segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CUIDADO COM A LÍNGUA...


Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.

Algum tempo depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto, após muito sofrimento e humilhação, e processou o homem.

No tribunal, o homem disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal...

E o juiz respondeu:
- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença!

O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!

- Não posso fazer isso, meritíssimo! - respondeu o homem - O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!

Ao que o juiz respondeu:
- Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!

"Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras".

Nunca se esqueça:
Quem ama não vê defeitos...
Quem odeia não vê qualidades...
E quem é amigo vê as duas coisas...

"A palavra dita é igual uma flecha saída do arco, depois de disparada não tem volta"

"Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo de plantamos" (Provérbio chinês)

"Meça muito bem as palavras, porque uma coisa é a intenção de quem as profere e outra diferente é a condição de quem as ouve."

sábado, 26 de fevereiro de 2011

FORMIGAS




Nunca tive medo de tempestades, nem mesmo quando era menino e via minha mãe cobrindo às pressas os espelhos da casa, provavelmente na suposição de que os relâmpagos pudessem ser atraídos pelas superfícies refletoras. Mais tarde descobri que esta crendice tem entre suas origens as armações de metal que amparavam grandes espelhos nos tempos coloniais e que, às vezes, funcionavam mesmo como para-raios. Os cientistas dizem que muito mais perigoso é ficar em contato com a água, esta, sim, um condutor elétrico capaz de captar uma descarga fatal. Pois bem, embora não me assustem as tormentas, já ando olhando desconfiado para as nuvens escuras que pairam sobre nossas cabeças nestes meses de verão. Elas agora deram para despejar a água num lugar só, de supetão, em vez de protagonizar uma chuva democrática e saudável, como faziam desde o início dos tempos.

Já não se fazem mais chuviscos como antigamente, nem mesmo aqueles pinga-pingas demorados e deprimentes que prendem as pessoas em casa. Não. Agora São Pedro deu para esvaziar a caixa-d’água do céu sem qualquer aviso, invariavelmente emborcando-a sobre a cabeça dos desavisados transeuntes do cotidiano. Viramos formigas de jardim na hora da rega. Em segundos, passa-se do seco para o alagadiço, as ruas viram rios, os morros derretem como sorvete, e a água despejada do alto leva tudo por diante, inclusive vidas. Tem muita gente convencida de que andamos mexendo demais com o planeta e que essas trombas-d’água localizadas podem ser uma espécie de troco de madame Gaia, como talvez também o sejam os terremotos, os tsunamis e outras catástrofes naturais.

Pode ser – e pode não ser, pois também já ouvi de um respeitável ambientalista que, por mais que nos esforcemos para poluir, desmatar e consumir, não fazemos nem cócegas na Terra. Disse o homem:

– Não estamos destruindo o planeta como muita gente pensa. O tempo geológico é diferente do nosso. Estamos, isto sim, provocando a nossa própria destruição.

Somos, outra vez, reles formigas diante de uma gigantesca bola viva, que nem se abala com a nossa incômoda presença. Seja como for, o efeito bumerangue parece claro. A borboleta bate asas na China e alguma coisa despenca por aqui. Esta semana mesmo, a Nova Zelândia teve um tremelique e o sítio da Família Lima, em Sapiranga, foi levado pelas águas sem que ao menos estivesse chovendo no local.

Acho que vou começar a cobrir os espelhos.

NILSON SOUZA - Formigas - ZERO HORA 26/02/2011

UM ÔNIBUS CORTANDO O GUAÍBA


É isso mesmo. Não é metáfora, nem licença poé-tica, nem força de expressão. Estou dentro de um ônibus cortando as águas do Guaíba. Um belo ônibus fluvial para 120 passageiros, que acaba de deixar o cais junto ao terminal do trensurb. Diante de nós, as águas se encrespam ao vento sudeste. Rapidamente, o catamarã atinge sua velocidade de cruzeiro: 50 km/h. Pouco para uma estrada, muito para uma navegada sem sinaleiras fechadas, sem carros, motos, ônibus, caminhões e carroças para ultrapassar. No interior do barco, através das paredes envidraçadas, vejo desfilar a bombordo o perfil da minha cidade. Bombordo, o lado esquerdo, o lado do coração.

Porto Alegre é uma cidade linda. Mais linda quando vista ao entardecer, refletindo em milhares de vidraças o pôr do sol alaranjado e rosa. O ônibus fluvial avança em direção à cidade de Guaíba. Ali nasceu a Revolução Farroupilha, em 1835, e morreu Bento Gonçalves, em 1847, na casa de seus velhos amigos Gomes Jardim e Isabel Leonor. A casa do cipreste histórico é um ponto cultural e turístico que os porto-alegrenses e nossos visitantes pouco conhecem. Mas que irão conhecer, em futuro próximo, com muito mais facilidade, quando este ônibus fluvial estiver operando regularmente.

O sonhador que o mandou construir e o apresenta com orgulho é o empresário Hugo Fleck. Os viajantes, seus convidados, são todos escritores, meus alunos da oficina de criação literária que redigem um livro de contos bilíngue português/francês. O livro pretende apresentar Porto Alegre aos parisienses e Paris aos porto-alegrenses. O projeto se chama “Entre o Sena e o Guaíba”, exatamente porque as duas cidades são filhas de seus dois rios. Com a diferença de que o Sena, desde a antiguidade, nunca deixou de ser navegado pelos mais diferentes tipos de embarcações. E nós abandonamos o Guaíba, há meio século, em troca de uma ponte levadiça que hoje costuma ficar trancada lá no alto, contemplando milhares de veículos engarrafados e infelizes.

O ônibus fluvial chega agora diante do cais da cidade de Guaíba. Levamos exatamente 20 minutos nessa travessia. Mas não vamos desembarcar. Porque a obra no trapiche para embarque e desembarque de passageiros ainda não está pronta. E não depende da empresa proprietária do ônibus fluvial, e sim das autoridades locais. Pode levar mais um mês, dois meses, três meses... É ter paciência e dar volta para Porto Alegre, onde chegaremos em mais 20 minutos de uma bela navegada. Que custará, no futuro, a cada passageiro, apenas o preço de R$ 6.

Na volta, olhando para o lindo prédio do Museu Iberê Camargo, penso no futuro e acredito no sonho que estamos vivendo. Um dia, como em Paris, os ônibus fluviais de Porto Alegre nos levarão regularmente por toda a orla do Guaíba. E sua denominação indígena de “encontro das águas” voltará a ser verdadeira para todos nós.


ALCY CHEUICHE, ESCRITOR - ZERO HORA 26/02/2011

COMO PAQUERAR TURISTAS EM INGLÊS NO CARNAVAL


Saiba como paquerar turistas em inglês no Carnaval. Confira um guia prático para que o idioma não seja um impasse para novos relacionamentos. CLICK RBS, ZERO HORA 26/02/2011, ESPECIAL DONNA.

Uma cantada bem dada pode ser o ínicio de umA história de amor ou pelo menos garantir algumas horas de diversão a dois. E se o alvo for estrangeiro, é preciso estar preparado para arriscar outra língua, para que o idioma não seja um impasse para novos relacionamentos.

Como o Brasil é um dos países que mais recebe turistas durante o período de Carnaval, a Minds English School — rede de franquias de escolas de inglês — preparou um guia simples de paquera em inglês para o Carnaval.

— A idéia foi criar um guia prático, com palavras e frases curtas, que permitam que a pessoa se comunique de forma simples, mesmo que ela não fale nada em inglês. Dessa forma ela conseguirá ao menos se apresentar e mostrar interesse, depois é só dizer que não fala muito bem o inglês — brinca Leiza Oliveira, diretora da rede.

Confira as dicas no site da Minds.

1º Fase — Para conhecer alguém - Para quando você quer se aproximar daquela pessoa, ao menos para se apresentar e não sabe nem por onde começar. Serve também para os casos em que a pessoa recebe uma "cantada" e não consegue corresponder, pois não sabe nem o que dizer:

— Qual o seu nome? (What's your name?) Meu nome é...(My name is...)
— De onde você é?(Where are you from?) Eu sou de... (I'm from...)
— Desde quando está no Brasil? (How long have you been here?) Estou no Brasil desde...(I'm here since...)
— Seja bem vindo ao Brasil. (Be welcome to Brazil)
— Esta sozinho/a ou acompanhado? (Are you alone in here?) Estou sozinho / (I'm alone) Estou acompanhado (I have somebody with me)
— É a primeira vez que você vem ao carnaval no Brasil? (Is it your first Carnival in Brazil?) Sim /(Yes) Não (No)
— Está gostando do carnaval? (What is it like?)
— Já conheceu as praias brasileiras? (Have you been to the Brazilian beaches?)
— Aceita uma bebida? (Would you appreciate any drink?)
— Qual o seu telefone?(What's your telephone number?)
— Eu não falo muito bem o inglês, mas não posso perder a oportunidade de falar com você!(I cannot speak English very well but I can't lose the opportunity to talk to you).
— Pode me passar seu email ou facebook? (Can I have your e-mail or facebook?)

2º Fase — Ganhar tempo e procurar um intérprete. Você percebe que o assunto acabou, que não está mais entendendo nada do que a outra pessoa esta falando, mas não quer deixá-la escapar, pois está muito interessado/a. Então, nessa hora, você diz alguma coisa que permite ganhar tempo, até aparecer alguém que saiba falar melhor o inglês:

— Só um minuto por favor. (Hold on a minute, please!)
— Eu preciso ir ao banheiro! Me espere! (I need to GO to the toilet, could you wait, please)
— Eu preciso pegar uma bebida. Me espere! (I need to have a drink, can you wait for me , please)

3º Fase - Escapar de uma cantada sem ser mal educado. O estrangeiro ou estrangeira que chegou em você não te agradou? Basta dispensá- lo (a) sem ser mal-educado:

— Obrigada, mas eu estou acompanhado (a). (So sorry, but I'm comitted)
— Desculpe, mas preciso ir agora. Foi muito bom ter falado com você. (So sorry, I have to go now, it was nice to talk to you.)
— Com licença, minha amiga (o) esta me esperando. (Sorry, there's a friend of mine waiting for me, bye)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SER LIVRE E DE BONS COSTUMES

SER LIVRE

Ser livre é alguém que não sendo irresponsável ou escandaloso, agredindo a sociedade por sua vida condenável, não seja por outro lado, joguete passivo das circunstâncias e das pessoas que o rodeiam. É alguém que sabe o que quer, não tem medo, que possui liberdade de pensamento e condições psicológicas para absorver determinados ensinamentos, através do estudo e da reflexão, sem pré-julgamentos.

Ser Livre é ter coragem para criar, tendo sempre como objetivo o evoluir.
Ser livre significa ser independente, ganhar o suficiente para sua própria subsistência e de seus dependentes, atender aos seus compromissos sem prejuízo de quem quer que seja, ter consciência de seus deveres familiares, sociais, morais e religiosos, e executá-los com seriedade.

Não ter compromissos com organizações que proíbam o acesso a correntes espiritualistas. Ser livre é possuir autonomia, é ter direito de reger-se. Deve-se, também, ser subjetivamente livre: de preconceitos, superstições, maledicências e qualquer escravidão.

Ser livre é não ficar preso a um padrão estabelecido. Existem, no entanto, duas escalas de liberdade: a física e a psicológica, sendo que o cerceamento da liberdade física não impede que o indivíduo não experimente a liberdade espiritual.

Muitas vezes, o conceito de liberdade é confundido pelo homem. Acreditando-se livre, é prisioneiro de si mesmo, da sua ignorância, preconceitos e arrogância.

Liberdade é um estado de espírito; é poder ir à busca do desconhecido sem sentir-se preso a experiências passadas.

SER DE BONS COSTUMES

BONS COSTUMES, em Maçonaria, não devem ser encarados como se referindo apenas aos valores sociais consagrados. Deve, isto sim, ser entendido como um reto modo de vida, já que não há uma conotação meramente moralista nesse termo.

Ser de bons costumes é ter adquirido bons hábitos e salutares princípios que permitam conduzir-se a si mesmo em qualquer condição e lugar.

Ser de bons costumes é ser honrado, empenhando todos os seus esforços por se tornar melhor a cada dia que passa. Auxiliar, na medida do possível, àqueles que imploram por sua benevolência. Abrandar o coração para com os seus antagonistas. Deixar, por donde quer que passe, um rastro de luz benéfica que deve caracterizar todo “Verdadeiro Maçom”.

Ser honrado, justo, de bom entendimento e rigorosa moralidade.

Ser de bons costumes é ter hábitos sadios; ser capaz de superar obstáculos naturais – discussões interpessoais, ambientes confusos, dificuldades financeira, etc., através da coerência, do bom senso, da organização e do equilíbrio.

Bons costumes aplicam-se, principalmente, a ética do candidato. Mas a Ordem Maçônica espera tanto dos candidatos, como de seus integrantes, um espírito de verdadeira Fraternidade, Cooperação e Altruísmo.

Portanto BONS COSTUMES, em Maçonaria, não devem ser encarados como se referindo apenas aos valores sociais consagrados. Deve, isto sim, ser entendido como um reto modo de vida, já que não há uma conotação meramente moralista nesse termo.

Mas, O Que é Ser Livre e de bons costumes?

“O Homem verdadeiramente Livre é um Homem de Bons Costumes “

Falar sobre a liberdade é uma das questões mais fascinantes em nosso meio. Usamos muito essa palavra, mas temos dificuldade em conceituá-la. Todo mundo afirma que quer ser livre, mas pouca gente sabe dizer o que quer fazer com a liberdade.

É comum pensar que se pode agir sem impor limites à nossa vontade. Aliás, não temos muita simpatia pela idéia de que viver bem é não abrir mão de nenhum tipo de desejo. Essa abordagem me parece ingênua e não leva em conta o fato de que, em nossa vida interior, há outras peças tão importantes quanto às do desejo.

Por exemplo: uma pessoa nos agride e temos vontade de revidar com toda a força e possamos até desejar matá-la. Mas temo dentro de nos um conjunto de valores morais. Se nos transgredi-los, experimentaremos uma dor íntima muito desagradável, que é a culpa. Os animais em geral não sentem outra coisa senão o desejo e o medo. O homem não: tem um cérebro sofisticado que “fabrica” conceitos e padrões de comportamento que as pessoas acham muito importante respeitar. Em muitos casos, as normas estão em oposição às nossas vontades. No exemplo citado, isso fica evidente. Pelos nossos valores éticos, não temos o direito de matar outro ser humano.

Como agir? Respeitamos a vontade ou os padrões? Acredito firmemente que devemos nos ater aos padrões. Devemos seguir nossos pontos de vista e nossas convicções. Agir sempre em concordância com a vontade é franca imaturidade, é não saber suportar frustrações e contrariedades.

Evidentemente que estamo-nos referindo às situações em que a razão está em oposição à vontade. No caso de ela não provocar nenhuma reação negativa, é lógico que devemos tentar realizá-la.

Não se trata, portanto, de desprezar nossos desejos. Se estivermos com boa saúde, podemos comer doces. Se for diabético, temos de ter a capacidade de abrir mão deles. Não acho acertado considerar mais livres as pessoas que não ligam para si mesmas e para os outros. Elas são mais irresponsáveis e até autodestrutivas. Se um homem sabe que o álcool lhe faz mal e continua bebendo, ele não é mais livre. É mais fraco.

Nos séculos passados, o ser humano vivia por normas exageradamente rígidas e alguns psicólogos acabaram concluindo que a verdadeira liberdade consistia em jogar fora essa camisa-de-força, guiando-nos a partir de nossos desejos. A idéia é boa, mas – na prática – é inviável. A vida em grupo exige que se preste atenção também aos outros. O amor e a solidariedade que sentimos naturalmente dentro de nós pedem isso. Não podemos magoar as pessoas que amamos sem sofrer. Nesse caso, antes de satisfazer a vontade, temos de refletir muito, avaliando e pensando nas conseqüências.

Liberdade não é realizar todas as vontades. Não é ser desta ou daquela maneira. Liberdade é a sensação íntima de prazer que deriva da coerência entre o que pensamos e a forma como atuamos. Sois livres se sois capaz de agir de modo coerente com o que pensas. Algumas vezes respeito à vontade; outras, as normas morais. Em cada situação nos tomamos decisões, válidas apenas para aquele momento. Si dizer “sim”, si dizer “não”. Tudo depende da importância do desejo e da permanente preocupação de equilibrar os nossos direitos e os direitos das demais pessoas. Aceitar certos limites para as nossas vontades é sinal de maturidade, não de resignação e conformismo. É sinal de força, não de fraqueza.

Vivemos em um mundo plástico, cujos valores positivos sempre recaem sobre aqueles que são belos, bem sucedidos e bem relacionados, onde os, Altruístas, os Livres Pensadores, homens LIVRES e de bons costumes, nem sempre atendem as demandas de uma sociedade que, mais do que nunca, valoriza a imagem em detrimento do conteúdo.

O que resulta dessa super expectativa estética, é que crescemos sem aprender a lidar com estes valores e referências. Não o aceitamos, não o admitimos, nunca o confessamos. Sempre estamos tentando confeitá-lo ou empaná-lo com justificativas, de modo que o produto do nosso eu sempre pareça melhor do que realmente o é. Principalmente quando estes conceitos ou preconceitos se dá no meio da Maçonaria, aonde as exigências de um comportamento moralista intangível e inalcançável, por vezes, vão produzindo em nós uma capacidade enorme de teatralizar o nosso próprio eu.

Em nossa Maçonaria atual, reservamos pouco espaço em nossas Reuniões para testemunhar os nossos erros (o que é uma pena). Só testemunhamos os feitos do passado, as nossas incríveis performances idearias, as nossas façanhas operadas num mundo histórico e muitas vezes, virtual de ética, de moralidade e da filantropia; nunca (ou quase nunca) os nossos erros, decepções, fracassos. Como seria bom de vez em quando ouvirmos:

“Irmãos, tal dia nós teremos uma reunião para compartilharmos os nossos erros, buscando soluções, com o que temos aprendido e experimentado “. Não! Não há espaço para isto porque praticamos uma Maçonaria de aparências, de marketing, onde se dá excessiva importância a imagem – e pouca importância ao conteúdo. Precisamos resgatar a Maçonaria que é menos ribalta e lantejoulas, mais objetiva.

Existem meios de tratar os nossos erros. Aceitá-los como erros, chamar o erro de erro dar nome aos erros, pode ser um começo. Qualquer outra atitude – negar, justificar, racionalizar, reinterpretar – além de ser inócua, é uma tentativa humana e desesperada de escondê-los.

O problema é que a história nos mostra que: Esconder o erro (seja qual for o método) não o elimina, mais cedo ou mais tarde ele é descoberto, vem à tona, nos acha.

Se quisermos lidar com os erros de modo correto é preciso antes extirpar de nós este músculo adâmico da negação dos erros, a mentira. E aprendamos (pelo menos) a reconhecer que: “… a régua de medir com o qual estamos selecionando os profanos que adentram em nossas lojas, está fora do padrão maçônico,… onde muitos de nós maçons, se comparados com a régua uma vez aferida, seriam comprovadamente descaracterizados como tal”.

Material indicado por Cel Mamedes e Chinelatto

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

TENHA IDADE COM SABEDORIA


TENHA IDADE ,MAS NAO SEJA VELHO.

Poupe um pouco para sempre ser independente financeiramente.

Não precisa ser muito, não comprometa o prazer que o dinheiro pode lhe dar em razão de um tempo maior de velhice, que pode até não acontecer se você morrer breve.

Além disso, um idoso não consome muito, além do plano de saúde e dos remédios. Provavelmente, você já tem tudo e mais coisas só lhe darão trabalho.

Pare também de se preocupar com a situação financeira de filhos e netos. Não se sinta culpado em gastar consigo mesmo o que é seu de direito. Provavelmente você já lhes ofereceu o que foi possível na infância e juventude, assim como uma boa educação. Portanto, a responsabilidade agora é deles.

Não seja arrimo de família, seja um pouco egoísta, mas não usurário.

Tenha uma vida saudável, sem grandes esforços físicos. Faça ginástica moderada, alimente-se bem, mas sem exagero.

Tenha a sua própria condução até quando não houver perigo.

Nada de estresse por pouca coisa. Na vida tudo passa, sejam os bons momentos que devem ser curtidos, sejam os ruins que devem ser rapidamente esquecidos.

Namore sempre, independente da idade. O amor rejuvenesce.

Esteja sempre limpo, um banho diário pelo menos, seja vaidoso, freqüente barbeiro, pedicure, manicure, dermatologista, dentista, use perfumes e cremes com moderação e por que não uma plástica?

Já que você não é mais bonito, seja pelo menos bem cuidado.

Nada de ser muito moderno, tente ser eterno.

Leia livros e jornais, ouça rádio, veja bons programas na TV, acesse a internet, mande e responda e-mails, ligue para os amigos. Mantenha-se sempre atualizado sobre tudo.

Respeite a opinião dos jovens, eles podem até estar errados, mas devem ser respeitados.

Não use jamais a expressão "no meu tempo", pois o seu tempo é hoje.

Seja o dono da sua casa por mais simples que ela possa ser, pelo menos lá você é quem manda.

Não caia na besteira de morar com filhos, netos, ou seja lá o que for.

Não seja hóspede, só tome esta decisão quando não der mais e o fim estiver bem próximo.

Um bom asilo também não deve ser descartado e pode até ser bem divertido, e você irá conviver com a turma da sua geração e não dará trabalho a ninguém.

Cultive um "hobby", seja caminhar, cozinhar, pescar, dançar, criar gato, cachorro, cuidar de plantas, jogar baralho, golfe, velejar ou colecionar algo. Faça o que gosta e os seus recursos permitam.

Viaje sempre que possível, de preferência vá de excursão, pois além de mais acessível, pode ser financiada e é uma ótima oportunidade para se conhecer novas pessoas. Aceite todos os convites de batizado, formatura, casamento, missa de sétimo dia, o importante é sair de casa.

Fale pouco e ouça mais, a sua vida e o seu passado só interessam a você mesmo. Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja sucinto e procure falar coisas boas e engraçadas. Jamais se lamente de algo.

Fale baixo, seja gentil e educado, não critique, aceite a situação como ela é. As dores e as doenças estarão sempre presentes; não as torne mais problemáticas do que são falando sobre elas. Tente sublimá-las, afinal, elas afetam somente você e são problemas seus e dos seus médicos.

Não fique se apegando em religião, depois de velho, rezando e implorando o tempo todo como um fanático. O bom é que, em breve, seus pedidos poderão ser feitos pessoalmente a ele.

Ria, ria muito, ria de tudo, você é um felizardo, você teve uma vida, uma vida longa, e a morte será somente uma nova etapa incerta, assim como foi incerta toda a sua vida.

Material indicado pelo Cel Mamedes.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

DOMÍNIO PÚBLICO PERTO DAS 190 MIL OBRAS DIGITALIZADAS

Domínio Público já reúne 187.533 obras digitalizadas - com informações da Agência Estado - ZERO HORA 11/02/2011

O portal Domínio Público, biblioteca digital desenvolvida em software livre e mantida pelo Ministério da Educação (MEC), atingiu em janeiro um total de 187.533 obras registradas no acervo digital em forma de textos, imagens, áudio e vídeos.

O conjunto de produções cadastradas amplia-se em cerca de 3 mil obras a cada mês, desde agosto. Em janeiro, foram catalogadas 3.471 obras. De acordo com o MEC, a grande quantidade de novas mídias é consequência da parceria com outros ministérios e bibliotecas do Brasil.

– A intenção é de que o Domínio Público deixe de ser apenas um portal do Ministério da Educação para ser um portal de conteúdo de todo o governo federal – diz o diretor de Infraestrutura em Tecnologia Educacional do ministério, José Guilherme Ribeiro.

A página foi formada em 2004, com conjunto inicial de 500 produções, para favorecer o acesso grátis a literatura, artes e ciências. Durante as férias nas escolas, o site tem 500 mil visitas, e duplica a quantidade de acessos nas aulas.

– O MEC quebrou um paradigma ao começar a oferecer material de qualidade, gratuitamente, sejam filmes, partituras, obras literárias ou animações – afirma Ribeiro.

Os materiais mais buscados são as obras escritas, que tiveram até hoje quase 24 milhões de downloads. A Divina Comédia, do escritor, poeta e político italiano Dante Alighieri, poemas do português Fernando Pessoa e clássicos do dramaturgo inglês William Shakespeare e do escritor brasileiro Machado de Assis estão entre os mais acessados.

Entre as 11.906 imagens, as notáveis pinturas do artista plástico, cientista e escritor italiano Leonardo da Vinci, como a Adoração dos Magos, A Última Ceia e La Gioconda (a Mona Lisa), ocupam a liderança na relação das mais procuradas. Uma nova versão do portal terá início ainda neste semestre.

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SESSÃO HUMOR - O QUE É POLÍTICA?

- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola! Posso te fazer uma pergunta?

- Claro, meu filho, qual é a pergunta?

- O que é política, pai?

- Bem, política envolve: Povo; Governo; Poder econômico; Classe trabalhadora; Futuro do país.

- Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu quem traz dinheiro para casa, então eu sou o poder econômico; Sua mãe administra e gasta o dinheiro, então ela é o governo; Como nós cuidamos das suas necessidades, você é o povo. Seu irmãozinho é o futuro do país. A Zefinha, babá dele, é a classe trabalhadora. Entendeu, filho?

- Mais ou menos, pai vou pensar.

Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho o menino foi ver o que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que sua mãe estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da babá e viu através da fechadura o pai transando com ela. Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou para o quarto e dormiu. Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou para o pai:

- Pai, agora acho que entendi o que é política...

- Ótimo filho! Então me explica com suas palavras.

- Bom pai, acho que é assim: Enquanto o poder econômico f... a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o futuro do país fica na m...!!!

Enviada pelo Cel Otomar José König.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

APOSENTADORIA - OS FRUTOS DOURADOS DO ÓCIO


CLÁUDIO MORENO, ZERO HORA, 08/02/2011


Os que me dizem que não se aposentam porque temem que o dinheiro acabe virando fumaça, esses eu entendo muito bem, pois, a julgar pelo que vem acontecendo todos os dias, isso, mais do que possível, tornou-se agora muito provável. Aos que hesitam, no entanto, porque temem que suas vidas se tornem vazias e tediosas, a esses eu recomendo a leitura dos clássicos, que sabiam muito bem o que fazer com o tempo que ganhamos quando deixamos de trabalhar.

Sêneca, sempre tão rico em exemplos, conta-nos a história de um tal Sexto Turânio, alto funcionário da administração romana, que por mais de três décadas foi o encarregado de abastecer de trigo toda a cidade imperial. Quando completou 90 anos, o próprio imperador Calígula dispensou-o do cargo e o mandou para casa – segundo uns, para se livrar do velho, que era honesto e diligente; segundo outros, para lhe dar o descanso que merecia.

Fosse qual fosse o motivo, tal foi o desespero de Turânio que ele se recolheu ao leito dizendo que preferia morrer a se aposentar, pedindo que toda a família, junto com a extensa criadagem, ficasse ali, a seu redor, para acompanhar os seus últimos momentos. A casa inteira, com soluços e lágrimas, juntou sua tristeza à de seu velho amo, e a choradeira geral só terminou quando o imperador reconsiderou sua decisão e o chamou de volta ao trabalho.

É fácil, para nós, entender o desespero deste pobre funcionário – tão parecido conosco –, ao ser descartado como peça imprestável depois de tantos anos de serviço. O próprio Sêneca não esconde sua compaixão pelo infeliz, embora por razões bem diferentes das nossas. Para ele, este é o triste exemplo de um homem que a escravidão do trabalho cegou e que por isso não percebe que acaba de ganhar um dos prêmios mais cobiçados da existência: o fruto dourado do ócio, sonho de todos os homens da Antiguidade, mas privilégio de poucos afortunados.

Para um romano, viver no ócio (“otium”, em Latim) era estar disponível para dedicar-se aos amigos, à Natureza, à família, à arte, ao estudo e ao amor. Era libertar-se da tortura do trabalho para empregar esse tempo valioso no que era realmente essencial e importante. Os que não tinham a sorte de usufruí-lo tinham de se submeter ao que os romanos chamavam de “nec otium” – o não ócio, o negócio, o trabalho forçado e alienante. Sêneca realmente não podia entender – e alguém consegue? – o estranhíssimo comportamento de Sexto Turânio, que, em vez de usufruir a graça que lhe concederam, fechou-se em casa para esperar a morte.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O GAÚCHO E O LEÃO



O gaúcho andava a cavalo pelas florestas africanas, quando, de repente, entra numa clareira e se depara com um enorme leão.

O cavalo do gaudério se assusta com a presença do enorme felino e começa a refugar, até que dá uma empinada, derrubando o gaúcho no chão, e em seguida foge em disparada, deixando o gaudério sozinho, atirado no mundo.

O gaúcho começa a se levantar devagarito e vê que o bixano vem lentamente em sua direção.

Então, antes de agir, faz uma pequena oração:

"Deus, se o Senhor tá torcendo por mim, faça com que eu puxe agora essa minha adaga da bota, atire-a na direção ao leão de maneira certeira, fazendo com que atinja o meio da cabeça dele e seja mortal.

Mas se o Senhor tiver torcendo pelo leão, faça com que eu erre o lançamento da adaga, e que o bicho dê um pulo certeiro pra cima de mim, mordendo diretamente minha jugular, e que eu morra na hora, sem sofrimento, nem dor.

Agora, Deus, se o Senhor não tiver torcendo pra ninguém...

Então senta ali naquela pedra...

e assista uma das maiores peleias que já se sucederam por estas bandas!



Um brinda do Cel Mamedes - a fonte é Rafael M. Vargas de Lima, Candiota e Vargas Advogados Associados

sábado, 5 de fevereiro de 2011

GREMIO RECONHECE COPA INTERCONTINENTAL DA TOYOTA


PARA TIRAR A DÚVIDA. ESTÁ LÁ O FLAGRANTE REGISTRADO POR ZERO HORA.

Gafe - Bola Dividida, Diogo Olivier, Zero Hora 05/02/2011

Logo abaixo do texto “Grêmio contrata Carlos Alberto”, que ficou no ar à tarde no site oficial, há um quadro com os títulos do novo reforço. Carlos Alberto não aparece como campeão do mundo em 2004 pelo Porto, mas sim da “Copa Intercontinental”.

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Finalmente o co-irmão reconheceu no seu site oficial de que a Copa Toyota é apenas um torneio intercontinental envolvendo o campeão da Europa e o campeão da América do Sul (alías, a base do troféu já estampa esta evidência muito bem).

Depois de noticiado o flagrante, mudaram o texto.

A Copa Intercontinental

Nomeada a partir de 1980 de Copa Europeia/Sul-Americana Toyota,foi um torneio de futebol que confrontava anualmente os campeões da Europa (Liga dos Campeões da Europa) e América do Sul (Copa Libertadores da América). De 1960 até 1979, os duelos eram disputados nos países dos respectivos campeões continentais, e, de 1980 a 2004, em partida única no Japão. Desde que passou a ser disputado em território japonês, o torneio também era conhecido como Copa Toyota, em alusão ao patrocinador do troféu.

Em 2005, a Copa Intercontinental foi extinta, cedendo lugar ao Campeonato Mundial de Clubes da FIFA (que teve sua primeira edição realizada no Brasil em 2000 e foi retomado somente em 2005). Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_Intercontinental.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

11 PASSOS PARA ESCREVER BEM NA INTERNET

Escrito por Palpite Digital em Internet, Produtividade, Wordpress. 28/03/2008

Qualquer um que tenha um blog ou publique regularmente na internet precisa escrever muito bem para ser notado. Por mais que técnicas de SEO sejam importantes, para se conseguir visitantes ainda vale a máxima: “Content is king”. Pensando dessa maneira, basta caprichar no conteúdo e não descuidar das técnicas de SEO.

As técnica aqui explicadas são todas simples e podem ser aprendidas mesmo por aqueles que ainda não conhecem a linguagem HTML. Quando eu ainda estava começando a aprender sobre SEO, escrevi o artigo “Faça o seu site aparecer no Google (SEO)“. Naquela época (meados de 2007), ainda não conhecia algumas das técnicas relacionadas ao conteúdo, que citarei abaixo.

1 – Título: crie títulos curtos e objetivos, de preferência que contenham as palavras-chave do artigo.

2 – Link: o link da página deve ter poucas palavras, separadas por “-”. Evite artigos e preposições. Editar o link é uma regra fácil de esquecer, portanto fique atento. Ao publicar um artigo, revise o link e corrija as palavras acentuadas. Veja neste exemplo como ficou o link da página em relação ao título: http://www.palpitedigital.com/gravar-video-webcam-msn-messenger/. No WordPress, os links podem ser modificados mudando-se o “post slug” ao editar o artigo. Se o link acima não tivesse sido editado manualmente, a palavra “video” que aparece no link apareceria como “vdeo”.

3 – Palavras chave: utilize alguma forma de repetição das palavras chave durante o seu texto, mas faça isto sem comprometer a qualidade do mesmo.

4 – Tag strong: colocar algumas palavras ou frases relevantes em strong (negrito no wordpress) enfatiza estas palavras para o leitor e ajuda aos mecanismos de buscas a descobrir a maior importância destas palavras.

5 – Links para outros sites: se você citar outras páginas, utilize palavras relevantes no link: é importante se dedicar aos detalhes de SEO. Não se esqueça também de descrever o link na tag title do mesmo, que aparece ao passar o mouse por cima do link. Evite links do tipo: clique aqui para aprender técnicas de SEO.

6 – Releia antes de publicar: evite os erros ortográficos e gramaticais. Fique de olho também nas cacofonias.

7 – Use poucas imagens: não coloque muitas imagens em seus artigos. No máximo 1 ou 2 devem ser suficientes na maioria das vezes.

8 - Dê exemplos: Veja como foi feito no item 2.

9 – Faça listas: as listas simplificam a vida de quem lê. Listas como esta são atrativas: 11 passos para escrever bem na internet.

10 – Seja direto: não fique enchendo linguiça. Vá direto ao assunto, sem rodeios.

11 - Seja sucinto: essa regra eu quebro sempre, apesar de saber que hoje em dia ninguém gosta muito de ler textos muito extensos.