terça-feira, 27 de agosto de 2013

DIVISÃO DO BEIRA-RIO PREVÊ SÓCIO NOS CANTOS E COM MENSALIDADES AUMENTADAS


zero hora 27/08/2013 | 20h38

Divisão do Beira-Rio prevê sócios sem lugares marcados e aumento das mensalidades. Em mapa, Zero Hora mostra onde ficarão os setores e as zonas livres para os associados



Foto: João Linck,Inter / Divulgação


Leandro Behs

Com o avanço das obras do Beira-Rio e a reinauguração prevista para janeiro, o Inter começa a definir a nova localização dos sócios no estádio, bem como o reajuste das mensalidades. Uma pesquisa foi contratada pelo clube, a fim de ouvir os associados sobre onde eles desejariam assistir aos jogos a partir de agora e até mesmo sobre quanto eles aceitariam pagar pelas novas acomodações.

Há um temor entre dirigentes e conselheiros: que o Beira-Rio passe a ficar vazio, como vem ocorrendo com o Maracanã e com o Mineirão - cujos altos preços afastam o torcedor.

Nas próximas semanas, a direção encaminhará para o Conselho Fiscal e para a Comissão Especial para Relacionamento com Sócios uma proposta da nova setorização do estádio, com os locais para os associados e os lugares para as novas cadeiras locadas. Após será encaminhado ao Conselho Deliberativo com os pareceres das comissões. Há divergências entre integrantes da Comissão e da direção quanto aos novos valores das mensalidades e, ainda, quanto ao número de novas cadeiras locadas a serem oferecidas ainda em 2013.

Assim que as novas diretrizes forem aprovadas no Conselho, os associados serão chamados para o "direito de escolha" - o que o Grêmio chamou de "migração", quando saiu do Olímpico e foi para a Arena. O sócio poderá escolher o novo local do estádio onde assistirá aos jogos. As áreas centrais serão transformadas em cadeiras VIPs e locadas. O associado que não optar por setor de cadeira locada não terá lugar marcado e poderá ficar na "zona livre" - mas, mesmo assim, precisará indicar o setor onde permanecerá -, que deverá se espalhar das áreas das intermediárias até atrás das goleiras. Dos 51 mil assentos do novo Beira-Rio, o Inter terá direito a 42,5 mil lugares, a BRio (a empresa criada em parceria do clube com a Andrade Gutierrez para administrar o estádio), a 8 mil, entre cadeiras VIP, suítes e skyboxes - e outros 500 lugares serão destinados a convidados de honra e imprensa.


Sócios pagarão pelo menos 30% a mais em mensalidades

A área do antigo "boné" do Beira-Rio receberá as novas cadeiras a serem locadas - todas centrais, ou seja, no meio-campo. Há um debate em andamento sobre qual deve ser a oferta inicial dessas novas cadeiras locadas. A direção trabalhava com uma ideia de 6 mil a 8 mil cadeiras, com mensalidade a R$ 200. Mas há um problema. Como a BRio terá 5 mil cadeiras VIP, com direito a acesso direto e coberto desde o edifício-garagem concorrerá diretamente com as cadeiras do Inter. Assim, o clube deve optar por uma oferta menor de locadas, possivelmente 3 mil cadeiras, a fim de evitar prejuízos. A pesquisa apontou que um número superior a este pode causar perda de associados e representar espaços vazios no estádio.

– Ainda estamos em uma fase de discussões internas. Temos diversas propostas e nenhuma definição - disse o presidente da Comissão de Obras do Beira-Rio, Maxi Carlomagno. – Todos os exemplos estão sendo levados em conta para evitar que o Beira-Rio cometa erros que outras arenas do Brasil cometeram – acrescentou.

Ainda que Carlomagno não confirme valores, as mensalidades sofrerão reajustes quando o estádio reabrir. Dos atuais 100 mil sócios em dia do Inter, 25 mil não precisam comprar ingressos para os jogos. Eles pagam R$ 65 de mensalidade. Deverão passar a pagar algo entre R$ 85 e R$ 90. A grande maioria, os 60 mil que têm 50% de desconto na compra do ingresso para as partidas do Inter deixarão os R$ 26 mensais e começarão a desembolsar entre R$ 35 e R$ 40 ao mês.

– Visitamos todas as arenas em funcionamento no país e uma coisa posso assegurar ao nosso torcedor: teremos uma distribuição de lugares ao modelo Inter, sem haver uma ruptura como o estádio era vivenciado pelo torcedor. O Beira-Rio terá a mesma alma de antigamente – concluiu Maxi Carlomagno.

O mapa do novo Beira-Rio

Veja como ficará a divisão de lugares no estádio do Inter após a reforma:




domingo, 25 de agosto de 2013

REGRAS NUMA REUNIÃO VIRTUAL

Regras básicas para não dar vexame na reunião virtual. Consultora de imagem dá dicas de etiquetas a serem seguidas pelo profissional durante uma videoconferência

O GLOBO
Publicado:24/08/13 - 8h58

Vídeoconferência: profissional deve seguir algumas regras de etiqueta na hora do bate-papo virtual Arquivo/O Globo


RIO - Entre as muitas facilidades proporcionadas pela tecnologia no mundo corporativo está a videoconferência. E são muitas as empresas que adotam a reunião virtual no seu dia a dia, fazendo com que seus funcionários economizem tempo e, consequentemente, produzam mais. Embora fique mais à vontade, o profissional precisa lembrar que o contato virtual é tão “ao vivo” quanto aquele em que estamos cara a cara com o interlocutor. Por isso, o cuidado com a aparência é fundamental, e o profissional deve preparar uma pauta e o material a ser usado durante a reunião.

Segundo Marcele Goes, consultora de imagem pessoal e corporativa e membro da Associação Internacional de Consultoria de Imagem (AICI), apesar de não ser uma obrigação usar o vídeo, a comunicação virtual é uma ferramenta que deixa a relação igualmente próxima e eficiente. Por isso, é tão recomendado que o profissional esteja preparado para participar das discussões e ter uma boa aparência.

Se você não está acostumado a participar de conferências virtuais e não sabe a melhor forma de agir frente às câmeras, preste atenção nas dicas preparadas pela consultora de imagem:

Prepare o material a ser usado na reunião com antecedência — Para facilitar a compreensão e o acompanhamento das ideias, prepare e envie antes do encontro uma pauta a ser seguida. Caso seja necessário apresentar relatórios, arquivos ou fotos, é indicado mandar antes e confirmar o recebimento, para otimizar o tempo da reunião.

Organize o ambiente — O fundo que vai aparecer na câmera deve ser neutro ou corporativo. Ou seja, pode conter livros, deixar a cortina fechada ou somente a parede. Se o formato é home office e o computador fica na sala ou no quarto, vale a pena reorganizar o espaço para colocar o aparelho em um cenário melhor.

Atenção ao vestuário — Coloque uma blusa ou camisa de acordo e arrume os cabelos. As mulheres podem fazer uma maquiagem suave, já que o impacto causado pela imagem não deixa de existir pelo fato de a reunião ser virtual.

Seja pontual — Esteja on-line e disponível para ser chamado cinco minutos antes do horário combinado, para garantir que a reunião comece pontualmente.

Cuidado com a distração — Nunca fique olhando sites, e-mails ou arquivos não relacionados à reunião para não perder o foco. Para fugir da tentação, a dica é deixar tudo fechado.

Home-office — Se trabalha de casa e a tendência é ter muitas reuniões virtuais, vale a pena investir em uma internet com grande capacidade de transmissão de dados. É um investimento necessário para se prevenir de transtornos como conexões instáveis ou arquivos não enviados.

Silêncio é fundamental — Ainda se o formato for home-office, fique sozinho no ambiente e peça para os membros da família não interromperem. O cuidado deve ser redobrado se você tiver uma animal de estimação. O latido de um cão, por exemplo, pode atrapalhar, e muito! Coloque o celular no modo silencioso e o telefone fixo da casa longe do espaço de trabalho.

A CONFRATERNIZAÇÃO DO AMIGO COM O INIMIGO


ZERO HORA 24 de agosto de 2013 | N° 17532


PAULO SANT’ANA

Envergonhada confissão

Avistei na rua, por acaso, um grande amigo meu ao lado do meu único inimigo.

Esclareça-se que meu amigo tem conhecimento do que fez meu inimigo tornar-se meu antagonista.

Confraternizava o meu amigo com meu inimigo.

*

Depois de avistar essa cena chocante, fui à Bíblia para buscar alívio para meu ódio. Ao contrário de aliviar-me, a Bíblia acirrou meu ódio. Lá está escrito: “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”.

Eu já desconfiava de que a Bíblia consagrava a férrea oposição entre pessoas quando Jesus expulsou, brandindo o chicote, os vendilhões do templo.

*

Depois que vi meu amigo confraternizando com meu único grande inimigo, fui até meu amigo e interpelei-o pelo que considerava uma traição.

Eis a defesa de meu amigo: “Sant’Ana, peço-te que entendas essa dupla lealdade”.

Eu de pronto reagi: “Repilo energicamente essa dupla deslealdade, isto sim”.

*

Volto à Bíblia para reprovar meu amigo que confraternizava na rua com meu público inimigo: “Ninguém pode servir a dois senhores”.

*

Entendo assim: quem se junta a meu inimigo, nesse exato momento, está se voltando contra mim.

Por mais que me condenem (e confesso, humilde, que há forte motivo para me condenarem), não posso admitir que quem for meu amigo ande na rua se refestelando com um meu inimigo publicamente manifesto.

Há um momento em que se impõe uma escolha: ou fica comigo, ou se entrega para meu inimigo.

E, mesmo que por alguns momentos, meu amigo confraternizou largamente com meu inimigo, então no mínimo não é mais meu amigo. Não sou radical, se o fosse afirmaria que, ao confraternizar meu amigo com meu figadal inimigo, passou a ser também meu inimigo.

*

Se há um instante em que sinto vergonha de ser humano, é quando me apercebo de que estou dominado pelo ódio.

Sinto vergonha, também me apercebo agora, porque sou humano: se eu fosse uma minhoca, não teria vergonha nem sentiria ódio.

O único consolo que tenho é de que o mais superior e altruísta de todos os homens, Jesus Cristo, sentiu ira ao ver que os mercadores do templo lucravam com os ensinamentos divinos e expulsou-os do recinto sagrado a chicotadas.

A única consolação que tenho é de que meu inimigo quase de morte feriu-me terrivelmente quando traiu a confiança que nutria por ele.

E isso me parece imperdoável. Tomara que não seja imperdoável, como estou agora pensando que o é, que meu amigo se tenha associado a ele em confraternização pública de rua, enquanto eu amargava meu profundo ódio por meu inimigo.

Sinto receios de que eu carregue para a sepultura esse ódio que me domina, me punge e me devora.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

COMO COMPRAR CASA NO EXTERIOR

REVISTA ISTO É N° Edição: 2283 | 16.Ago.13 - 20:40 | Atualizado em 19.Ago.13 - 09:08

Facilidades no financiamento e pouca burocracia estimulam a aquisição de imóveis fora do Brasil

por Fabíola Perez


O sonho de comprar um imóvel no Exterior é cada vez mais real. Pelo menos é isso o que dizem as estatísticas. Nos Estados Unidos e na Europa, os brasileiros têm se destacado no ranking de principais investidores. Em Paris, clientes brasileiros ocupam o terceiro lugar entre os estrangeiros que mais compram apartamentos nos bairros nobres da cidade. Há muitas razões para isso. “Os juros para comprar um imóvel na França são muito menores do que no Brasil e o financiamento pode ser de até 80% do valor do bem”, diz Magali Soutello, diretora da imobiliária Century 21.“Hoje, apenas com o passaporte, é possível dar entrada no processo”, afirma Renato Teixeira, presidente da Remax, imobiliária especializada em vendas nos EUA. A seguir, saiba como tirar proveito desse mercado.





Fontes: Magali Soutello, diretora da imobiliária Century 21, Renato Teixeira, presidente da imobiliária Remax, e Viviane Castilho, advogada especialista em direito imobiliário e fundiário


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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

DIVULGADO CARTAZ DE "O TEMPO E O VENTO"

G1 FARROUPILHA, qui, 15/08/13


por Giovani Grizotti

Divulgado o cartaz do filme O Tempo e o Vento, que estreia nos cinemas de todo o país no dia 20 de setembro, a data máxima dos gaúchos. O longa é baseado no livro “O Continente”, do escritor gaúcho Érico Veríssimo e conta a história da família Terra Cambará e de sua principal opositora, a família Amaral.

Segundo sinopse publicada no site do filme, “sob o ponto de vista da luta entre essas duas famílias, são retratadas a formação do Rio Grande do Sul, a povoação do território brasileiro e a demarcação de suas fronteiras, forjada a ferro e espada pelas lutas entre as coroas portuguesa e espanhola”.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

MUDANÇA DE NOME IGNORA TORCEDOR



Leonardo Bertozzi
ESPN, 09/08/2013

Mudança de nome mostra que donos simplesmente ignoram o torcedor


Certa vez, o lendário Bobby Robson fez uma reflexão sobre o que é um clube de futebol.

"Não são os prédios, ou dirigentes, ou as pessoas pagas para representá-lo. Não são os contratos de televisão, cláusulas de rescisão, departamentos de marketing ou camarotes executivos.

É o barulho, a paixão, a sensação de pertencimento, o orgulho em sua cidade.

É um garotinho subindo as escadas do estádio pela primeira vez, agarrando as mãos do pai, admirando aquele pedaço sagrado de grama à sua frente e, sem poder fazer nada a respeito, se apaixonando".

A definição de Robson parece ser cada vez mais ignorada pelos donos de clubes de futebol. Muitos deles, sem qualquer ligação sentimental ou histórica com os times que administram, tomam decisões impopulares por mero capricho.

A última delas foi a mudança de nome do Hull, recém-promovido à Premier League, de "Hull City AFC" para "Hull City Tigers", em uma medida que deveria, supostamente, melhorar a marca internacional da equipe.

Tudo porque Assem Allam, o empresário que assumiu o controle do Hull em 2010, acha que Hull City Association Football Club é um nome "longo demais". O "City" deve desaparecer gradualmente, e o plano é apresentar o clube ao mundo como "Hull Tigers".

A mudança valerá a partir da temporada 2014/15, quando o "AFC" será removido do escudo.

"É algo que te dá poder na ciência do marketing. Quanto mais curto o nome, mais poderosa a mensagem", alega Ehab Allam, vice-presidente e filho do dono.

Uma frase que enche os olhos nas reuniões de marketeiros, com suas soluções mágicas para tudo, mas pouco importa para o torcedor que se identifica com a história e os valores de um clube de futebol.

O torcedor, esta figura irrelevante para os Allams da vida, que um dia deixarão o time de lado e seguirão suas vidas.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

BARULHO DE CARROÇA


Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.

Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:

- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.

- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia ...

Perguntei ao meu pai:

- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, falando alto, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:

- Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...

Enviada por Gastão Gal