sexta-feira, 20 de julho de 2012

AMIZADE

 
Caríssimos, hoje, 20 de JULHO, é dedicado ao AMIGO, então como não sei improvisar, envio a vocês um poemeto intitulado AMIZADE
 
 
AMIZADE
 
Do Latim vem a palavra.
Do coração o sentimento,
Que às pessoas agrega e une,
Na oculta voluta do tempo,
E que tantos refrãos nos traz.
Do amigo, muito se espera!
Seja apenas um gesto,
De carinho e afeição,
Que consagra no coração
E transcende o limite d'alma.
 
Do Latim vem a palavra!
D da alma vem um sussurro.
Que se propaga como mum choque
Traduzido em carga de enlevo.
A Amizade é assim!
E quando se faz profunda,
O amigo chora com o amigo.
É ele o seguro amparo.
E, quando nas horas tristes,
É ele, da hora certa o seu elo.
 
Do Latim vem a palavra!
Do coração o sentimento!
Que no instantâneo momento,
Aparece de relance,
Ainda que não se pense,
A quem ou qual pessoa
Tal se possa dedicar.
Por isso, não se defina,
A Amizade por si só.
Na verdade ela comporta,
Um conjmunto de fatores:
Ligação, afeição, estima, simpatia,
Que se congregam na empatia.
E que fica, como num quadro,
Resguardado na pintura.
 
De um provérbio árabe: "Amigo é o que evita a lagrima". 

NOTA: enviado pelo Cel Ref BM 
Jose Aparecida de Castro Macedo

quarta-feira, 18 de julho de 2012

UM PEDIDO DE DEMISSÃO PODE PREJUDICAR A SUA CARREIRA?

Especialista diz que é possível pedir para sair de um emprego logo no início sem afetar negativamente a sua trajetória profissional. Veja como agir


O GLOBO, com informações do site Monster
17/07/12 - 10h11



RIO - Começar num novo emprego, via de regra, causa enorme expectativa para o profissional. Mas, e se a empresa ou o cargo não corresponderem ao que se esperava? Se, logo nos primeiros dias, o novo funcionário percebe que aquele trabalho não é para ele? Pedir demissão logo no começo da trajetória na companhia pode prejudicar sua carreira? Peter Vogt, colaborador do site canadense Monster, especializado em mercado de trabalho, dá algumas dicas para que essa decisão seja tomada sem que a imagem do profissional seja afetada negativamente.

É sensato pensar que, se você sair depois de um tempo muito curto, é provável que enfrente consequências preocupantes:

- O seu novo chefe e colegas ficarão irritados: eles pensavam que poderiam contar com você e a sua saída os deixará sobrecarregados e novamente com o encargo de buscar um novo profissional para a sua vaga.

- Você não vai trabalhar para a organização novamente: muitas empresas têm um "não elegíveis para recontratar", que é como uma "lista negra", com pessoas que não serão mais bem-vindas na corporação.

- Você pode estabelecer um padrão de instabilidade: se você deixar este trabalho depois de algumas horas ou dias, será que não entrará em um processo de insatisfação constante?

Mas há um outro lado desta questão. Ao sair logo de um trabalho com o qual não se identifica, você preserva a sua saúde psicológica, emocional e até física. E em alguns casos, você pode argumentar que está salvando, a longo prazo, também a saúde psicológica, emocional e física da entidade patronal.

A decisão é toda sua, mas se há o questionamento logo no início, provavelmente você está no caminho para o lado de fora da porta. Você não estaria pensando tanto sobre isso se não estivesse inclinado a seguir adiante. O controle de danos, entretanto, é essencial, para minimizar as consequências negativas da demissão precoce. Algumas atitudes colaboram para isso:

- Seu novo chefe deve ouvi-lo face a face. Ele merece ouvir uma explicação e os motivos pelos quais você está saindo. Este não é o momento para uma carta, uma mensagem de e-mail, um telefonema ou, pior de tudo, simplesmente desaparecer.

- Seja completamente honesto: Você pode ficar tentado a inventar alguma mentira para justificar a sua saída, mas não faça isso. A verdade é fundamental, não dê desculpas. Basta dizer a realidade e deixar claro que a sua permanência prejudicaria tanto você quanto a empresa.

- Comprometa-se a ficar na empresa até que alguém possa ser contratado: Keley Smith-Keller, diretor de um centro de desenvolvimento de carreira, diz que tirou uma lição útil da história de um cliente. O rapaz pediu ao seu gestor para sair do emprego após apenas uma semana. "Ele sentou-se com seu chefe e disse que notava que era a pessoa errada para aquele trabalho", conta Smith-Keller. "Ele se justificou dizendo que não achava honesto gastar mais recursos do empregador com treinamento. Então, ele se ofereceu para ficar uma semana extra para que o gerente pudesse encontrar um substituto". O tal cliente, segundo Smith-Keller, saiu do emprego com uma análise relativamente positiva, e encontrou um outro emprego em um banco, onde ele diz estar muito mais feliz.

- Comprometa-se a pensar mais cuidadosamente: Smith-Keller também observa que é importante ouvir do chefe os argumentos que ele tenha para que o empregado permaneça em sua função. E, além disso, de fato, pensar sobre eles.

Vogt conclui que a experiência de sair prematuramente de um emprego deve servir como lição. Buscar um aconselhamento profissional pode evitar uma nova escolha errada. Essa atitude não é apenas boa para você, mas também para a pessoa que venha a lhe oferece uma nova oportunidade.

terça-feira, 3 de julho de 2012

A TIGELA DE MADEIRA:

 

BEATRIZ FAGUNDES, O SUL

Porto Alegre, Terça-feira, 03 de Julho de 2012.
   
Todos colhem mais cedo ou mais tarde aquilo que plantam!



Se me permitem, quero aproveitar esse espaço nobre para contar uma pequena história que merece lugar de destaque em nossas mentes:

Um velho pai foi morar com seu filho, nora e o netinho de 4 anos. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa. O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.

Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai?, disse o filho. Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.'

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa no porão. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação. Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida em uma tigela de madeira. Quando a família levava o avô para o seu lugar, as vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão. O menininho assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:

- O que você está fazendo?.
- O menino respondeu docemente: Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, lá no porão, quando eu crescer'.

O garoto de 4 anos sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.

Naquela noite, o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias, ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

Sensacional! Todos colhem mais cedo ou mais tarde aquilo que plantam!

domingo, 1 de julho de 2012

UMA AULA SOBRE FELICIDADE E ESCOLHAS





por Lucas de Paula



Um dos filósofos mais influentes dos dias de hoje, Zygmunt Bauman simplifica para nós o que pode parecer um enorme labirinto. Sua investigação sobre a forma como vivemos hoje, a pressa constante e vibrante no dia-a-dia e a ansiedade da vida pós-moderna se coloca de maneira clara e objetiva nesse vídeo que você pode ver abaixo. Sua capacidade de sintetizar o complexo é tão marcante quanto o jeito lúcido com a qual expõe suas idéias.

O criador do conceito de modernidade líquida , fala da sociedade de consumo e a busca por identidade do indivíduo, chegando até ao uso que fazemos hoje da internet. Discorre sobre o Facebook e as interações humanas online, desvendando para nós porque isso é tão agradável para tanta gente nos mais diversos tipos de sociedade no mundo. Sua honestidade, sobre o que vê no mundo de hoje, é ao mesmo tempo forte e arrebatadora. Sem dúvida, uma aula sobre felicidade e escolhas. Para saber mais sobre o tema, recomenda-se a leitura do livro Modernidade Líquida.