redemoinhos de areia. Contudo, as ondas usualmente quebram primeiro no banco de areia mais dentro do mar, e são menores na face da praia, o que pode resultar em razoáveis condições de segurança na praia.

Praias Dissipativas - praias dissipativas ocorrem somente em praias de altíssima energia, geralmente depois de períodos em que as ondas tenham atingido alturas maiores que 2,5 metros. Areia fina deve ser um dos componentes. Estas praias são caracterizadas por zonas de arrebentação muito largas - de 300 a 500 metros - com dois, ou ocasionalmente, três bancos de areia, separados por valas, que correm paralelas à praia. A quebração das ondas começa com ondas derramantes no banco de areia externo (mar adentro), as quais reformam (engordam) para quebrarem de novo e talvez ainda novamente no banco de areia ou bancos de areias internos (mais próximos à costa). Praias Dissipativas são perigosas e só ocorrem em mar muito grande, de forma que a maioria das pessoas nem pensam em nadar nelas. As extremamente altas quebrações na zona de arrebentação externa são somente para os mais experientes banhistas, uma vez que ondas grandes e fortes correntes de retorno tornam difícil a volta segura à areia. Próximo à areia, o problema ocorre quando as pessoas são varridas da face da praia pelas ondas que colapsam na praia, e em seguida voltam para o mar.

ESCOLA ACADÊMICA BRASILEIRA

Praias Rasas - são aquelas em que a profundidade aumenta suavemente à medida em que vai se distanciando da zona de varrido, isto é, com pouca inclinação (ou declividade). A zona de arrebentação normalmente é larga. É comum a existência de mais de uma quebração, havendo, neste caso, a presença de valas entre elas, onde se formam as correntes laterais.
As ondas são, em geral, do tipo deslizante (derramante), podendo ocorrer também as mergulhantes (caixotes). São consideradas de grande perigo por ser difícil o retorno à praia em condições de mar alto, apesar de geralmente terem a aparência tranquila, o que pode transformá-la em traiçoeira. (Exemplos: praias de Santos e de Praia Grande no litoral do Estado de São Paulo).

Praias Intermediárias - são aquelas que possuem inclinação média, ocorrendo sua arrebentação a uma distância próxima da praia. O relevo do fundo é caracterizado por bancos de areia irregulares, onde quebram as ondas, sendo cortados por canais onde se desenvolvem as correntes de retorno, muito frequentes neste tipo de praia. Os bancos de areia são mais visíveis nas marés baixas, quando também são visíveis os perigosos buracos. As ondas tendem a crescer nas marés vazantes. As ondas nestas praias costumam ser mergulhantes (caixotes), podendo também ser deslizantes (derramantes). Nestas praias os grãos de areia costumam ser médios ou misturados. (Exemplos: praias da Enseada, Astúrias e Tombo, na cidade de Guarujá no Litoral do Estado de São Paulo).

Praias de Tombo - são aquelas que possuem relevo do fundo com grande inclinação, aumentando a profundidade abruptamente logo após a zona de varrido. A arrebentação é quase ausente, podendo eventualmente aumentar o tamanho das ondas, mas a quebra da onda ocorre sempre na zona de varrido. A areia é composta de grãos mais grossos.
Possui, logo após a face da praia, um degrau bem acentuado, chamado de berma, seguido de um declive muito mais acentuado ainda. A menos de um metro da zona de varrido a profundidade é suficiente para encobrir uma pessoa adulta. Na pós-praia os cúspides praiais são bem nítidos. Possuem correntezas de retorno fracas, mas que são acentuadas próximas a costeiras. Os riscos a que ela expõe o banhista são a profundidade, que aumenta abruptamente, e as ondas, que são predominantemente do tipo mergulhante (caixote), que, dependendo de sua potência no dia, pode atingir o banhista com força a arrastá-lo para o fundo, ainda que ele esteja na zona de varrido. São ausentes as valas e os bancos de areia. (Exemplos: praias de Maranduba e Massaguaçu, em Ubatuba, Litoral de São Paulo).

sábado, 17 de novembro de 2012

COMO OBTER BOLSAS DE ESTUDO

REVISTA ISTO É N° Edição:  2245

Ser aluno de instituições de ensino renomadas não está ao alcance apenas de quem tem recursos para bancar as mensalidades

por Fabíola Perez
 

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Estudar em instituições de ensino que são referência em suas áreas é uma meta que requer bom planejamento por parte dos estudantes. Na hora de colocar as despesas na ponta do lápis, porém, os custos elevados fazem com que muitos desistam de levar a ideia adiante. A boa notícia é que é possível reduzir – ou, na maioria dos casos, eliminar – o valor do investimento. Muitas instituições já abriram os processos de inscrição para bolsas de estudo em 2013. No Brasil, o programa Ciência sem Fronteira é um exemplo de iniciativa que pretende levar, até 2015, mais de 100 mil jovens para estudar em países como Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha e Itália. A seguir, descubra como conseguir uma bolsa de estudo.

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Fontes: Universia, Ministério da Educação e Fundação Estudar

QUANTO VALE A INTUIÇÃO?

REVISTA ISTO É N° Edição: 2245


Novos estudos comprovam que o processo intuitivo é muito mais racional do que se imaginava. E que o instinto é uma ótima ferramenta para tomar decisões na vida profissional e pessoal. Saiba como. 


João Loes



VENCENDO COM O INSTINTO
Ouvir e agir de acordo com a intuição já deu ótimos resultados
para pessoas das mais diversas áreas

É só prestar atenção nas grandes livrarias. Há alguns anos, o tema intuição deixou de frequentar apenas as estantes esotéricas e místicas e migrou para os títulos de psicologia, psiquiatria e neurociência. Dezenas de estudos científicos inundaram os escaninhos das mais prestigiosas universidades do mundo para comprovar que o instinto humano não só existe, como pode ser ensinado e aprimorado. “Há vencedores do prêmio Nobel estudando a intuição”, diz Eugene Sadler-Smith, professor de comportamento organizacional na Escola de Administração da Universidade de Surrey, na Inglaterra. Agora, ela também foi adotada no ambiente de trabalho. Empresas já tratam a intuição como característica desejável em entrevistas de emprego, Exércitos a utilizam para treinar soldados e companhias determinam estratégias de negócio com base nela, um processo mais racional do que se imaginava.


SINAIS
É raro, mas a intuição pode vir na forma de sonho. Cibele Felix sonhou
com o fim do relacionamento de 15 anos e a traição do companheiro

Profissionais das áreas de psicologia e neurociência definem intuição como uma habilidade do cérebro de processar informações inconscientemente, para depois apresentar, de forma sucinta, uma nova percepção da realidade. “O processo intuitivo se caracteriza pelo ato de pensar sem fazer esforço”, diz Tilmann Betsch, pesquisador do departamento de psicologia da Universidade de Erfurt, na Alemanha. Mas essa espécie de insight instintivo caminha lado a lado com a experiência, garantem os especialistas. É muito mais fácil, por exemplo, ter uma intuição depois de anos de profissão. A segurança do conhecimento faz brotar com mais facilidade a capacidade intuitiva, dizem.


APOSTA
Romero Rodrigues começou seu negócio na internet aos 21 anos com R$ 100.
Multimilionário aos 35, diz que suas decisões sempre tiveram um componente intuitivo

Presidente-fundador do site de comparação de preços Buscapé, o multimilionário Romero Rodrigues, 35 anos, afirma que sempre prestou muita atenção à sua intuição. Desde quando, aos 21 anos, fundou com três amigos a página da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), investindo R$ 100. Foi com a ajuda dessa percepção aguçada que ele buscou investidores nos primeiros dez anos do site, comprou concorrentes como o Bondfaro, do Rio de Janeiro, e vendeu o Buscapé, em 2009, para o grupo sul-africano Nespers, por R$ 600 milhões. “As vezes em que não dei atenção à minha sensibilidade, me dei mal”, diz o empresário.


EXPERIÊNCIA
Pesquisa da Universidade de Oxford mostrou que médicos que respeitam a própria
intuição são mais eficientes - caso da pediatra Cristiane Rios, que chega a dispensar exames

“Aos poucos a intuição está recebendo o valor que merece no ambiente de trabalho”, diz Eugênio Mussak, diretor de pesquisa da sessão nacional da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH). Para Mussak, essa é uma qualidade que as pessoas ainda não colocam no currículo, mas já perceberam que tem potencial para fazer a diferença no dia a dia. Um estudo feito em 2011 pela Sloane School of Business, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), por exemplo, mostrou que 80% das decisões de posicionamento de marca e análise de mercado em grandes empresas americanas foram feitas com base na intuição de seus presidentes. A tendência foi confirmada em outro trabalho, de 2012, conduzido pela Universidade de Iowa, também dos Estados Unidos. Nele, ficou comprovado que em bancos de investimento corretores recorrem à intuição para decidir se devem ou não investir em uma companhia sobre a qual não há muita informação disponível. Até o Exército americano está debruçado sobre o tema. O Escritório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos criou um programa para estimular a intuição de seus soldados. Nele, foram criadas estratégias para fazer aflorar o instinto, por meio, inclusive, de simulações de batalhas virtuais. “Ela não só é importante, como em algumas situações acaba sendo o único recurso disponível na hora de tomar uma decisão”, diz David G. Myers, professor de psicologia da Hope College, nos Estados Unidos. “Ignorá-la é abrir mão de um poderoso recurso.”


ATENÇÃO
Gerente operacional de uma rede de franquias, Fabiana Cordeiro
usa seu poder intuitivo para selecionar candidatos franqueados

Carlos Fernando Siqueira Castro, sócio e fundador da Siqueira Castro Advogados, diz que sempre deu ouvidos à sua intuição, principalmente no ambiente de trabalho. Admirador de figuras como Ayrton Senna e Steve Jobs, notórios por sempre fazerem uso de seu instinto (leia quadro na página 73), ele fala como um verdadeiro entendido no assunto. “A intuição tem duas etapas”, afirma. “A primeira é o instinto em si, que muitas vezes se manifesta apontando caminhos diametralmente opostos aos que a razão e a análise sugerem.” A segunda é a coragem de agir de acordo com esse sentimento. “Essa é a parte mais difícil.” E o advogado conhece bem essa dificuldade. Foram muitos os momentos de ruptura na Siqueira Castro capitaneados por ele e questionados por muitos de sua equipe. Um deles foi a decisão de investir na federalização da rede, iniciativa pouco usual entre os escritórios de advocacia do País, dados os riscos e o volume de investimentos requeridos para marcar presença em todos os Estados. Ou, ainda, a expansão para mercados estrangeiros pouco tradicionais, como Europa e África, além da mudança da sede, originalmente no Rio de Janeiro, para São Paulo. “Entendo que são decisões que tomo com segurança por causa da minha experiência”, diz Siqueira Castro. “Mas essa segurança chega a mim quase sempre pela intuição.”


SATISFAÇÃO
Elaine Ishibashi seguiu a intuição e trocou uma bem-sucedida
carreira no mercado corporativo pelo empreendedorismo

É possível desenvolver a habilidade de agir por instinto. E a demanda por gente capaz de fazer aflorar essa capacidade, principalmente no ambiente de trabalho, vem aumentando. “Vimos o interesse pela intuição explodir nos nossos grupos”, diz Daniel Delarossa, sócio-fundador do Zymi Group Brasil, dedicado à formação de empreendedores, líderes e gestores empresariais por meio de coaching. Nas atividades que aplicava, Delarossa tinha pequenos capítulos dedicados à intuição no âmbito profissional e via brilhar os olhos dos empresários quando o assunto surgia. “Resolvemos, então, criar um módulo inteiro só de intuição no ambiente de trabalho”, diz Delarossa (leia quadro abaixo com orientações dele e de outros especialistas para você desenvolver sua intuição). O primeiro grupo se reúne este mês em São Paulo. Em sessão única com oito horas de duração, ele já conta com mais de 40 inscritos e, com o tempo, deve ser oferecido em outras capitais brasileiras como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Recife. “Também queremos levar o curso de intuição empresarial para dentro das empresas”, afirma Delarossa.


OPORTUNIDADE
O advogado Carlos Fernando Siqueira Castro costuma associar instinto
a coragem. Assim, tomou decisões ousadas como empresário

Na “Toca do Biscoito”, uma franqueadora carioca de lojas de doces, nunca foi ministrado um curso de desenvolvimento de intuição, mas Fabiana Cordeiro, gerente de expansão da marca, sempre se valeu dela. Quando recebe candidatos a novos franqueados, Fabiana precisa fazer uma avaliação rápida do perfil da pessoa que pretende abrir uma loja. E depois de mais de 500 avaliações, ela admite ter alguma sensibilidade. Certa vez, uma mulher bem arrumada e articulada apareceu na empresa querendo abrir uma filial. Rigorosa, a candidata anotava tudo, parecia entender do negócio e se mostrava excepcionalmente eficiente. “Tudo sugeria que ela seria uma boa franqueada, mas alguma coisa não me parecia certa”, afirma a gerente. O processo continuou sem sobressaltos até que um dia a tal candidata enviou um e-mail a seu advogado e, por engano, copiou Fabiana. Nele estava detalhado um maquiavélico plano. A moça queria abrir a loja para logo depois processar a franqueadora, numa espécie de golpe para recuperar o dinheiro investido e ainda receber alguma indenização. “Sabia que tinha alguma coisa errada”, diz Fabiana. “Se tivesse respeitado minha intuição, teria economizado tempo.”



Se no ambiente corporativo a intuição já ganha espaço, na medicina ela ainda é vista com ressalvas. Mas uma pesquisa conduzida pela Universidade de Oxford, publicada em setembro, começa a mudar essa escrita. Nela, 3.890 casos de atendimento pediátrico com crianças de 0 a 16 anos de idade foram esmiuçados e ficou evidente, pelo levantamento, que nas consultas em que os profissionais respeitaram a própria intuição, os tratamentos foram mais eficientes. “O treinamento deve deixar explícito que as suspeitas e os sentimentos inexplicáveis dos médicos são uma importante ferramenta de diagnóstico”, afirmava o texto do trabalho. A pediatra paulistana Cristiane Rios, 33 anos, sabe disso. Com dez anos de prática e seis de consultório, ela desenvolveu a habilidade de ler pacientes e seus pais aflitos logo que eles chegam para uma consulta. “Não é sexto sentido, é experiência que parece que se condensa na minha intuição”, diz ela, que chega a dispensar exames com base no seu instinto.



Apesar de os estudos se voltarem mais para o âmbito profissional, é sabido que a vida pessoal é terreno fértil para a exploração do instinto. Os lampejos intuitivos da professora de dança paulistana Cibele Felix, de 33 anos, por exemplo, a acompanham desde a infância e, recentemente, têm se apresentado com mais clareza e objetividade em seus sonhos. Foi enquanto dormia que Cibele viu o fim de um relacionamento de mais de 15 anos. “Não tinha nada de errado acontecendo entre a gente, tudo parecia bem, mas vivia tendo sonhos sobre o fim do relacionamento”, diz. Neles, o companheiro abandonava Cibele para viajar. Ela acordava aflita, com o coração apertado e desconfiada. “Minha intuição não costuma falhar”, diz.

Segundo especialistas ouvidos por ISTOÉ, não é comum sonhos trazerem manifestações intuitivas tão completas e diretas quanto as de Cibele. Em casos de fim de namoro, por exemplo, a intuição, principalmente em sonho, costuma vir na forma de uma mensagem mais cifrada, sugerindo um desconforto genérico com um homem que não precisa necessariamente ser o companheiro. “Em alguns casos, porém, acontece de a mensagem vir completa sim”, diz Liliana Wahba, professora-doutora de psicologia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e analista junguiana, escola de psicanálise que dá especial atenção aos sonhos. “O que ela viu enquanto dormia traduziu, de forma objetiva, o que ela já vinha percebendo inconscientemente, mas não conseguia articular”, afirma Liliana. Os 15 anos de convivência deram a Cibele uma sensibilidade maior às mudanças do companheiro, mesmo quando nem ela percebia, de forma consciente, que algo nele havia mudado. Cerca de duas semanas depois do sonho, o relacionamento de Cibele acabou e ela chegou a antever, em outro sonho, quem era a nova namorada de seu antigo amor. “Às vezes essas histórias até me assustam”, diz ela.



Não deveriam. “A intuição não é mística, esotérica nem religiosa”, afirma a psicóloga Inês Cozzo. “Ela é simplesmente mais uma fonte de informação”, diz. Mas como não se assustar quando a intuição surge de forma cristalina, sugerindo mudanças que têm impacto tanto na vida profissional quanto na pessoal? Com a paulistana Elaine Ishibashi, 37 anos, foi assim. Profissional de marketing bem-sucedida, com passagens por grandes multinacionais, Elaine tinha tudo para seguir carreira. Qual não foi sua surpresa quando se viu impelida a largar tudo e abrir um negócio. “Passei anos reprimindo a intuição em nome da análise, dos relatórios de performance e das medições que o mundo corporativo exigia de mim”, diz Elaine. “Mas tomei coragem e resolvi dar ouvido à minha intuição.” A decisão teve impactos para além da vida profissional. Hoje Elaine vive com renda inferior à que tinha quando trabalhava com marketing e tem de conviver com os altos e baixos do empreendedorismo. “Mas estou mais feliz do que nunca”, diz ela, que espera ver seu negócio de impressão de fotos digitais deslanchar. Sua intuição diz que vai dar certo.

Fotos: Rogério Cassimiro; João Castellano/Ag. Istoé; Masao Goto Filho e João Castellano/Ag. IstoÉ - DIOGO MOREIRA/FRAME/AE; Fran Monks; Jeff Chiu/AP Photo; Jean-Paul Pelissier/Reuters

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A PROTEÇÃO DO AUTOR

09 de novembro de 2012 | 2h 07

OPINIÃO O Estado de S.Paulo

Prestes a ser votado pela Câmara, o projeto do Marco Civil da Internet ficará incompleto se não inserir, entre seus princípios, a proteção do direito autoral de criadores e produtores de conteúdos postados na rede mundial de computadores. O tema foi debatido na Academia Brasileira de Letras (ABL) por compositores, escritores e representantes de sociedades detentoras de direitos autorais, que defenderam a necessidade de inclusão desse princípio no projeto. No entanto, indiferente à necessidade de proteção imediata dos direitos dos autores, o relator da matéria, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), anunciou que retirará qualquer menção ao tema no substitutivo que elaborou.

Enviado pelo governo ao Congresso em agosto do ano passado, o projeto destina-se a suprir a lacuna decorrente da inexistência, até agora, de uma lei específica para o ambiente cibernético "que garanta direitos fundamentais e promova o desenvolvimento econômico e cultural", como justificou na época o Executivo.

Entre os princípios que devem balizar e disciplinar o uso da internet, o projeto original define a garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento; a proteção da privacidade; a proteção aos dados pessoais; e a preservação e garantia da neutralidade da rede. Mas não protege os direitos autorais.

Participante do debate "Criadores em defesa de seus direitos autorais", a presidente da ABL, Ana Maria Machado, reafirmou a "necessidade fundamental de respeito ao direito de remuneração do autor", pois o escritor "não pode passar a ser a única categoria de quem se espera que exerça sua profissão sem receber pagamento".

Foi esse o tom empregado por outros participantes do debate, que pediram ao relator do projeto na comissão especial criada pela Câmara para examinar o texto a inclusão do direito autoral.

Em relatório que concluiu há pouco, e que está disponível em seu site, Molon disse que o substitutivo por ele elaborado - e que altera apenas alguns pontos do projeto enviado pelo governo - trata dos direitos e garantias do cidadão na rede e regulamenta "aspectos primordiais" para a responsabilização dos intermediários e proteção dos direitos dos cidadãos. "Não tratamos de crimes eletrônicos, de questões relacionadas ao direito autoral ou de regulações específicas do setor de telecomunicações", afirmou o relator, pois esses são temas que, a seu ver, devem ser tratados em projetos específicos.

Após a realização do debate na ABL, no entanto, Molon admitiu que ainda estava em fase de conclusão do texto final do projeto e que levaria em conta a liberdade de expressão e as preocupações com o direito à honra e o direito autoral. Esperava-se que incluísse essas questões num novo relatório, elaborado com base nas últimas negociações. Mas, no que se refere à proteção do direito do autor, Molon deixou o tema para o Executivo, que promete apresentar um projeto mais amplo nos próximos meses.

Embora tenha sido discutido amplamente antes de seu envio ao Congresso e, depois, em várias reuniões na Câmara com especialistas de diferentes áreas ligadas à comunicação pela rede de computadores, o projeto contém pontos que ainda causam polêmica - e não foram alterados pelo relator.

O projeto prevê, por exemplo, que a retirada da rede de conteúdo publicado irregularmente somente poderá ser feita "após ordem judicial específica". Mas os participantes do debate na ABL, como outros interessados no assunto, defendem a manutenção do rito atualmente empregado, e que tem funcionado de maneira adequada, que é a retirada do conteúdo irregular após notificação extrajudicial. Trata-se de um processo mais simples, mais barato, mais rápido e que evita o maior congestionamento da Justiça.

Quanto à garantia da neutralidade da rede, é um ponto que precisa ser inteiramente preservado no projeto, para impedir tratamentos discriminatórios. O texto estabelece que o responsável pela transmissão deve tratar igualmente quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem ou destino.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

CULINÁRIA: FRANGO XADREZ

HOJE EM DIA, 29/10/2012 às 11h53:

Edu Guedes ensina receita rápida de frango xadrez

PREPARANDO UM CHURRASCO


R7 - 01/11/2012 às 12h55:

Hoje em Dia dá dicas de como preparar um churrasco


O churrasqueiro Lázaro deu dicas práticas de quantidade de carvão, sal, corte de carnes e espetos. Assista!





quinta-feira, 1 de novembro de 2012

APELLIDO BENGOCHEA

http://www.heraldicapellido.com

Historia y heráldica del apellido Bengochea.

Coat of arms and heraldry of family name Bengochea.


Genealogia del apellido Bengochea, origen del apellido Bengochea, escudo del apellido Bengochea, procedencia del apellido Bengochea.

Bengochea es un apellido del que sabemos que existe información de su heráldica, de su historia y de su genealogía.

Y aquí ponemos a disposición de los estudiosos del apellido Bengochea una importante información bibliográfica que recoge su heráldica y genealogía, que son un inicio de cara al estudio de este apellido.

El apellido Bengochea tiene escudo heráldico o blasón español, certificado por el Cronista y Decano Rey de Armas Don Vicente de Cadenas y Vicent.

Personas con el apellido Bengochea probaron su hidalguía en la Real Chancillería de Valladolid, según consta en los archivos de esta institución.

Se sabe que los Bengochea tienen o tuvieron radicación, entre otros lugares, en:
* País Vasco y/o Navarra.


Bibliografía que recoge la historia y el escudo del apellido Bengochea:

* Repertorio de Blasones de la Comunidad Hispánica, del Cronista y Decano Rey de Armas Don Vicente de Cadenas y Vicent.
* El Solar Vasco Navarro, de los hermanos Arturo y Alberto García Carraffa.


Ponemos a su disposición la heráldica, el escudo del apellido Bengochea en diversas formas, son productos del prestigioso Gabinete Heráldico. Las imágenes que aquí figuran son ejemplos y ninguna pertenece al escudo del apellido Bengochea:











El apellido Bengochea aparece recogido por el Cronista y Decano Rey de Armas, Don Vicente de Cadenas y Vicent, en su "Repertorio de Blasones de la Comunidad Hispánica", eso significa que el linaje Bengochea tiene armas oficiales certificadas por Rey de Armas. Dicho Repertorio de Blasones de la Comunidad Hispánica es la mayor obra de heráldica española, donde aparecen los apellidos con su heráldica como el apellido Bengochea ordenados alfabéticamente, con sus escudos. En dicha obra se han incluido el contenido de muchos manuscritos de la Biblioteca Nacional de Madrid y correspondientes a Minutarios de Reyes de Armas y recoge apellidos que como Bengochea son españoles o muy vinculados por unas u otras razones a España, por lo que los del apellido Bengochea están en esta tesitura. También se suman millares de escudos heráldicos y heráldica procedentes de varias Secciones del Archivo Histórico Nacional, así como de la Real Chancillería de Valladolid, Salas de los Hijodalgos y de Vizcaya, etc. En resumen, los del apellido Bengochea han realizado alguna prueba de nobleza o hidalguía.

El que el apellido Bengochea se encuentre en "El Solar Vasco Navarro" de los hermanos García Carraffa significa que los Bengochea son de origen vasco, navarro, o de otros lugares pero asentados en el País Vasco y/o Navarra. Los apellidos vascos se fueron formando tomando en cuenta los nombres de los lugares, y los personales variaban en cada generación e inclusive entre hermanos. Se tenía como costumbre tomar el nombre del solar para demostrar la posesión sobre el mismo. La denominación de las plantas, ríos, montes, bosques, peñas, campos les servían de inspiración. Se pueden distinguir términos, como el significado de los colores o piezas que integran los escudos, tener la información histórica nobiliaria del apellido Bengochea, conocer los pleitos de hidalguía de los Bengochea, ingresos a órdenes militares, saber sobre los títulos nobiliarios que puedan tener los del apellido Bengochea, oficios honoríficos o cargos públicos de los Bengochea.

* El apellido Bengochea figura en la lista de apellidos de Gabinete Heráldico por lo que su historia completa y escudo o escudos heráldicos pueden ser conocidos en su página web: http://www.heraldico.com

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CANCELAMENTOS E BLOQUEIOS NO FACEBOOK

ZERO HORA DIGITAL 31/10/2012

Dois dos comportamentos mais irritantes da maior rede social do mundo podem ser resolvidos com ferramentas criadas pelo próprio Facebook.



    RODEIO INTERNACIONAL DE LAGOA VERMELHA




    No último dia 19 de outubro, quando do lançamento do Rodeio Internacional e Festa Nacional do Churrasco de Lagoa Vermelha, na sede social do CTG Alexandre Pato, ilustres personalidades do meio tradicionalista do Rio Grande do Sul estiveram presentes.

    Entre os destaques, patrão do CTG Porteira do Rio Grande de Vacaria, Neuri de Lima Foturna, que esteve acompanhado pela patroa Andreia Padilha e pelo declamador e tradicionalista, Nego Jorge.

    Na oportunidade, o patrão José Aldoir Luz Costa e Élio Moreira de Souza agradeceram a presença dos visitantes, divulgando a festa que acontece de 23 a 27 de janeiro de 2013, no Parque de Rodeios Ítalo Nunes Mondadori.


    Lagoa Vermelha anuncia oficialmente sua Festa Nacional do Churrasco e Rodeio Internacional

    Nesta sexta-feira, 19 de outubro, o CTG Alexandre Pato, com apoio da Câmara de Vereadores e Prefeitura Municipal de Lagoa Vermelha, realizou o lançamento oficial da XVI Festa Nacional do Churrasco, II Rodeio Internacional, XXI Rodeio Crioulo Nacional, VI Mostra de Fotografias, Doces e Comida Campeira.

    O evento estará sendo realizado de 23 a 27 de janeiro, no Parque de Rodeios Ítalo Nunes Mondadori e terá inúmeras atrações, além das provas artísticas e campeiras.

    O patrão José Aldoir Luz Costa, na ocasião, saudou os presentes. Destacou o patrão que a organização está imbuída em formatar um evento que atenda o anseio e a demanda de cada um que conhece e tem expectativa em relação a festa. Mencionou o esforço da patronagem, que vem trabalhando incansavelmente para que o sucesso seja obtido. José Aldoir agradeceu ao Poder Público, através do prefeito de Lagoa Vermelha Getulio Cerioli, que "vem proporcionando incondicional apoio moral e financeiro para o desenvolvimento do Rodeio". Lembrou, da mesma forma, a participação da Câmara de Vereadores, liderada pelo presidente Rosalino Etevaldo Vieira.

    No lançamento do Rodeio houve manifestações do vereador Antonio Favaro, representando a Câmara de Vereadores e o secretário da Fazenda, Valdir Luiz Scalabrin, que representou o prefeito Getulio Cerioli.
    Várias entidades tradicionalistas estiveram, na ocasião, participando do jantar de lançamento, além da imprensa e convidados especiais.
    Mais informações sobre o Rodeio Internacional e Festa Nacional do Churrasco você confere no site

    www.ctgalexandrepato.com.br.


    quinta-feira, 25 de outubro de 2012

    ONDE FICA O ALEGRETE!

    O verdadeiro HIT do verão chegou!

    Confira a versão bem humorada que o Guri de Uruguaiana fez do sucesso mundial coreano "Psy Gangnam Style". O Canto Alegretense nunca mais será o mesmo!

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    quarta-feira, 24 de outubro de 2012

    GATO-MOURISCO É FLAGRADO EM VIAMÃO

    ZERO HORA 23/10/2012 | 22h43

    Registro raro . Gato selvagem é flagrado na fazenda Quinta da Estância, em Viamão

    Normalmente encontrado sozinho na mata, o gato-mourisco é bastante ativo, possui grande habilidade para subir em árvores e é bom nadador




    Projeto de pesquisa espalha "armadilhas fotográficas" nos troncos de árvores para captar imagens dos animais Foto: Ismael Brack / Divulgação

    Classificado como espécie vulnerável no Rio Grande do Sul, um gato-mourisco foi flagrado nas matas preservadas da Quinta da Estância, em Viamão, na semana passada. Para conseguir registrar os animais silvestres da fazenda de turismo rural pedagógico, localizada na Região Metropolitana, foram espalhadas armadilhas fotográficas. O registro foi feito pelo pesquisador Ismael Brack.

    Por possuir uma camuflagem natural, é difícil visualizar o gato conhecido como jaguarundi nas áreas de mata. O felino selvagem de porte médio, encontrado entre o sul do Texas, nos Estados Unidos, e a América do Sul, não está na lista de animais em extinção. No entanto, como seu habbitat está sendo destruído, está classificado no Rio Grande do Sul como "vulnerável" no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção.

    Normalmente encontrado sozinho na mata, o gato-mourisco é bastante ativo, possui grande habilidade para subir em árvores e é bom nadador. Tem o hábito de viver em bordas de banhados, beira de rios ou de lagos, sendo também encontrado em lugares secos com vegetação aberta.

    Realizado desde agosto, o projeto de pesquisa já identificou também o graxaim do mato, tatu galinha e o gambá de orelha branca. As armadilhas fotográficas são fixadas nos troncos de árvores dentro das matas da Quinta da Estância, através de um sensor de presença instalado na máquina fotográfica digital.

    quinta-feira, 27 de setembro de 2012

    DEFININDO DECLÍNIO ORGANIZACIONAL



     Alexandre Pavan Torres, Universidade Federal de Santa Catarina
    Emilio Araújo Menezes, Universidade Federal de Santa Catarina
    Fernando A. Ribeiro Serra, UNISUL Business School
    Manuel Portugal Ferreira, Instituto Politécnico de Leiria


    Não dispomos de um conceito exato e taxativo sobre o que significa declínio na literatura acadêmica (KIMBERLY, 1976; CAMERON; WHETEN, 1983). Os trabalhos sobre declínio se desenvolveram usando a mesma base conceptual que os estudos que visam explicar o sucesso. Por exemplo, os estudos sobre a inter-dependência entre a organização e seu ambiente externo (LAWRENCE; LORSCH, 1967; MEYER, 1978; ALDRICH, 1979), os estudos focados na dependência de recursos (PFEFFER; SALACIK, 1978) e mesmo na detenção de recursos estratégicos superiores (BARNEY, 1986,1991). 
    Outras contribuições vieram de trabalhos relacionados à incerteza (SIMON, 1962; THOMPSON, 1967; COHEN; MARCH, 1972) e da gestão de crise (SMART; VERTINSKY, 1977; STARBUCK, GREVE; HEDBERG, 1978; MILBURN; SCHULER; WATMAN, 1983). Alguns autores consideram mesmo que o declínio é algo de inevitável, dado que as empresas seguem um ciclo de vida mais ou menos determinístico que, eventualmente, conduzirá à morte das organizações. Mintzberg (1984), por exemplo, argumentou que as organizações atingem um ponto máximo e, depois, começam a declinar.

    O declínio parece estar relacionado com a capacidade competitiva. A competitividade, segundo Ferraz, Kupfer e Haguenauer (1996, p. 3), pode ser definida como "a capacidade da empresa formular e implementar estratégias concorrenciais, que lhe permitam ampliar ou conservar, de forma duradoura, uma posição sustentável no mercado". Assim, os estudos de competitividade têm relação com o declínio e foi a perda de capacidade competitiva da indústria norte-americana de transformação, principalmente face à indústria japonesa, na década de 1980, que terá impulsionado os estudos sobre o tema (POSSAS, 1999).

    No Brasil, a partir da década de 1990, com a abertura da economia brasileira ao exterior, as empresas e setores passaram a estar propensos a sofrerem os mesmos efeitos – face à incapacidade competitiva as empresas são gradualmente expelidas do mercado.

    O declínio tem, ainda, sido relacionado a fatores como a dimensão da organização, a perda de quota de mercado, redução de ativos, diminuição dos lucros, queda na cotação das ações, redução da dimensão da empresa (ver, por exemplo. GREENHALGH, 1982, 1983). No entanto, na sua maioria, estas serão conseqüências do declínio e não fatores ex ante que conduziriam previsivelmente ao declínio. Outros autores argumentam que o declínio se relaciona à retração de mercado e à incapacidade da empresa reagir a mutações na demanda (MILLER; FRIESEN, 1984, CAMERON et al., 1987; WEITZEL; JONSSON, 1989; CASTROGIOVANNI, 1991). Wheten (1980, p. 577) em artigo precursor sobre o assunto, afirma que “o declínio organizacional, embora uma importante e fundamental preocupação das organizações tem recebido pouca atenção da pesquisa”.

    Cameron, Sutton e Wheten (1988) argumentam que cerca de três quartos da literatura acadêmica em declínio organizacional apareceu após 1978. A partir de então, a compreensão do declínio e do sucesso das organizações tem sido um tema central na pesquisa acadêmica internacional em administração (FLECK, 2004), mas não, pelo menos de forma tão clara, no Brasil.

    A seguir, na tabela 1, sistematizamos algumas definições de declínio, de trabalhos fundamentais publicados a partir da década de 1980.

    Tabela 1. Definições de declínio organizacional

    Autor - Definição ou sentido -  Observação

    Grenhalgh (1983, p.232)
    Definição - “O declínio ocorre quando a organização não consegue manter a capacidade de adaptação em
    resposta a um ambiente estável, ou quando não consegue alargar ou aumentar o seu domínio sobre um nicho de mercado onde enfrenta gradualmente maior competição”.
    Observação - Declínio, neste caso está definido como o oposto a adaptação. Os ambientes, em geral, não são estáveis e o conceito estático é limitado.

    Levy (1986)
    Definição - Define declínio organizacional como falta de consciência das ameaças ambientais, das fraquezas organizacionais e não estabelecer ações corretivas nestas condições.
    Observação - A definição acrescenta a falta de atenção às ameaças ambientais e falta de ação.

    Weitzel e Jonsson (1989, p. 94)
    Definição - “As organizações entram no estado de declínio quando deixam de antecipar, reconhecer, prevenir, neutralizar ou adaptar às pressões externas ou internas que ameaçam a sobrevivência de longo prazo da organização”.
    Observação - Os autores incorporam às definições anteriores a diferença entre declínio e períodos de consolidação e das demais respostas organizacionais às demandas por produtos e serviços.

    Rozanski (1994)
    Definição - Declínio é uma condição na qual acontece um decréscimo substancial e absoluto da base de recursos da organização.
    Observação - Nesta definição a perda de recursos é que indica o declínio.


    Um aspecto comum em relação aos diversos autores que procuraram definir declínio, é que este parece acontecer ao longo de um dado período de tempo. Whetten (1980), por exemplo, classifica o declínio segundo dois tipos de situações: a estagnação, que é mais provável ocorrer em organizações passivas e pouco flexíveis; e a redução, na qual existe perda de quota de mercado e decréscimo de competitividade. Outros autores, seguindo Whetten (1980), também enfatizaram os períodos de estagnação ou declínio (GREENHALGH,1983; CAMERON; ZAMMUTO, 1984). Pandit (2000) argumenta que a falha das organizações tem sido definida como um ‘declínio ameaçador da existência’ no desempenho. Entretanto, este declínio pode ser abrupto ou gradual, podendo ser precipitado por atos internos ou pela inatividade, assim como por eventos externos e fatores ambientais (WALSHE et al., 2004).

    FONTE: WORKING PAPER Nº 26/2008, September 2008 - PARTE DO TRABALHO,O declínio das grandes empresas brasileiras

    segunda-feira, 3 de setembro de 2012

    RECEITA DA DONA CASSILDA


    Dona Cassilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.

    E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução..

    Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.

    Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

    Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

    - Ah, eu adoro essas cortinas....

    - Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...

    - Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem. Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

    - Simples assim?

    - Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.
    Calmamente ela continuou:

    - Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica..

    Depois me pediu para anotar:

    Como manter-se jovem:

    1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.

    2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

    3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

    4. Aprecie mais as pequenas coisas

    5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!

    6. Quando as lágrimas aparecerem. Aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.

    7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refugio.

    8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a.. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

    9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa

    10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.

    domingo, 26 de agosto de 2012

    CARREIRA PÚBLICA OU PRIVADA?

     
    ZERO HORA 26 de agosto de 2012 | N° 17173

    Quais as características principais de cada um dos setores e o que o profissional deve avaliar antes de escolher

    MARIA AMÉLIA VARGAS

    Estabilidade e segurança financeira ou o desafio diário em busca do sucesso profissional? As diferenças entre a carreira pública e a privada começam na forma de seleção e se estendem às rotinas de trabalho. Antes de decidir qual caminho seguir, entretanto, é necessário avaliar prós e contras, além de analisar qual das duas opções se adapta melhor a sua personalidade.

    Pessoas com perfil muito arrojado, proativo e competitivo correm risco de se frustrar no serviço estatal, adverte Lilian Dulce Gerhardt, supervisora de Recursos Humanos da Metta Capital Humano.

    – Há profissionais que são extremamente criativos e voltados aos resultados. Colocá-los em uma atividade rotineira e sem possibilidades de crescimento vai deixá-lo desmotivado – analisa Lilian.

    As possibilidades de crescimento são mais rápidas no setor privado. Em contrapartida, o risco de ser substituído também aumenta. Para quem quer segurança, o trabalho público oferece a possibilidade de conquistar a garantia do emprego até a aposentadoria a quem for aprovado em concurso. O plano de carreira para esse funcionário, quando há, tem ritmo mais lento. Em compensação, os salários iniciais costumam ser mais atrativos e a seleção, de modo geral, é mais democrática: aceita homem ou mulher, iniciante ou experiente, jovem ou mais velho, desde que seja aprovado. Para se dar bem nessa área, é necessário ser uma pessoa resiliente e capaz de lidar bem com as questões hierárquicas:

    – O profissional não vai chegar ao concurso dos sonhos em um período curto. Mesmo depois de assumir, precisará de constância de propósito para se destacar e provar que merece conquistar gratificações – destaca Liliane Carrier Sarturi, gerente regional da rede de cursos LFG-RS.

    Independentemente do setor escolhido, as carreiras têm em comum a competitividade como motivação. Seja para superar um concorrente acertando mais questões em uma prova, seja provando que merece aquela promoção. Além disso, tanto a iniciativa privada quanto a pública necessitam de profissionais atualizados para desempenhar suas funções.

    – Há características bem significativas que diferenciam cada uma dessas carreiras. Mas não se pode generalizar, pois existem trabalhos privados bastante burocráticos e atividades públicas muito movimentadas. O importante é que o bom profissional vai se destacar onde quer que esteja atuando – diz a psicóloga Simoni Missel, diretora da Missel Capacitação Empresarial e consultora de carreira.

    Concurso ou Carreira privada

    Empresa privada e setor público têm, cada um, suas peculiaridades em relação ao trabalho. As diferenças começam na forma de seleção e se estendem às rotinas de cada atividade. O candidato deve saber o que deseja: estabilidade e segurança financeira ou crescimento profissional mais rápido? Por isso, é importante avaliar os prós e os contras de cada setor, analisando o que melhor se adapta a sua personalidade.


    segunda-feira, 13 de agosto de 2012

    UM BOM CHURRASCO

    G1 09/07/2012 11h51

    Saiba como temperar a carne e veja dicas para fazer um bom churrasco

    Especialistas explicam os benefícios desse alimento para a sua saúde. Calcula-se que, para uma refeição, a pessoa deve comer 400 g de carne.

    Do G1, em São Paulo


    Todo mundo adora um bom churrasco. Mas como preparar a carne de maneira saudável? O Bem Estar desta segunda-feira (9) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Cynthia Antonaccio para explicar os benefícios desse alimento para o organismo.

    Apesar do alto teor de gorduras saturadas, as carnes são boas fontes de proteína, necessárias para o crescimento e manutenção do corpo humano. São também fontes importantes de ferro e vitamina B12, que participa da formação das células vermelhas do sangue. Sua deficiência causa, por exemplo, anemia e até mesmo danos neurológicos.

    A nutricionista Cynthia Antonaccio recomenda não comer churrasco frequentemente e balancear a refeição com saladas e outros acompanhamentos mais saudáveis.

    Mas é preciso cuidado na hora de preparar. Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atuí, os defumados e churrascos são impregnados pelo alcatrão, substância proveniente da fumaça do carvão, a mesmo encontrada na fumaça do cigarro, e que pode causar câncer.

    Arte Bem Estar Carne (Foto: Arte/G1)


    Peixes são também boas fontes de cálcio. Outro nutriente vital, o zinco, é necessário para o crescimento e desenvolvimento dos músculos e está disponível nos alimentos de origem animal.

    Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, quando a carne entra no estômago, parte da proteína é dissolvida pelas enzimas. O pâncreas produz uma enzima chamada protease, que transforma a proteína em aminoácidos.

    As carnes bovinas, de aves e de peixes têm cerca de 20% de proteína. Em geral, as proteínas de origem animal (carne, frango, peixe, leite e ovos) têm digestibilidade ao redor de 90 a 95%. A aplicação do calor aumenta a capacidade digestiva.
    No caso da carne, o calor faz proteínas musculares coagularem e facilita a ação de enzimas digestivas.
    As gorduras hidrolisadas também são dissolvidas pelo calor, o que também favorece a digestão.

    Um estudo revelou que os homens, principalmente os mais jovens, não costumam tirar a pele do frango ou a gordura da carne vermelha antes de comê-las. Eles consomem quase duas vezes mais (45,9%) carne com excesso de gordura do que as mulheres (24,9%).
    A dica principal de saúde na hora de consumir carne é optar mais pelo frango, peixe ou carnes com baixo teor de gordura. É importante também retirar as gorduras aparentes e a pele do frango.

    As melhores opções são o patinho, o colchão mole e o filé mignon, que são menos gordurosos.
    Entre as piores, está o cupim, que é retirado da parte mais gordurosa do boi. Salsicha, lingüiça e presuntos têm muita gordura e sal e devem ser consumidos moderadamente.

     
    Dicas para preparar o churrasco

    O churrasqueiro Istvan Wessel recomenda acender a churrasqueira 2 horas antes de servir a comida e, para acender, as melhores opções são os tabletes de álcool em gel ou o próprio álcool gel porque o álcool líquido pega fogo muito rápido e pode ser perigoso.

    Segundo o churrasqueiro, o churrasco bom só tem três pontos: a carne mal passada, ao ponto e bem passada. Calcula-se que, para uma farta refeição, cada pessoa deve comer 400 gramas de carne.

    Em relação ao tempero, o sal grosso é melhor para salgar a carne porque não se prende muito à carne, fica mais na superfície do alimento, e a pessoa acaba ingerindo menos sal. 

    Wessel afirmou que é necessário bater o sal para não salgar demais. Não existe quantidade ideal de sal grosso para colocar na carne porque a carne não adere o sal e, depois de pronta, o excesso é eliminado.
    Outra opção é o alho, alimento que ajuda no combate ao vírus da gripe e também impede a formação de placas de colesterol no organismo.


    Para aproveitar todas essas propriedades, o ideal é que o alho seja consumido o mais fresco possível. Ou seja, sem cozimento ou alta temperatura. O alho frito é o que menos preserva as propriedades.
    Em relação à gordura, a carne de churrasco deve ter, mas isso não significa que as pessoas têm de comer. A lingüiça é a opção com mais gordura, mas tem menos colesterol que a picanha, a alcatra, o cupim e a coxa de frango com pele. A picanha é a que tem mais ferro.

    propriedades das carnes (100 gramas)
      Valor calórico Gordura saturada Gordura insaturada Colesterol Ferro
    Peito de frango sem pele grelhado 165 kcal 1,01 g Mono: 1,24 g
    Poli: 0,77 g
    Gorduras totais: 3,02 g
    85 mg 1,04 mg
    Coxa de frango sem pele cozida ou assada 191 kcal 2,29 g Mono: 3, 05 g
    Poli: 1,97 g
    Gorduras totais: 7,31 g
    94 mg 1,31 mg
    Peito de frango com pele assado ou grelhado 197 kcal 2,19 g Mono: 3,03 g
    Poli: 1,66 g
    Gorduras totais: 6,88 g
    84 mg 1,07 mg
    Coxa de frango com pele 216 kcal 3,05 g Mono: 4,25 g
    Poli: 2,5 g
    Gorduras totais: 9,8 g
    91 mg 1,33 mg
    Filé mignon grelhado sem gordura 220 kcal 4,33 g Mono: 4,48 g
    Poli: 0,52 g
    Gorduras totais: 9,33 g
    83 mg 3,69 mg
    Picanha grelhada sem faixa de gordura
     
    248 kcal 4,32 g Mono: 4,72 g
    Poli: 0,47 g
    Gorduras totais: 9,51 g
    90 mg 3,12 mg
    Alcatra 185 kcal 2,41 g Mono: 2,74 g
    Poli: 0,28 g
    Gorduras totais: 5,43 g
    81 mg 2,94 mg
    Costela de boi grelhada 224 kcal 5,28 g Mono: 5,23 g
    Poli: 0,49 g
    Gorduras totais: 11 g
    76 mg 2,57 mg
    Cupim assado
     
    330 kcal 6,45 g Mono: 4,33 g
    Poli: 0,23 g
    Gorduras totais: 11 g
    91 mg 2,7 mg
    Línguiça suína grelhada
     
    396 kcal 12,96 g Mono: 17,18 g
    Poli: 3,9 g
    Gorduras totais: 34 g
    71 mg 1,13 m
    Para preparar cada um dessas carnes, o churrasqueiro também deu dicas. A picanha tem que ser assada inteira. Já a fraldinha tem que limpar bem a gordura.

    A lingüiça precisa de atenção porque resseca muito fácil. A maminha deve ser cortada na transversal para assar bem. E, por fim, o cupim, deve passar primeiro pela panela de pressão para depois ir para a churrasqueira.

    O programa mostrou também como é feito o churrasco no Rio Grande do Sul, no espeto. A carne conversa o "suco" enquanto gira no espeto e, depois de pronta, deve ser "batida" para eliminar o excesso de sal. Para fazer em casa, é importante acompanhar a carne para virá-la enquanto ela for tostando.
    No site do Bem Estar, a maioria dos internautas respondeu que prefere comer carne no ponto. Veja o resultado:

    Enquete carne (Foto: G1)