sábado, 23 de março de 2013

BLOGUEIRO LANÇA LIVRO DE FANTASIA


‘O espadachim de carvão’: blogueiro carioca lança livro de fantasia

Obra é mais um exemplo do avanço da literatura fantástica no Brasil. Tarde de autógrafos será neste domingo, na Livraria da Travessa do Leblon



MARINA COHEN 
O GLOBO
Atualizado:22/03/13 - 18h55


O escritor Affonso Solano e seu livro de estreia Divulgação


RIO - A literatura fantástica “made in Brazil” conquista cada vez mais espaço no país. Eduardo Spohr, Raphael Draccon e André Vianco já são autores best sellers. O livro de estreia de Spohr, “A Batalha do Apocalipse”, já teve 400 mil cópias vendidos. Esta semana chega às livrarias mais um exemplo da literatura fantástica nacional: “O espadachim de carvão”, do ilustrador carioca Affonso Solano, que é colunista do blog “TechTudo” e criador do podcast “Matando robôs gigantes”, do site “Jovem Nerd”.

Como seu currículo revela, a base da formação de Affonso é nerd até o talo. Games, quadrinhos e filmes de ficção científica são suas paixões e também os assuntos sobre os quais mais fala em seu podcast e blog.

O livro de estreia de Solano, publicado pelo selo Fantasy da editora Casa da Palavra (que tem Draccon como coordenador), conta a saga de Adapak, um espadachim que é filho de um dos quatro deuses do mundo Kurgala. A aventura começa quando o jovem de pele cor de carvão, que sempre viveu superprotegido em sua caverna, precisa se jogar no mundo dos mortais para fugir de um grupo de assassinos que o persegue. Sem entender o motivo da caçada, Adapak tem que usar todas as técnicas que aprendeu durante os anos de reclusão para sobreviver nessa terra desconhecida.

— Ao mesmo tempo em que foge, Adapak tenta descobrir o que está acontecendo e por que há criaturas querendo matá-lo. Ele é um cara inocente, que não conhece o mundo, mas que aprendeu a se defender muito bem. Essa dualidade que faz o personagem ser interessante — define Solano, que também fez as ilustrações do livro.

As referências do autor carioca vão do escritor Stephen King ao cineasta Steven Spielberg, passando por J. R. R. Tolkien e livros-jogos de RPG de Ian Livingstone e Steve Jackson.

— Como meus leitores, cresci na era de George Lucas e Spielberg, assistindo a filmes de monstros e lendo livros de aventura e ficção científica — diz o autor.

O evento de lançamento de “O espadachim de carvão”, com direito a tarde de autógrafos, acontecerá neste domingo (24), às 14h, na Livraria da Travessa do Leblon. Depois, Solano ainda fará uma turnê por outras cidades, como São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza.

sábado, 9 de março de 2013

ELES NÃO CURTEM MAIS O FACEBOOK

REVISTA VEJA 09/03/2013 - 08:25


Comportamento. Eles não curtem mais o Facebook

Há sinais de fadiga entre os usuários da maior rede social do planeta. Alguns até já escolheram alternativas: Instagram, WhatsApp e Tumblr

Rafael Sbarai


Nathalia Petreche, 18 anos: deixou o Facebook para investir seu tempo no Instagram e WhatsApp (Anna Carolina Negri)

O Facebook surpreendeu o mundo recentemente ao reconhecer que os adolescentes andam um tanto cansados de dedicar horas e horas à rede de 1 bilhão de amigos. À novidade, deve-se somar outra informação: a fatiga não é exclusividade desse público. Medições independentes mostram um ligeiro afastamento também entre a rede e adultos, que tanto eliminam seus perfis quanto reduzem as visitas ao site. Segundo o site SocialBakers, que acompanha o tráfego na rede social, os Estados Unidos acumulam perda de 2,9 milhões de usuários nos últimos três meses, emagrecimento de 1,8% no total de 163 milhões de cadastrados no país. O mesmo fenômeno já foi registrado na Grã-Bretanha, França, Alemanha e Canadá, os chamados mercados "maduros", onde a rede pode ter atingido seu público máximo. Será que a paixão pela rede arrefeceu?

No caso dos jovens, a hipótese mais provável, levantada pelo próprio Facebook, é de migração. Munidos de smartphones e tablets, esse público visceralmente ligado à ferramentas virtuais estaria explorando outras fronteiras, recorrendo inclusive a produtos que originalmente não foram concebidos como rede social. É o caso do serviço de imagens Instagram e do Tumblr, híbrido de rede social e plataforma de blogs. Dados da empresa de pesquisa de mercado comScore, reforçam essa ideia: eles revelam que quatro em cada dez pessoas que acessaram os dois serviços em janeiro tinham entre 15 e 24 anos de idade (no Facebook a participação dessa faixa etária cai para 27%). É o que costuma acontecer: o público jovem experimenta os produtos mais novos e aponta tendências. É também um indício da migração.

"Tenho dois novos vícios: postar imagens no Instagram e conversar com familiares, amigos do cursinho e do colégio no WhatsApp." Julia Baldini, de 18 anos, estudante

Outro indício vem da experiência relatada pelo empreendedor americano Adam Ludwin, um dos investidores do Vine, aplicativo de vídeo do Twitter. Recentemente, ele lançou o Albumatic, serviço social em formato de álbum. Antes de divulgar o produto ao público em geral, ele convidou vinte pessoas para testar a ferramenta. Todas tinham menos de 20 anos. A grande maioria rejeitou o serviço porque ele oferece autenticação a partir do cadastro no Facebook. "Aqueles jovens explicaram que não queriam compartilhar a informação do acesso ao novo produto com seus contatos do Facebook. Tive de criar uma opção tradicional de login e senha", diz Ludwin ao site de VEJA. O que os "testadores" não queriam avisar ao mundo é que havia um novo serviço na praça. É, em resumo, o contrário da missão à qual o Facebook se propõe: contar a todos o que cada um está fazendo. "Ser diferente dos outros é uma necessidade comum e antiga do jovem. Ao perceber que todos estão no Facebook, ele busca por novos espaços digitais", diz Raquel Recuero, professora e pesquisadora de redes sociais da Universidade Católica de Pelotas.

Usuários dão ainda outras explicações. "O excesso de propaganda e a lentidão do aplicativo para smartphone (que usa o sistema operacional Android) prejudicam minha relação com a rede", diz a estudante Julia Baldini, de 18 anos. A mobilidade tem sido de fato um desafio para o Facebook. Há pouco mais de um ano, percebeu-se que os usuários migravam rapidamente para smartphones, e a empresa parece ter demorado um pouco para preparar seus aplicativos para o uso constante nos aparelhinhos (a receita com publicidade da empresa chegou até a desacelerar). Mark Zuckerberg, criador e CEO do Facebook, colocou então a mobilidade como prioridade da plataforma. Prova disso é que o novo feed de notícias da rede, apresentado ao mundo nesta quinta-feira, foi desenvolvido a partir de características dos celulares, como a dimensão exígua da tela — o que resultou num visual mais enxuto.

Nesse ínterim, usuários insatisfeitos como Julia seguiram o caminho de seus pares: dirigiram suas atenções para Instagram e WhatsApp, ferramenta de mensagens instantâneas com mais de 100 milhões de cadastrados que permite envio de textos, fotos e vídeos. "Quero dividir minha vida com um círculo menor de pessoas", diz Julia. Nathalia Petreche, também estudante de 18 anos, segue o fluxo. "Tenho meu perfil no Facebook há quatro anos, mas uso o WhatsApp principalmente para conversar com grupos restritos de amigos e família. É mais prático."



O movimento, é claro, não acontece sem conhecimento do Facebook. Em dezembro, a empresa lançou o Poke, aplicativo que parece extraído de um desenho animado. Entre outros recursos, ele permite que o remetente determine o prazo de validade das mensagens que envia: instantes depois de acessada pelo destinatário, o texto se esvai. O serviço é uma reprodução fiel do Snapchat, que faz muito sucesso no exterior: estima-se que mais de 60 milhões de mensagens são enviadas diariamente por meio dele. Outro indicador de que o Facebook está de olho na migração é que, recentemente, a rede social tentou arrematar o WhatsApp. Sem sucesso, por ora.


"Nas primeiras semanas depois de excluir meu perfil no Facebook, percebi o quão alto era meu nível de dependência da rede. Aos poucos, senti que, sem a conta, nada mudou na minha vida." Guilherme Valadares, de 28 anos, empresário

Entre o público de não jovens, a migração não é a principal aposta quando se buscam razões para o afastasmento do Facebook. Pesquisa recente do Pew Research Center revelou que 61% dos adultos americanos têm voluntariamente "dado um tempo" na rede por sete dias ou mais. Eles alegam que o uso contínuo do serviço provoca ou intensifica a ansiedade, os expõe a quantidades excessivas de informação e abre brechas para problemas relativos à privacidade. "São muitos convites para jogos, eventos e correntes. Tive até desentendimentos com amigos e familiares", diz o analista de suporte técnico porto-riquenho Enrique Vélez, de 33 anos. Para outro queixoso, o auxiliar administrativo Geovane Matos, de 27 anos, o problema é mesmo a superexposição. "A rede se tornou uma praça pública digital de exibição." Seguindo exemplo de usuários mais jovens, ele migrou, mas para Google+. O empresário Guilherme Valladares, de 28 anos, tomou a decisão radical: excluiu seu perfil da rede. "Eu perdia muito tempo acessando meu feed de notícias. Aos poucos percebi que não tinha razão alguma para fazer aquilo. O Facebook havia se tornado uma fonte de ansiedade. Apenas isso", diz.

Crises de ansiedade à parte, o analista de tecnologia americano Eric Jackson defende uma tese para explicar o momento por que passa o Facebook. "A rede nem completou dez anos de vida, mas já está velha", diz, em entrevista ao site de VEJA. É uma ideia inusitada, para dizer o mínimo. Na rede de 1 bilhão de amigos, diariamente são publicadas 350 milhões de imagens e 2 bilhões de posts — e também são realizadas 3,2 bilhões de "curtidas". Os brasileiros, por exemplo, investem no serviço um de cada quatro minutos gastos na internet. Pesa a favor da ideia de Jackson, contudo, a constatação de que, nos meios digitais, gostos e tecnologias mudam de forma muito rápida. Foi assim, por exemplo, que o próprio Facebook destronou o MySpace, que já reinou entre as redes sociais. "O grupo de usuários predominante no Facebook atualmente, aqueles com mais de 25 anos, não dita mais tendências. É hora de a empresa tirar lições do uso que os jovens fazem do Instagram, comprado pelo Facebook no ano passado por 1 bilhão de dólares."

(Com reportagem de James Della Valle)

Momentos decisivos da história do Facebook

A origem: comparar garotas da universidade (2003)

Em outubro de 2003, quatro estudantes (Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz, Chris Hughes e o brasileiro Eduardo Saverin) da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, desenvolvem uma rede dedicada à quase pueril tarefa de comparar garotas da faculdade, escolhendo as mais atraentes. O Facemash é um sucesso: em quatro horas, atrai 450 visitas e exibe fotos das estudantes 22.000 vezes. A empreitada incentiva Zuckerberg a criar o Thefacebook.com.

Começam as batalhas jurídicas (2004)



Em fevereiro de 2004, Zuckerberg e seus amigos decidem lançar o Thefacebook.com, rede social dedicada aos alunos de Harvard. A ideia, que permite a criação de laços digitais entre estudantes, agrada: em 24 horas, mais de mil usuários se cadastram. Seis dias após o lançamento do serviço, aparecem os primeiros problemas. Três estudantes da instituição – Divya Narenda e os irmãos Cameron e Tyler Winklevoss – acusam Zuckerberg de violar regras de propriedade intelectual (a batalha judicial só seria finalizada em 2008, quando Narenda e os Winklevoss receberiam 20 milhões de dólares em ações do Facebook). Ainda em 2004, a startup recebe 500.000 dólares em investimentos de Peter Thiel, cofundador do PayPal. Em dezembro do mesmo ano, a rede alcança 1 milhão de usuários.

A briga com o brasileiro Eduardo Saverin (2005)


Cofundador do Facebook, o brasileiro Eduardo Saverin atua como administrador do Facebook no início do negócio. Mas ele logo se choca com Mark Zuckerberg. Este quer mais usuários; Saverin, mais investimentos. Sem acordo, o brasileiro decide deixar a empresa, em 2005, e terminar graduação em economia em Harvard. Zuckerberg abandona o curso de ciência da computação e, incentivado por Sean Parker, cofundador do Napster (site que fornecia músicas para download gratuito e que foi tirado do ar pela Justiça americana), muda-se para a Califórnia para se dedicar ao Facebook. A pedido do próprio Parker, a empresa compra o domínio Facebook.com por 200.000 dólares e descarta definitivamente o artigo "The" de seu nome. Mais tarde, Saverin seria processado pelo Facebook por interferir nos negócios da empresa. Segundo relatos do livro Bilionários por Acaso, Zuckerberg queria diminuir a participação do brasileiro nos ganhos totais da empresa de 24% para 0,3%. Saverin abriria processo contra a rede – do qual sairia vencedor. Hoje, detém 2,5% das ações do Facebook. Ele teve ainda seu nome oficialmente reconduzido ao rol de fundadores da companhia.

A rede se abre para o mundo (2006)

O desejo de fazer parte da rede tomou conta de universitários de várias instituições americanas (até então, o acesso era restrito a Harvard, Stanford, Columbia e Yale). Em setembro de 2006, chega a hora de pular os muros acadêmicos para abraçar o mundo: o Facebook permite a adesão de qualquer usuário com mais de 13 anos de idade. O crescimento atrai investidores e interessados em comprar a rede, que recebe proposta de 750 milhões de dólares. Mark Zuckerberg diz que o Facebook vale 2 bilhões de dólares.

A rede se abre para desenvolvedores independentes (2007)



Em maio, Mark Zuckerberg decide inovar: manter a sua API (application programming interface, ou interface de programação de aplicações) aberta a desenvolvedores independentes. Assim, a rede social é uma das primeiras empresas de grande porte da internet a permitir que pessoas fora de seu quadro de funcionários criem aplicativos baseados no seu código de programação. A estratégia permite que o site se renove de forma permanente, à medida que mais desenvolvedores criam jogos, enquetes e outras aplicações de interação. Em outubro, a Microsoft compra participação minoritária na rede por 240 milhões de dólares, acabando com boatos de que a gigante do software compraria o site. “O Facebook não será vendido”, diz Mark Zuckerberg.

Tentando engolir a concorrência (2008)



Em 2008, o Facebook vai às compras. Segundo o diário britânico Financial Times, a empresa oferece 500 milhões de dólares pelo microblog Twitter, criado em 2006. Biz Stone, um dos fundadores da rede, rejeita a oferta.




Um novo problema: a privacidade do usuário (2010)

Em maio de 2010, o Facebook anuncia que a rede social atingira a marca de 400 milhões de usuários – marca restrita a poucos gigantes da internet. Simultaneamente ao avanço do serviço, porém, crescem as críticas às constantes mudanças na política de privacidade da rede social. O site afrouxa seguidamente as regras, ampliando a exposição de dados de cadastrados à observação pública. Ao menos uma vez, isso acontece sem aviso claro aos usuários. Autoridades de proteção de dados da União Europeia consideram "inaceitáveis" as mudanças. A companhia reage, alegando que, com as mudanças, o site simplificou a vida do usuário na tarefa de decidir o que compartilhar em seu perfil.


A história da rede social vira filme (2010)



Fenômeno da web, o Facebook chega a Hollywood em dezembro de 2010. O filme A Rede Socialnarra episódios dos primórdios do serviço, incluindo as batalhas jurídicas entre Mark Zuckerberg, os irmãos Winklevoss e o brasileiro Eduardo Saverin. A obra cinematográfica ajudou a fomentar ainda mais interesse na rede. Em 2011, o filme concorreria em oito categorias do Oscar, entre elas a de melhor filme: sairia com as estatuetas de trilha musical, edição e roteiro adaptado.

No Brasil, a luta contra o rival Orkut (2011)



No Brasil, a rede encontra resistência para destronar um gigante considerado até insuperável, o Orkut. Oficialmente, o Facebook assume a posição de rede social mais popular no país em dezembro de 2011. No mundo, sua supremacia já é incontestável: serviços populares ou locais, como oMySpace, minguam e dão espaço ao projeto de Mark Zuckerberg.


Mark Zuckerberg curte e compra o Instagram (2012)



Em abril de 2012, o Facebook abre os cofres e paga 1 bilhão de dólares pelo Instagram, aplicativo de edição e compartilhamento de fotos para plataformas móveis. Fica claro que a estratégia pretende animar investidores, de olho na esperada abertura de capital da companhia.

A maior abertura de capital de uma empresa de tecnologia da história (2012)



Em maio, a companha estreia no mercado financeiro com a maior oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) da Nasdaq, a bolsa de valores do setor de tecnologia. São oferecidas 421 milhões de ações, com valor individual fixado em 38 dólares. A operação arrecada cerca de 16 bilhões de dólares: dessa forma, o valor de mercado da empresa chega a 104 bilhões de dólares. Trata-se de um marco do setor de tecnologia e o terceiro maior IPO dos Estados Unidos, atrás apenas dos realizados pela Visa, que arrecadou 19,7 bilhões de dólares, em 2008, e da General Motors, com 18,1 bilhões, em 2010.

Mais problemas... e desafios (2012)



Dias após o IPO, o escritório de advocacia americano Robbins Geller procura a Justiça acusando o Facebook de omitir a informação que o crescimento da rede registrava desaceleração, fruto da ascensão do uso de smartphones e tablets pelos usuários. O problema é que esses dispositivos não exibiam anúncios – fonte de receita da empresa. A notícia causa desconforto entre investidores. O Facebook tenta corrigir o problema, apresentando novos modelos de anúncios para tablets e smartphones. Apesar do esforço, a empresa não para de sangrar. as ações da companhia na bolsa perdem mais da metade do valor em poucas semanas e chegam a 17,55 dólares, no início de setembro, ante os 38 dólares iniciais.

O 'senhor das redes' acalma investidores (2012)



Quatro meses após a estreia do Facebook na bolsa, enfim, Mark Zuckerberg vai a público explicar a situação da empresa. Em setembro, o CEO é entrevistado durante o evento de tecnologia TechCrunch Disrupt, em São Francisco, na Califórnia. Ele admite estar decepcionado com a queda do valor das ações da companhia na bolsa de valores. Na tentativa de animar usuários – e investidores –, volta a afirmar que o negócio da companhia é a mobilidade. "Decepcionamos na Nasdaq, mas vamos fazer mais dinheiro a partir de acessos via celular", promete, acrescentando que todos os esforços da empresa estão voltados ao segmento de buscas. Apesar de não apresentar nenhuma novidade, a aparição agrada o mercado – as ações da empresa sobem 4,6%.

Resultado trimestral anima investidores (2012)



Em outubro, o Facebook anuncia seu segundo resultado trimestral desde que a empresa abriu capital na bolsa de valores, em maio. A companhia registra prejuízo de 59 milhões de dólares entre os meses de julho e setembro deste ano, frente a um lucro de 227 milhões de dólares no mesmo período de 2011. Mesmo assim, a rede e seus investidores têm motivos para se animar: o nicho a ser atingido para superar a situação – o mundo móvel – começou a ser explorado com resultados positivos: começam a aparecer os primeiros resultados de receitas da rede provenientes de anúncios em dispositivos móveis. A informação agradou o mercado: e a bolsa reagiu bem. Um dia após o resultado, as ações da empresa disparam e encerraram o dia com o maior ganho diário, cotadas a 24,25 dólares.

Novas mudanças nos termos de uso (2012)



Em novembro, a rede social promove sutis reformulações em sua política de privacidade e termos de uso ao validar o cruzamento de dados entre todos os produtos que foram e serão adquiridos pela empresa, como por exemplo o serviço de personalização de fotos Instagram. Ademais, a companhia eliminou quatro de seis itens presentes no artigo 14 da declaração de direitos de responsabilidade (DDR), excluindo a possibilidade de os usuários votarem nas alterações a serem feitas nas políticas e termos de uso do site.

Uma nova maneira de realizar pesquisas na rede (2013)



Em janeiro, o Facebook disponibiliza seu novo sistema de buscas, o Graph Search, que em português ganhou o nome de Busca Social. O formato apresenta uma nova maneira de explorar conteúdos compartilhados na rede social, o que permite, segundo a empresa, maior relevância na procura por informações. Na prática, a busca social tem como foco o comportamento humano, a maneira como usuário interage com seus amigos.

Novo feed de notícias (2013)

No mês de março, a companhia revela alterações em seu feed de notícias – área reservada às atualizações de toda a rede de contatos do usuário. A mudança permite que os usuários utilize novos filtros para decidir o que vai aparecer em sua página, como categorias específicas para posts sobre músicas, vídeos, games e fotos.






MAÇONS: EMPENHO PELA MORALIZAÇÃO DO QUADRO POLÍTICO

ZERO HORA 09 de março de 2013 | N° 17366

TRÊS CANDIDATOS. Maçons elegem um novo chefe

Entre os desafios da gestão nacional da maçonaria a ser empossada está o empenho na moralização do quadro político



Grande Oriente do Brasil. Boa tarde. Para falar com guarda dos selos, digite um. Finanças, dois... O atendimento automático das ligações telefônicas na sede nacional da maçonaria, em Brasília, é um exemplo dos avanços tecnológicos a passos cuidadosos de uma entidade criada na Idade Média apegada a suas tradições e que elegerá seu chefe máximo hoje, ainda com cédulas de papel.

Quando chegar o momento de colocar o voto na urna, somente eleitores se fecharão em cada uma das 2 mil lojas (espécie de prefeituras) no país, como se fosse um conclave do Vaticano. Aí, farão sua escolha, secretamente, entre três nomes: o atual grão-mestre geral, Marcos José da Silva, 66 anos, o grão-mestre adjunto de São Paulo, Benedito Marques Ballouk Filho, 56 anos, e o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), 68 anos.

A contagem dos votos entra em uma ata, enviada a Brasília. Cerca de 48 horas depois, sai o resultado. Assim, simples, mas com um quê de mistério, como toda maçonaria que se preze.

Empossado, o vencedor terá pela frente um panorama um tanto diverso daquele dos seus primeiros anos de existência, no Brasil recém-independente. À época, a maçonaria preponderava nas principais questões do país. Agiu na separação de Portugal, na abolição da escravatura e na proclamação da República. Hoje, apesar de contar com cerca de 150 mil integrantes, conforme cálculo do professor da Universidade Federal de Sergipe José Rodorval Ramalho, a entidade não tem mais a importância de outrora.

– A complexidade da sociedade civil ao longo do Século 21 anulou qualquer protagonismo de uma única organização civil – explica Ramalho.

Ainda assim, o professor admite um comportamento ativo da maçonaria na luta pela Constituinte, por exemplo. O atual chefe de gabinete do grão-mestre geral, Francisco Guimarães, lembra de outras ações importantes, como a criação da Lei da Ficha Limpa e a campanha pela reforma política.

Um dos maiores desafios à futura gestão será o empenho na moralização da política. Nada mais natural para uma instituição cuja função é “trabalhar pela cidadania e evolução espiritual do homem”, diz o grão-mestre estadual, Jorge Colombo Borges.

Perguntado sobre a proibição de as mulheres participarem das reuniões fechadas, ele fica sério.

– Eu não seria maçom se minha mulher não concordasse – afirma Borges, gargalhando.

ANDRÉ MAGS


Pedreiros em sua origem

A origem da maçonaria está ligada aos castelos, às muralhas e às catedrais do final da Idade Média na Europa, entre os séculos 13 e 14. Pedreiros especializados decidiram se fechar em um grupo para valorizar o conhecimento sobre como construir as edificações. Com saberes guardados a sete chaves, passaram a cobrar mais pelas obras. Não por acaso, a palavra francesa maçonnerie significa alvenaria.

Passada a fase inicial da maçonaria, chamada operativa, em 1717 começou o período especulativo, em que novos indivíduos, quase sempre intelectuais, passaram a integrar os quadros maçons. O foco se tornou a luta contra o clericalismo e o absolutismo, entre outros “ismos”. No Brasil, a maçonaria aportou no Século 19. Os maçons foram importantes em momentos-chave.

No Rio Grande do Sul, funcionários públicos, magistrados, militares e profissionais liberais são algumas das ocupações que prevalecem na maçonaria, hoje. Duas instituições lideram os maçons: o Grande Oriente do Rio Grande do Sul (Gorgs), que é independente da instituição nacional desde 1893, e o Grande Oriente do Brasil no Rio Grande do Sul (Gobrs), cujos integrantes habilitados podem votar hoje.




NÃO SE ISOLEM

ZERO HORA 9 de março de 2013 | N° 17366 ARTIGOS


Abrão Slavutzy*



Há frases que entram na alma, sem pedir licença. Frases que não são esquecidas. Frases que dominam nosso espírito. Por que uma frase tem esse poder e milhares de outras não, isso tem a ver com a vida de cada um. Na história de uma pessoa, contam muito as palavras, pois é com elas que nos humanizamos. O simples ato de entender as palavras e falar já envolve o aprendizado e a importante capacidade simbólica. A palavra é o símbolo de algo. As palavras e frases marcantes são destacadas de uma conversa, da leitura de um livro ou de um jornal. Há alguns dias, li uma frase, sobre a qual agora escrevo.

“Não se isolem” foi a frase com que o argentino José Iglesias respondeu à pergunta do jornalista de ZH sobre como conviver com a dor. A dor, no caso, foi a perda de seu filho Pedro numa casa noturna de Buenos Aires, em 2004. Disse na entrevista que é necessário compartilhar o sofrimento, que isso é a melhor das terapias. Na verdade, nunca é natural que pais enterrem seus filhos. Recordo a vó, a Bobe, com mais de 80 anos, ao ser informada de que sua filha morrera. Ela bradou contra o Todo-Poderoso, gritou perguntando por que Ele havia feito aquilo. E, faz um ano, estive no enterro de um jovem; um dia inesquecível, de muita tristeza.

“Não se isolem” é importante para todos, pois dependemos uns dos outros. Hoje, a internet facilitou a comunicação, o mundo vai sendo, cada vez mais, uma aldeia. Para os mais tímidos, é possível não se isolar navegando na realidade virtual. “Não se isolem” pode ser uma boa orientação aos depressivos, cuja tristeza pode gerar o isolamento. Ao se sentirem abatidos, envergonhados com fracassos ou perdas doídas, buscam desaparecer. Como se lhes faltasse o chão para pisar, e caem, afundam, se deprimem. Depressões são as formas como se pode reagir diante dos desamparos. Depressivos guardam para sempre suas ilusões perdidas e podem mais sobreviver que viver.

Alguns chegam a dizer que só estão esperando a morte. Na verdade, a morte não se espera, na hora que for, ela chegará; mas, às vezes, a morte enlouquece e chega fora de hora. Uns não superam o doloroso luto, como ocorreu com o pensador francês Roland Barthes diante da morte de sua mãe. No seu livro Diário de Luto, as palavras e letras choram sem parar. Por isso, ele não pôde viver muito tempo depois da morte dela.

Às vezes, o isolamento faz bem, é a capacidade de ficar só. Podem ser tempos tristonhos, mas criativos, momentos de um processo gradual de mudança. Diante de perdas, mortes, separações, fracassos, há os que, aos poucos, vão atrás de “mudar a vida”, como escreveu Rilke em seu poema. Por meses, ou até anos, é possível se viver como morto. Um dia, algo acontece e se entra numa vita nuova, diria Dante, se abre uma vida nova. Quem não passou por essa experiência pode considerar impossível, mas acreditem: é possível. Há muitos, como José Iglesias, que realizaram essa travessia. Atravessam a ponte da mortificação e vão aceitando, aos poucos, que a vida continua.

*PSICANALISTA

quinta-feira, 7 de março de 2013

AS 13 LIÇÕES DE LIDERANÇA DO FILME LINCOLN:





Provavelmente um dos maiores trunfos do filme Lincoln, de Steven Spielberg, que mostra o ex-presidente norteamericano que conseguiu a abolição da escravatura e o fim da Guerra de Secessão nos EUA, é mostrar um líder humano, com erros e acertos, dúvidas e certezas.

O longa, com 12 indicações ao Oscar, estreou no Brasil e já arrecadou R$ 2 milhões por aqui, segundo a Filme B, e US$ 182 milhões em todo o mundo, segundo o site Mojo. Interpretado por Daniel Day-Lewis, o Lincoln de Spielberg e do ator britânico coloca seus ideais e visão acima de tudo (e, muitas vezes, de todos), conquista apoio pelo dom da oratória e atinge, finalmente, resultados e metas. Qualquer semelhança com o mundo corporativo não é mera coincidência.

Entrevistamos coaches que analisaram o filme e extraíram dele os erros e acertos de Abraham Lincoln, cujas frases (que você lê nesta matéria) são reproduzidas com frequência.



1. Nunca, nunca minta para sua equipe: um dos erros quase mortais de Lincoln no filme é que ele omite do secretário de Estado um acordo que havia feito com o líder dos republicanos para aprovar a abolição da escravatura. “Ele colocou em risco a confiança do principal funcionário. Deveria ter compartilhado e explicado o porquê da decisão. No mundo corporativo é tão difícil estabelecer alianças sólidas, que o melhor é sempre preservá-las”, avalia Van Marchetti, diretora da Attitude Plan. Homero Reis, coach ontológico e sócio-diretor da Homero Reis e Consultores concorda e explica o perigo da quebra da confiança. “O líder se fundamenta no processo da consolidação da confiança. Se ele chamasse o secretário e apresentasse a decisão como uma estratégia, seria melhor.” Como lidar com casos parecidos? “Chama antes e combina o jogo”, diz ele.

2. Respeite as regras: no filme, Lincoln resiste a dar dinheiro aos congressistas do partido Democrata, mas aceita dar empregos para que eles votem a favor da emenda abolicionista. Um presidente (ou ex-presidente) pode até sobreviver a um escândalo como esses. Mas uma atitude destas pode significar a morte de uma empresa.

3. Cuidado para não virar um ditador: símbolo da recém-conquistada democracia nos EUA, Lincoln chega a ser apontado como um ditador por insistir na luta pela abolição, enquanto adia o fim da guerra, o que implica um número maior de morte de civis. Reis compara Lincoln com o personagem do Mito da Caverna, de Platão. Na parábola, os homens moram em uma caverna e só conhecem o mundo por sombras. Um dos acorrentados foge, vê as coisas como elas são e volta para contar, mas acaba morto por seus companheiros. “Todo indivíduo que se sobressai na sociedade tem de fazer uma escolha. Geralmente ele escolhe algo que ninguém vê. E daí tem que dizer a que veio. O líder não pode ficar em cima do muro. Tem que escolher um lado e pular.”

4. Tenha visão e comprometa-se: em uma coisa os especialistas são unânimes. Lincoln é considerado um líder visionário e comprometido. Para Eliana Dutra, diretora executiva da Pro-Fit Coaching, ele tinha a capacidade de criar uma visão inspiradora e de explicar suas decisões com base racional, cobrindo tudo com um molho de humanidade. “Um líder paupável, mais próximo ao interlocutor.” Na opinião de Homero Reis, Lincoln era capaz de estar comprometido com as questões de seu tempo, sabia cultivar sua rede de relacionamento e tinha bom humor. “Dentro das organizações, esses são os líderes mais valiosos.”

5. Delegue: ele deixa espaço para sua equipe ir a campo. Mostra confiança, oferece segurança, monitora e intercede se necessário. O acordo com os democratas é todo feito pelo secretário de Estado e sua equipe.

6. Oriente. Sempre: além de delegar, o ex-presidente se reúne frequentemente com os liderados para averiguar resultados alcançados e mostrar o caminho para atingir a meta.

7. Compartilhe o poder: Lincoln incentivava sua equipe a assumir responsabilidades, gerando maturidade profissional. “Isso dá segurança e capacidade de resolução de problemas, mesmo diante de situações críticas”, diz Van.

8. Recheie seu discurso com empatia: grande parte do poder de oratória de Lincoln está no fato de ele conseguir mapear o interlocutor e, por meio de suas histórias, criar um link emocional (ou racional) com ele. Um bom exemplo é a cena em que Lincoln conversa com um operador de telégrafo. Primeiro ele pergunta sua profissão. Ao saber que o personagem havia se formado em engenharia, cita uma teoria de Euclides para falar sobre igualdade.

9. Foque na solução: todas as probabilidades estavam contra Lincoln. O ex-presidente não tinha o apoio do Congresso para a aprovação da emenda abolicionista, a guerra (seu maior argumento para acabar com a escravidão) estava para acabar e a maioria da população norteamericana não queria o fim da escravatura. Em vez de se sentir paralisado pelas dificuldades, o ex-presidente gastava sua energia encontrando soluções para cada uma dessas questões.

10. Cuide do seu equilíbrio emocional: apesar se ser um líder querido, Lincoln foi questionado por muitos de seus liderados. A primeira reação de qualquer ser humano frente a uma crítica é sentir raiva. “Quando você tem uma visão muito firme, o primeiro impulso é querer impor. ‘Como assim vocês não estão enxergando?’ Ele percebe que se não entrasse no mundo das pessoas e entendesse como elas pensavam, não conseguiria adesão. As pessoas pecam na falta desse equilíbrio emocional”, diz Van.

11. Vença sua batalha interna: administrar os republicanos, conquistar o voto dos democratas, convencer seus liderados sobre seus ideais e ainda lidar com os dramas familiares, definitivamente, não é para os fracos. Todo líder passa por esse dilema. Os bons líderes conseguem gerenciar todas essas questões ao mesmo tempo, sem cair na insegurança – o que acaba levando a decisões equivocadas.

12. Tenha a coragem de mudar de ideia: em uma cena, Lincoln mostra seu único momento de hesitação. Ele está prestes a ceder e terminar a guerra, mesmo sem a aprovação da emenda abolicionista. Chega a ditar a mensagem ao operador de telégrafo, mas muda de ideia. “O ser humano que não tem dúvidas está se enganando. Não justifico o líder que senta em cima das decisões e nunca define nada. Mas aquela coisa rígida de ‘eu tenho sempre razão’ é ruim e não é crível”, diz Eliana. Por mais que o líder acredite em algo, aquele é só um lado da verdade.

13. Não seja ingênuo: mesmo o mais querido líder das corporações nunca será uma unanimidade. Mas, no fim do dia, ele precisa ter mais seguidores que inimigos. Para tanto, use e abuse da diplomacia. “Há sempre o risco da demissão ou de ser colocado de lado. É um jogo, no qual é preciso medir as consequências. Os inimigos que não vão gostar do resultado são maiores ou menores que os beneficiados?”, questiona Van. Reis completa: “todos nós temos pessoas que jogam contra. Todos nós temos pessoas que nos seguem. É preciso conviver com isso com sabedoria.” Já para Eliana, ter mais seguidores que inimigos é fundamental para a sobrevivência do executivo. “O líder que não tem seguidores é só um sujeito dando um passeio.”

Fonte
Época Negócios

PAPA JÁ É GAÚCHO


ZERO HORA 07 de março de 2013 | N° 17364

NA REDE
O novo papa já é gaúcho, pelo menos no Twitter. Internautas brincam com a possibilidade de os hábitos gaudérios entrarem na Santa Sé


Em 1980, quando João Paulo II esteve em Porto Alegre durante visita ao Brasil, um coro de milhares de pessoas celebrava a presença do pontífice com um bordão que se tornou célebre: “ucho, ucho, ucho... o papa é gaúcho”. Três décadas depois, a poucos dias do anúncio do sucessor de Bento XVI, uma brincadeira nas redes sociais com a hashtag #papagaucho toma a internet em uma mistura de bairrismo exacerbado e fé na possibilidade de o Santo Padre vir a ser do Estado.

As postagens ganharam o Twitter há três dias e chegaram aos trending topics – assuntos mais comentados do site – em questão de horas. O viral ganhou força quando, no sábado, o jornal italiano La Stampa apontou o gaúcho de Cerro Largo e arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, 63 anos, como um dos mais cotados para assumir o trono de São Pedro. Além de Scherer, dom Cláudio Hummes, 78, natural de Brochier, no Vale do Caí, figura entre os cinco cardeais brasileiros com direito a votar e ser votado no conclave, que deve escolher um novo papa antes da celebração da Páscoa.

Usuários do Twitter passaram a fazer analogias dos afazeres na Santa Sé com a rotina e hábitos gaudérios. Incluíram o chimarrão e o biscoito Pastelina na celebração da Santa Ceia, o hino rio-grandense como a nova oração da igreja, as palavras “bah” e “tchê” em substituição ao “amém”. Um dos internautas sugeriu ao músico Humberto Gessinger, vocalista da banda Engenheiros do Hawaii, lançar uma edição comemorativa do hit dos anos 1980, O Papa É Pop, em um kit com CD, DVD e Blue-Ray.

Se no Rio Grande do Sul as postagens exaltavam o orgulho gaúcho, fora do Estado, #papagaucho ganhou outra conotação. Perfis do centro do país, em sua maioria de São Paulo e do Rio de Janeiro, brincavam com a dubialidade da hashtag.

“E essa tag aí #papagaucho? kkk Para pessoas de mente poluída é um prato cheio!”, defendeu a porto-alegrense @Biris– em meio às piadas contra os usuários do Estado.

ALEXANDRE ERNST


sábado, 2 de março de 2013

PARA COMPRAR A CASA PRÓPRIA

REVISTA ISTO É N° Edição: 2259 | 01.Mar.13 - 21:00 | Atualizado em 02.Mar.13 - 13:18


Escolher entre imóvel na planta ou usado é sempre uma decisão difícil. Conheça as vantagens e desvantagens das duas opções e descubra qual delas melhor se enquadra no seu orçamento

por Fabíola Perez




Se 2012 foi um ano fraco para o setor, especialistas projetam uma retomada da venda de imóveis em 2013. Para os compradores, uma vantagem: depois da alta expressiva de preços nos últimos anos, o mercado estabilizou. “Atualmente, as construtoras estão mais suscetíveis a negociações”, afirma Marcelo Prata, diretor do Canal do Crédito. Com a economia voltando aos eixos, diminuem também os riscos para quem pretende comprar um imóvel na planta. O problema é que os consumidores nem sempre conseguem definir o que é ideal para os seus planos – um apartamento que sequer começou a ser erguido pela construtora ou um imóvel usado. Para dificultar ainda mais a escolha, os consórcios estão ganhando cada vez mais espaço no mercado. A seguir, confira as principais opções disponíveis e descubra qual delas se encaixa no seu perfil.









Arte: Daniel Rosini
* Fontes: Marcelo Prata, presidente e diretor do Canal do Crédito e Zap Imóveis