NA REDE
O novo papa já é gaúcho, pelo menos no Twitter. Internautas brincam com a possibilidade de os hábitos gaudérios entrarem na Santa Sé
Em 1980, quando João Paulo II esteve em Porto Alegre durante visita ao Brasil, um coro de milhares de pessoas celebrava a presença do pontífice com um bordão que se tornou célebre: “ucho, ucho, ucho... o papa é gaúcho”. Três décadas depois, a poucos dias do anúncio do sucessor de Bento XVI, uma brincadeira nas redes sociais com a hashtag #papagaucho toma a internet em uma mistura de bairrismo exacerbado e fé na possibilidade de o Santo Padre vir a ser do Estado.
As postagens ganharam o Twitter há três dias e chegaram aos trending topics – assuntos mais comentados do site – em questão de horas. O viral ganhou força quando, no sábado, o jornal italiano La Stampa apontou o gaúcho de Cerro Largo e arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, 63 anos, como um dos mais cotados para assumir o trono de São Pedro. Além de Scherer, dom Cláudio Hummes, 78, natural de Brochier, no Vale do Caí, figura entre os cinco cardeais brasileiros com direito a votar e ser votado no conclave, que deve escolher um novo papa antes da celebração da Páscoa.
Usuários do Twitter passaram a fazer analogias dos afazeres na Santa Sé com a rotina e hábitos gaudérios. Incluíram o chimarrão e o biscoito Pastelina na celebração da Santa Ceia, o hino rio-grandense como a nova oração da igreja, as palavras “bah” e “tchê” em substituição ao “amém”. Um dos internautas sugeriu ao músico Humberto Gessinger, vocalista da banda Engenheiros do Hawaii, lançar uma edição comemorativa do hit dos anos 1980, O Papa É Pop, em um kit com CD, DVD e Blue-Ray.
Se no Rio Grande do Sul as postagens exaltavam o orgulho gaúcho, fora do Estado, #papagaucho ganhou outra conotação. Perfis do centro do país, em sua maioria de São Paulo e do Rio de Janeiro, brincavam com a dubialidade da hashtag.
“E essa tag aí #papagaucho? kkk Para pessoas de mente poluída é um prato cheio!”, defendeu a porto-alegrense @Biris– em meio às piadas contra os usuários do Estado.
ALEXANDRE ERNST
Em 1980, quando João Paulo II esteve em Porto Alegre durante visita ao Brasil, um coro de milhares de pessoas celebrava a presença do pontífice com um bordão que se tornou célebre: “ucho, ucho, ucho... o papa é gaúcho”. Três décadas depois, a poucos dias do anúncio do sucessor de Bento XVI, uma brincadeira nas redes sociais com a hashtag #papagaucho toma a internet em uma mistura de bairrismo exacerbado e fé na possibilidade de o Santo Padre vir a ser do Estado.
As postagens ganharam o Twitter há três dias e chegaram aos trending topics – assuntos mais comentados do site – em questão de horas. O viral ganhou força quando, no sábado, o jornal italiano La Stampa apontou o gaúcho de Cerro Largo e arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, 63 anos, como um dos mais cotados para assumir o trono de São Pedro. Além de Scherer, dom Cláudio Hummes, 78, natural de Brochier, no Vale do Caí, figura entre os cinco cardeais brasileiros com direito a votar e ser votado no conclave, que deve escolher um novo papa antes da celebração da Páscoa.
Usuários do Twitter passaram a fazer analogias dos afazeres na Santa Sé com a rotina e hábitos gaudérios. Incluíram o chimarrão e o biscoito Pastelina na celebração da Santa Ceia, o hino rio-grandense como a nova oração da igreja, as palavras “bah” e “tchê” em substituição ao “amém”. Um dos internautas sugeriu ao músico Humberto Gessinger, vocalista da banda Engenheiros do Hawaii, lançar uma edição comemorativa do hit dos anos 1980, O Papa É Pop, em um kit com CD, DVD e Blue-Ray.
Se no Rio Grande do Sul as postagens exaltavam o orgulho gaúcho, fora do Estado, #papagaucho ganhou outra conotação. Perfis do centro do país, em sua maioria de São Paulo e do Rio de Janeiro, brincavam com a dubialidade da hashtag.
“E essa tag aí #papagaucho? kkk Para pessoas de mente poluída é um prato cheio!”, defendeu a porto-alegrense @Biris– em meio às piadas contra os usuários do Estado.
ALEXANDRE ERNST
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