quarta-feira, 30 de março de 2011

PENSAMENTO NEGATIVO ACIONA GATILHO DO ERRADO


Alerta aos pessimistas: pensamento negativo tem poder. Gatilho hormonal é disparado no cérebro quando a pessoa crê que algo vai dar errado - Juliana Bublitz. ZERO HORA, 29/03/2011

"Ó, vida, ó, azar!", queixava-se a hiena Hardy Har Har, no clássico desenho animado, prevendo que as coisas não dariam certo. Agora, uma pesquisa provou que, de alguma forma, Hardy tinha razão. Se um paciente pensa que o tratamento não vai funcionar, ele provavelmente não irá, mesmo com as melhores técnicas ou os mais potentes medicamentos.

Uma antiga crença popular acaba de ganhar comprovação científica. Publicado em fevereiro na revista Science Translational Medicine, um estudo liderado pela Universidade de Oxford, da Grã-Bretanha, com a participação de outras três instituições europeias, mostrou que o pensamento negativo pode, sim, ter consequências nocivas. Pelo menos quando o assunto é saúde.

Decididos a desvendar os mistérios do cérebro e a testar se as convicções dos pacientes podem alterar o resultado de um tratamento, os cientistas reuniram 22 voluntários para uma bateria de exames. No laboratório, sem que os envolvidos soubessem, manipularam suas expectativas em relação à dor. Os resultados foram surpreendentes.

Imagine a cena: acomodados em um aparelho de ressonância magnética, com tubos intravenosos nos braços, os participantes foram expostos a uma dor física, provocada por uma fonte de calor. Pela corrente sanguínea, passaram a receber um analgésico potente.

Em determinado momento, ficaram sabendo que o medicamento seria cortado repentinamente. Quando isso aconteceu, os relatos de sofrimento aumentaram vertiginosamente. Nada demais, não fosse um pequeno detalhe: eles continuavam medicados. O mais curioso é que, por meio de imagens da atividade cerebral dos voluntários, os estudiosos confirmaram que eles realmente sentiam o desconforto relatado. Em outras palavras, a certeza de que a situação iria piorar anulou o efeito do remédio.

— Isso mostra que os médicos não podem subestimar a influência das expectativas negativas que os pacientes têm sobre o resultado de um tratamento —, declarou a professora Irene Tracey, do Centro de Ressonância Magnética Funcional do Cérebro da Universidade de Oxford, que comandou o trabalho.

Pessimistas

A conclusão também reforça algo que outras pesquisas já vinham apontando. Um levantamento desenvolvido em 2010 pela International Stress Management Association (Isma) revelou que, entre pessimistas inveterados, as chances de desenvolver moléstias — como problemas gástricos, dores musculares, arritmia e taquicardia — são maiores.

— Na ciência, classificamos os pessimistas como pessoas que interpretam as dificuldades como fracassos e sempre esperam o pior. Eles sofrem muito. Acham que o mundo é injusto, são inflexíveis e obsessivos — , destaca a presidente da Isma no Brasil e Ph.D. em psicologia, Ana Maria Rossi.

Não raro, quanto mais pensamentos negativos nutrem, mais pessimistas ficam. Mas o que está por trás disso? O neurologista Pedro Schestatsky diz que a explicação passa por um conjunto de fatores. Em geral, sempre que uma pessoa crê que algo vai dar errado e vive uma situação de estresse, um gatilho hormonal é disparado no cérebro, e substâncias como cortisol e adrenalina são liberadas. É como se o órgão percebesse que há algo ruim por vir e preparasse o corpo para a guerra — mantendo-o em estado de hipervigilância.

Em pessoas saudáveis, essas descargas são comuns e até benéficas. O problema é que, no caso dos pessimistas, passam a ser contínuas. O resultado da cascata hormonal é a diminuição da capacidade de suportar a dor e o enfraquecimento do sistema imunológico, abrindo brechas a doenças. Por essa e por outras razões, Schestatsky comemora o resultado da pesquisa britânica:

— O estudo comprova o quanto é importante o médico conversar com seu paciente, entender o que se passa na cabeça dele e trabalhar isso. Não adianta atendê-lo em cinco minutos e prescrever um remédio sem um vínculo terapêutico. Se a expectativa for ruim, tem tudo para dar errado.

Saiba mais

Dos versos melancólicos e negativos do poeta inglês Lord Byron à saga de Luis da Silva, protagonista de Angústia, de Graciliano Ramos, os conflitos vividos por homens e mulheres de mal com o mundo perpassam gerações e pululam livros, filmes e programas de TV. Até os fãs dos desenhos animados se acostumaram a rir do velho e choroso bordão "ó, céus, ó, vida, ó, azar", de Hardy Har Har, a impagável hiena criada pelos estúdios Hanna-Barbera.

A técnica

Para ajudar pacientes a superarem o negativismo, a psicóloga Ana Maria Rossi costuma ensinar um método simples, desenvolvido na década de 80, chamado de técnica da visualização. Funciona assim:

1. Sempre que você estiver em uma situação que desencadeie algum pensamento negativo, pare o que está fazendo e respire fundo.

2. A ideia é que você "engane" seu cérebro. Em função de fatores neurológicos, ele não diferencia o real do imaginado. Para isso, antes que ele comece a produzir os hormônios relacionados ao pessimismo, substitua o pensamento negativo por um positivo e visualize a cena.

3. Repita o processo sempre que necessário e se programe para agir dessa forma até que passe a ser algo natural.

Problema tem solução

Pessimistas são como peixes presos a uma rede em alto-mar. Não é fácil se libertar da trama e dar um basta aos pensamentos negativos, afirmam os médicos. Mas não é impossível.

— O problema é que quando o pessimista vê uma luz no fim do túnel, acha que é a locomotiva que vem vindo. Ele se alimenta de fatos negativos. É um obsessivo —, diz a psicóloga Ana Maria Rossi.

O neurologista Pedro Schestatsky, coordenador do Comitê de Dor da Sociedade Europeia de Neurologia, vai mais longe: muitos desses pacientes, na verdade, têm transtorno de personalidade catastrófica:

— Eles supervalorizam a dor, como aqueles sujeitos que têm uma unha encravada e acham que vão morrer.

Não raro, complementa o psiquiatra Fernando Lejderman, o quadro está associado a depressão ou ansiedade. Dependendo da gravidade dos sintomas, o paciente só supera a situação com terapia e medicamentos.

— É difícil, mas se a pessoa reconhecer o problema, consegue vencer —, ressalta Lejderman.

Acostumado a receber em seu consultório adolescentes atormentados pelo vestibular, o psicólogo Fernando Elias José vive isso quase todos os dias. Especializado em psicoterapia cognitivo-comportamental, ele ajuda jovens a superarem o pessimismo.

— Muitos chegam aqui certos de que nunca vão passar no concurso. Só depois de muita conversa a gente consegue reverter esse tipo de crença— , explica José.

terça-feira, 29 de março de 2011

20 DICAS PARA CURTIR A EUROPA


ANA CLÁUDIA FELIZOLA E MARIANA CERATTI | CORREIO BRAZILIENSE - caderno de viagem da Zero Hora 29/03/2011

Algumas escorregadas no planejamento podem atrapalhar a visita ao continente, que tem a maior fatia de mercado na demanda brasileira por viagens internacionais
Um continente que mistura história e modernidade: assim é a Europa. Objeto de desejo dos apaixonados por viagens, é, de fato, um destino incrível. Permite conhecer inúmeras cidades, localizadas a poucos quilômetros uma da outra – ainda que situadas em diferentes países –, com a facilidade de não ser necessário apresentar visto para circular entre boa parte delas. O encanto, porém, pode ser prejudicado pela falta de experiência ou por ingenuidade.

Tudo bem que é só viajando que se aprende a viajar – a vivência traz mais noção de como aproveitar tempo e dinheiro na sua programação –, mas há algumas dicas que podem derrubar pensamentos que tradicionalmente se tem sobre a Europa antes de visitá-la.

Um deles é a velha mania de querer conhecer o máximo de lugares possíveis. Acredite, não é uma boa ideia, a não ser que o objetivo da viagem seja apenas ter uma visão panorâmica, para selecionar as cidades aonde você deseja voltar em breve.

Vale saber algumas recomendações

Roteiros planejados por excursões também podem ser bastante estressantes, ainda mais quando nem a agência conhece os destinos ou quando o grupo de viagem não tem os mesmos interesses turísticos que você. Se o hotel for muito afastado do centro, pior ainda: talvez você não tenha como dar escapadinhas sem desembolsar muito com táxi.

Por isso, vale saber algumas recomendações do que evitar quando se quer ir ao continente, principalmente para não cair no canto da sereia de quem promete uma enorme viagem – em que, no fim, você não irá ver mais do que monumentos pela janela de um ônibus. Veja, nas próximas páginas, um roteiro com 20 dicas comentadas por diversos autores de guias de viagem, para você não correr o risco de voltar frustrado de um dos mais prazerosos lugares que se pode conhecer.

DICAS

1. Saiba o idioma

Se você souber falar a língua do país, ou se tiver um acompanhante que fale, dá para abrir mão dos pacotes turísticos. Livre, você pode conhecer o que de fato o interessa. Rodrigo Davidoff Enge, autor do Guia do Turista Brasileiro – Londres, abre apenas três exceções:

– Pessoas desorganizadas por natureza ou que simplesmente não têm tempo para bolar um roteiro inteligente devem viajar em excursão. Grupos concebidos especialmente para a terceira idade também são ótima alternativa para idosos, mesmo os que falam a língua estrangeira.

Além de desconhecimento da língua, a viagem em grupo é indicada em caso de países ou regiões em que haja insegurança política e cultural, segundo Stelson Ponce de Azevedo, autor do guia Como Fazer Turismo de Qualidade a Baixo Custo – Itália.

2. Selecione companheiros

Se for em grupo, não vá em um que não combine com você: informe-se sobre as idades e as preferências dos colegas da excursão, para garantir que os afazeres diários e a companhia serão de seu agrado.

– Quem não quer viajar sozinho pode formar seus próprios grupos em sites como O Viajante (www.uol.com.br/oviajante) e Mochila Brasil (www2.uol.com.br/mochilabrasil/), que oferecem fóruns e seções de parcerias de viagem – comenta Zizo Asnis, autor do Guia Criativo para o Viajante Independente na Europa.

3. Limite o roteiro

Não queira conhecer tudo de uma só vez: na hora de montar o roteiro, é melhor deixar de lado aquela ideia de conhecer o máximo de cidades e países em uma única e curta viagem. Passar apenas três dias, por exemplo, em Paris, não dá para nada. Calcule pelo menos cinco para a capital francesa e para cidades como Madri, Barcelona, Berlim e Roma. É melhor selecionar poucos destinos, caso não tenha muito tempo livre para passear pela Europa.

– Considere, em vez de países, conhecer regiões numa área de até 1.200 quilômetros de diâmetro. Alugue um imóvel de temporada em uma cidade pequena, no centro da região escolhida. Dessa forma, a hospedagem ficará a um décimo do custo em hotéis, e o dinheiro economizado pode ser usado com sobra no aluguel de um automóvel – sugere Ponce de Azevedo.

4. Procure agentes experientes

Não contrate quem não conheça o roteiro: do mesmo jeito que ficar dois ou três dias em Paris ou Roma não é suficiente, passar três em Veneza ou cidades francesas muito pequenas é desperdício. O ideal é procurar agentes de viagem experientes, que saibam planejar um melhor itinerário.

5. Não se iluda

Se não resistir à tentação de poder circular livremente entre diversos países, tenha consciência de que não irá conhecer tudo o que quer de cada cidade, para não voltar frustrado.

6. Faça trechos curtos

Não aceite um roteiro de viagem que inclua longos trajetos entre uma cidade e outra, sobretudo se eles forem feitos de ônibus: ainda que o caminho possa ser paradisíaco, como a chegada à Itália depois que se deixa a França, a viagem torna-se cansativa. Melhor mesmo é optar por trechos curtos, alugar um carro ou procurar um trem-bala – que é mais rápido e confortável (embora mais caro também).

7. Atenção às distâncias

Idosos devem ter atenção às distâncias que terão de percorrer a pé em cada tour, pois há cidades históricas em que veículos não têm acesso ao centro, tornando-se necessário andar bastante.

8. Confira passagens

Não acredite em passagens aéreas de menos de 10 euros oferecidas pelas companhias low cost: elas nunca saem apenas por esse preço, embora ainda fiquem bem em conta. Viajar por companhias aéreas dentro da Europa com essas empresas pode ser um bom negócio, mas é preciso ter em mente quais são os outros gastos que você terá até chegar, de fato, ao seu destino. Vários trechos contratados terminam, por exemplo, em aeroportos muito distantes do centro da cidade.

9. Reserve hospedagem

Não vá sem reservar a hospedagem e sem saber exatamente os serviços e a localização do hotel (se você não tiver alugado um imóvel): nem sempre os quartos são equipados com frigobar, por exemplo. Além disso, quando o hotel é muito afastado do centro da cidade, fica mais difícil para transitar sem a ajuda de um táxi.

10. Escolha a época

Não vá no inverno para cidades pequenas: várias delas ficam totalmente sem vida, e você ainda corre o risco de pegar chuva ou neve na estrada. Evite também viajar no alto verão, pois o clima fica muito quente, e as ruas, lotadas.

– Os melhores períodos para viajar ao Hemisfério Norte são de 15 de abril a 15 de junho e de 20 de setembro a 20 de novembro – comenta Ponce de Azevedo.

11. Saiba onde comer

Não coma nos lugares mais próximos dos pontos turísticos: os restaurantes que ficam ao lado dos cartões-postais também são mais caros do que aqueles um pouco mais escondidos. Há muita comida boa em lugares inesperados. Vale a pena arriscar (ou pesquisar bastante antes).

12. Equilibre o roteiro

Não aceite um roteiro com várias idas a museus e igrejas por dia ou sem ingressos garantidos: além das enormes filas que você terá de enfrentar, ver centenas de obras de arte todos os dias pode ser bem cansativo. Tente equilibrar a viagem com opções mais descontraídas e, quando for visitar esses lugares, compre antes os ingressos pela internet.

13. Ande a pé

Não use táxi indiscriminadamente: o trânsito de cidades como Paris e Roma pode atrasar toda a programação de passeios, além de pesar no bolso. Sempre que possível, ande a pé, de ônibus ou de metrô. Quando usar, então? Rodrigo Davidoff dá uma dica do que fazer:

– Quando se viaja em um grupo de três ou quatro amigos, andar de táxi pode ser uma alternativa mais interessante do que o transporte público.

Ponce de Azevedo concorda:

– O táxi é adequado quando se precisa ganhar tempo em movimentos entre pontos turísticos distantes para o deslocamento a pé. Normalmente, nas grandes cidades europeias, o táxi é barato em pequenos percursos e torna-se mais compensador quando rachamos o custo.

Cuidado também com os horários e os lugares onde você vai tomar o carro.

– Na Europa, principalmente na Inglaterra, há muitas pessoas que trabalham na informalidade como taxistas, oferecendo corridas de madrugada nas portas de pubs e clubs, quando o transporte público é escasso. É altamente desaconselhável utilizar esse serviço. Mulheres não devem nem considerar a hipótese – avisa Rodrigo Davidoff Enge.

14. Passeie pelas cidades

Não perca muito tempo fazendo compras: por mais glamoroso que possa parecer adquirir roupas e perfumes na Europa, por lá os preços costumam ser bem elevados, sobretudo nas avenidas principais das capitais. Dê uma circulada por ruas menos badaladas, que têm produtos mais em conta, ou simplesmente dedique seu tempo e seus recursos para conhecer os pontos – turísticos ou não – do destino. Se precisar de um supermercado, é bom levar sacolas de pano, pois alguns cobram pelas de plástico, como medida de sustentabilidade. Há também lanchonetes que cobram dois tipos de preço: um para quem vai apenas comprar e sair e outro para quem vai sentar-se e comer.

15. Fique de olho

Não compre de quem vende produtos falsificados. Os vendedores olham o quanto você tem na carteira e podem segui-lo(a), especialmente quando você demonstra ser turista. Os ótimos preços podem sair caros. – Muitos brasileiros, quando viajam para países do chamado Primeiro Mundo, relaxam no quesito segurança. Fique sempre atento aos seus pertences pessoais, principalmente em locais de grande aglomeração – alerta Rodrigo Davidoff Enge.

16. Leve pouca bagagem

O ideal é carregar apenas uma mala e uma bolsa de mão com uma muda de roupas para o caso da sua bagagem se extraviar na ida. Nem sempre os hotéis dispõem de serviço de maleiro, e o troca-troca entre as hospedagens, nesse caso, fica bem difícil na hora de carregar tudo. Mesmo que você esteja viajando de carro alugado, é importante manter a economia no tamanho e na quantidade de bagagens.

– O limite do número de malas é de suma importância na escolha do modelo do automóvel e no preço de seu aluguel – justifica Ponce de Azevedo.

Além disso, se você fizer muitas compras, é muito fácil encontrar malas baratas à venda. Compensa adquirir outra por lá mesmo (há modelos de tamanho médio que saem por cerca de 20 euros).

17. Compre passes de trem

Se for viajar de trem, não deixe para comprar os passes na Europa. Adquira-os pela internet antes de sair do Brasil. Companhias como a Eurail cobram 20% a mais na venda presencial – e nem todas as opções de pacote estão disponíveis nessa modalidade.

18. Cuidado na imigração

Ao passar pela imigração, certifique-se de estar portando o comprovante de reserva do hotel onde você se hospedará e a passagem de volta, além de aproximadamente 600 euros em dinheiro vivo.

– Esta providência pode ser a diferença entre aproveitar as tão sonhadas férias ou voltar para casa antes mesmo de elas começarem, principalmente se o desembarque ocorrer em Portugal, na Espanha ou no Reino Unido – comenta Rodrigo Davidoff.

19. Ponha carro na estrada

Viajar de carro pelo interior de países como França, Alemanha e Itália é uma experiência sensacional.

– Por outro lado, ter de lidar com um automóvel em metrópoles do porte de Paris e Roma, por exemplo, é um estorvo e tanto, por conta do trânsito intenso, do alto custo dos estacionamentos etc – enumera Davidoff.

Portanto, se você pretende viajar de carro pelo interior da Europa, planeje cair na estrada imediatamente após retirar o veículo da locadora.

20. Evite escalas

Muitos turistas, para aproveitar a milhagem oferecida pelas companhias aéreas, acabam fazendo escalas inconvenientes. Pense bem antes de comprar o bilhete, pois essa decisão pode significar passar horas intermináveis no saguão de aeroportos lotados.

– Considero desvantajoso, por exemplo, ter como destino final Paris e fazer uma escala em Milão para usar milhagens. Além do trajeto ser mais longo, perde-se tempo em terra. Fora o risco do primeiro voo atrasar, perdermos a escala e ficarmos horas esperando um encaixe no próximo voo – explica Davidoff.

sexta-feira, 25 de março de 2011

A ERA DOS SURTADOS



O mundo vive um surto de paranoia. Qualquer coisa que se diga ou se escreva acaba se identificando com alguém em algum lugar do planeta e sempre haverá um indivíduo para esbravejar contra o “ataque pessoal desferido”. A quantidade de surtos está tão evoluída, que escrever um artigo, uma crônica, contar piada, descrever um fato, valer-se da história para justificar teses, ou interpretar e comentar uma mensagem na internete já é suficiente para que alguém acabe se identificando com algum detalhe textual. Isto quando não “veem nas entrelinhas” intenções outras do autor. Daí para um surto paranóico é só uma questão de tempo. É o que a minha avó chamava de “mania de perseguição”. “Não olha pra ele, meu filho – dizia ela – que ele tem mania de perseguição e vai te destratar”.

Os surtos já chegaram a tal ponto, que até aquela antiga e inocente paquera na rua ou num barzinho, aquele olhar de relance para uma mulher, já é suficiente para que seja interpretado como uma ofensa, quem sabe a identificação de alguma coisa errada na roupa, na maquiagem, no cabelo ou no corpo. Se olhar para os pés, então, é porque o problema é o joanete.

O mundo está assim. Sair na rua tornou-se um problema. Olhar para cima só para admirar o detalhe de uma construção já é suficiente para que achem que o cara é um voyeur que quer olhar para dentro dos apartamentos para ver alguma coisa que o deixe sexualmente excitado. Se sorrir inocentemente para uma criança, estamos diante de um tarado pedófilo.
Para os que, como eu, escrevem poesias de vez em quando há sempre alguma vantagem, o que indica que nem tudo é um caos, pois sempre haverá alguém a ler o poema para, num pequeno momento de romantismo, dizer: “identifiquei-me nestes versos, ele escreveu para mim”.

Deve ser para se livrar dos surtos paranoicos que alguns autores de livros têm o hábito de se utilizar daquela expressão que diz que “qualquer semelhança com fatos ou pessoas na vida real terá sido mera coincidência”. Mesmo assim, muitas vezes esta precaução é inútil, pois o grau do surto e as causas que contribuem para com ele neste mundo de atribulações são tão grandes, que sempre haverá um se identificando com alguma passagem do livro e esbravejando para soltar impropérios por ter sido “atacado pelo autor”.

É por isto, prezados leitores, que eu encerro esta mal escrita e inútil crônica dizendo que “qualquer coisa que eu aqui escrevi que tenha semelhança com fatos ou pessoas na vida real terá sido mera coincidência”.

Alberto Afonso Landa Camargo, Coronel RR da Brigada Milita; Professor.

VAMOS PARA O PASSADO

VAMOS EMBORA PARA O PASSADO.

O poeta Jessier Quirino é grandes menestréis do pensamento popular nordestino que nesta pooesia nos leva ao passado.

"Dono de um estilo próprio "domador de palavras" - até discutido em sala de aula - de uma verve apurada e de um extremo preciosismo no manejo da métrica e da rima, o poeta, ao contrário dos repentistas que se apresentam em duplas, mostra-se sozinho feito boi de arado e sabe como prender a atenção do distinto público." http://culturanordestina.blogspot.com/2006/05/jessier-quirino-mini-biografia.html

http://www.jessierquirino.com.br/



Colaboração do Cel Afonso.

segunda-feira, 21 de março de 2011

ADÁGIOS

O fracasso é a oportunidade de se começar de novo - inteligentemente. Henry Ford, industrial americano.

Para que acredita, não é necessária nenhuma explicação; para quem não acredita, as explicações sobram. Frank Werfel - escrito checo.

O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário - Albert Einstein - físico alemão.

Quando a voz da razão se levantar com mais frequencia contra o fanatismo, poderá, então, se tornar mais tolerantes as gerações futuras. Frederico II, o Grande, Rei da Prússia

A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para a frente. Soren Kiekergaard, filósofo dinamarques

Nunca diga às pessoas como fazer as coisas. Diga-lhes o que deve ser feito e elas surpreenderão com sua engenhosidade. George Patton, general americano

Errar é humano. Culpa os outros é política. Hubert H. Humphrey, político americano

A tragédia do homem é o que morre dentro dele enquanto ele ainda está vivo. Albert Schweitzer, médico francês

Aquele que luta contra nós fortalece nossos nervos e aprimora nossas qualidades. Nosso antagonista trabalha por nós. Edmund Burke, escritor irlandês.

Extraídos da revista superinteressante de agosto 1993.

SUPERLUA ILUMINA O CÉU DE PORTO ALEGRE

Zero Hora - 20/03/11 - Duração: 01:22

O tamanho e a intensidade da lua chamaram a atenção na noite de sábado, 19 de março.

O chamado "perigeu lunar" acontece quando a lua passa pelo ponto da órbita mais próximo ao planeta. Para completar o fenômeno, a noite teve lua cheia.

Em Porto Alegre, a lua apareceu no céu a partir de 18h21min.

sábado, 19 de março de 2011

QUANDO EU TIVER 64 ANOS


When I'm sixty-four (Quando eu tiver sessenta e quatro) - The Beatles - Composição: Lennon e McCartney

TRADUÇÃO

Quando eu ficar mais velho, perdendo meus cabelos
Muitos anos adiante
Você ainda irá me mandar presentes no dia dos namorados
Saudações no aniversário, garrafa de vinho?
Se eu estiver fora até quinze pras três
Irá trancar a porta?
Você ainda irá precisar de mim, ainda irá me alimentar
Quando eu estiver com sessenta e quatro?

Você estará mais velha também
E se você disser a palavra
Eu poderia ficar com você

Eu posso ser útil, concertando um fusível
Quando suas luzes apagarem
Você poderia me tricotar um suéter perto da lareira
Nas manhãs de domingo iremos dar uma volta
Fazendo o jardim, cavando a erva daninha
Quem poderia pedir por mais?
Você ainda irá precisar de mim, ainda irá me alimentar
Quando eu estiver com sessenta e quatro?

Todo verão poderiamos alugar uma cabana
Na Ilha de Wight, se não for caro demais querida
Iríamos pechinchar e economizar
Netos no joelho
Vera, Chuck & Dave

Mande-me um cartão postal, me manda um telegrafama
Informando o ponto de vista
Indique precisamente o que quer dizer
Estás sinceramente, se desperdiçando
Me dê uma resposta, preenche um formulário
Minha para todo o sempre
Você ainda irá precisar de mim, ainda irá me alimentar
Quando eu estiver com sessenta e quatro?

Colaboração: Gastão Gal

quinta-feira, 17 de março de 2011

COLESTEROL - NOVA E BARATA OPÇÃO PARA COMBATER


REMÉDIO BARATO - Nova opção para combater colesterol - ZERO HORA 17/03/2011

Pacientes em tratamento contra o colesterol elevado terão agora mais uma opção de genérico disponível nas farmácias. A versão genérica do Crestor (rosuvastatina cálcica) será comercializada pela Germed Pharma.

A venda do genérico será possível porque a Justiça cassou uma liminar obtida no início do mês e também indeferiu a ação proposta pela AstraZeneca, responsável pelo medicamento de referência.

Segundo a Germed, o genérico será oferecido em duas apresentações: de 10mg e 30 cápsulas e de 20mg e 30 cápsulas. Pela legislação dos genéricos, a droga será comercializada por um preço no mínimo 35% menor do que o medicamento de referência O genérico poderá custar, no máximo, R$ 76,80, na versão de 10mg.


sexta-feira, 11 de março de 2011

REFLEXÕES


Alberto Afonso Landa Camargo

Se se cala o poeta
Escondem-se as estrelas,
Perde-se a tristeza que cativa...
Não há mais sonho,
Perdem-se as nuvens
E o canto silencia
Porque a música também se perdeu
Nas entranhas do sorriso
E da lágrima
Que não existem mais...
Se se cala o poeta,
Morre o Amor.

"Os poetas são como os pássaros: a menor coisa os faz cantar." (François-René de Chateaubriand)

"A vida de um poeta é como uma flauta na qual Deus entoa sempre melodias novas." (Rabindranath Tagore)

"Se se cala o poeta, morre o amor."(A.Afonso L.Camargo)

quarta-feira, 9 de março de 2011

OS 36 ESTRATAGEMAS CHINESES


É UM DOS MELHORES LIVROS QUE EU LI. FAZ PARTE DA ESTRATÉGIA MILITAR CHINESA E MUITO USADO NO MARKETING DE GUERRA E NO DIA A DIA QUANDO PESSOAS DE MÁ ÍNDOLE E APROVEITADORES TENTAM TE ILUDIR, ALICIAR, IMPEDIR E DERROTAR.

Se achar este livro, não hesite em comprar e ler e reler com atenção. Depois fique atento aos exemplos reais para a sua defesa intelectual.

Sao Elas:

I - No Domínio da Superioridade

Estes estratagemas são os mais diretos e fáceis de se perceber. Para atingir o sucesso devemos estar inicialmente em uma posição de maior força, mas mesmo assim podemos fracassar. Temos que ter à mão todos os recursos para aliciar outros elementos, tempo e meios para relaxar enquanto aguardamos os movimentos do inimigo, além de capacidade de dissimulação para velar a verdadeira direção do ataque.

1 - Enganar o céu para cruzar o oceano.
2 - Cercar Wei para salvar Zhao.
3 - Matar com uma faca emprestada.
4 - Fazer seu inimigo trabalhar enquanto você espera no ócio.
5 - Roubar a casa em chamas.
6 - Clamor ao leste e ataque ao oeste.


II - Quando em Confronto

Os dois adversários têm forças similares. Desequilibrar a situação a nosso favor requer mais ardis e maior complexidade. Estes estratagemas baseiam-se no sigilo e na astúcia, fazendo basicamente com que o inimigo nos subestime. Ataques surpresa pela retaguarda, infiltração e aproveitamento dos pontos fracos do oponente são algumas das ações associadas a este grupo de estratagemas.

7 - Criar algo do nada.
8 - Secretamente usar a passagem de Chen Chang.
9 - Observar o fogo que queima do outro lado do rio.
10 - Esconder a faca atrás de um sorriso.
11 - Deixar morrer a ameixeira em favor do pessegueiro.
12 - Aproveitar a oportunidade para roubar uma cabra.


III - Quando em Ataque

Nestes estratagemas, explica-se como minimizar o desgaste que se sofre no ataque, já que é a fase mas exposta do combate e que maior número de baixas produz.

13 - Bater na grama para perturbar a cobra.
14 - Levantar um cadáver dentre os mortos.
15 - Fazer o tigre descer a montanha.
16 - Para pegar é preciso largar.
17 - Usar um tijolo para pegar a peça de jade.
18 - Para pegar os bandidos, pegar seu chefe.


IV - Quando em Situação de Confusão

Nesta situação, as circunstâncias e o ambiente são caóticos e confusos. Temos que compartilhar uma série de interesses e relações. Certas alianças com interesses em curto prazo podem fazer transigir com um inimigo e romper pactos com aliados. Empregamos então táticas de abertura de negociação e ofertas de paz, intermediadas por ameaças, manipulação de terceiros e conspirações para destruir eventuais alianças entre oponentes.

19 - Remover a lenha debaixo do caldeirão.
20 - Pescar em águas turbulentas.
21 - Desprender-se da casca da cigarra.
22 - Fechar a porta para pegar o ladrão.
23 - Aliar-se a um reino distante para atacar um vizinho.
24 - Obter um caminho seguro para atacar o Reino de Guo.


V - Quando se quer Ganhar Terreno

O objetivo é conseguir de qualquer maneira, aquilo que outros controlam. Para atingí-lo, usamos táticas de substituição, de diversão, falsificação e armadilha.

25 - Trocar vigas e pilares por madeiramento podre.
26 - Matar o frango para assustar o macaco.
27 - Fingir ser o porco para comer o tigre.
28 - Remover a escada após ter subido.
29 - Cobrir a árvore com uma falsa florada.
30 - Fazer o anfitrião e o convidado trocarem de lugar.

VI - Quando em Situação de Desespero

Estes estratagemas devem ser usados quando nos encontramos em situação de grande debilidade e fraqueza. Podem ser nossa última cartada em caso de emergência. Eles sugerem golpes baixos, defender-se com palhaçadas, usando inclusive a autodestruição.
Se tudo que tentarmos falhar, sempre podemos tentar uma última cartada: retirar-se.

31 - A armadilha da beleza.
32 - A cidade vazia.
33 - Deixe o espião inimigo semear a discórdia em seu próprio campo.
34 - Infringir dano a si mesmo para ganhar a confiança do inimigo.
35 - Encadear juntos os barcos inimigos (encadear estratagemas).
36 - Retirar-se.

terça-feira, 8 de março de 2011

O PEDREIRO



Um velho pedreiro que construía casas estava pronto para se aposentar...

Ele informou o chefe do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e pediu ao pedreiro para trabalhar em mais um projeto, como um favor.

O pedreiro não gostou mas, acabou concordando.

Foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.

Assim ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.

Quando o pedreiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa construída.

Depois de inspecioná-la, deu a chave da casa ao pedreiro e disse:

- "Esta é a sua casa. Ela é o meu presente para você".

O pedreiro ficou muito surpreso. Que pena! Se ele soubesse que estava construindo sua
própria casa, teria feito tudo diferente....

O mesmo acontece conosco...

Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na sua construção.

Depois, com surpresa, nós descobrimos que precisamos viver na casa que nós construímos. Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás.

Tu és o pedreiro.

Todo dia martelas pregos, ajustas tabuas e constróis paredes.

Alguém já disse que: "A vida e um projeto que você mesmo constrói".

Tuas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" em que vais morar amanhã.

Portanto construa com sabedoria!


Enviada por José Luiz Silveira

sábado, 5 de março de 2011

DEPRESSÃO PÓS-FÉRIAS

Evite a depressão pós-férias. Pesquisa revela que 23% dos trabalhadores brasileiros sofrem da síndrome - CRISTIANE BARCELOS, ZERO HORA 05/03/2011

Se voltar ao trabalho após as férias for motivo de desânimo por tempo superior a 14 dias, há motivos para acender o sinal amarelo. Conforme Ana Maria Rossi, doutora em Psicologia e especialista em estresse, a falta de motivação para atividades simples, como fazer a barba e tomar banho, além de dores musculares e de cabeça, cansaço, angústia e distúrbios do sono, são sintomas da depressão pós-férias, também chamada síndrome pós-férias. Uma pesquisa da entidade presidida por Ana Maria, a International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), indica que 23% dos brasileiros sofrem desse mal. Esse percentual corresponde a cerca de 5 milhões de pessoas.

– A maior parte consegue ir trabalhar, mas alguns vão “se arrastando”, sem vontade – comenta Ana Maria.

A empresária Simone*, 30 anos, conta que há quatro anos apresenta os sintomas da síndrome.

– Não tenho vontade de trabalhar, não consigo encontrar forças para começar de novo. Também não tenho vontade de me arrumar, vou desmotivada, rezando para que o telefone não toque – conta ela, que faz tratamento com uma psicanalista.

A síndrome não é nada que ocorra magicamente após as férias, avisa Ana Maria. Segundo ela, a depressão pós-férias é consequência de situações ocorridas antes do período de descanso, a maior parte delas no ambiente de trabalho. Um dos aspectos que merece atenção, cita, é o respeito à carga horária. Caso o funcionário precise extrapolar o horário muito frequentemente, deve ter direito a folga para recuperar a energia, e não apenas nas férias.

Também é necessário que os gestores sempre reúnam os funcionários para comunicar eventuais mudanças na organização, como fusões, incorporações de empresas e até mudanças de cargos.

– A primeira causa é a insatisfação no ambiente de trabalho. Há uma angústia muito grande nos funcionários, é importante que tenham respostas às suas incertezas – afirma Ana Maria.

*O nome da entrevistada foi preservado a seu pedido

ANTES

> Planeje passeios e viagens com antecedência
> Organize suas tarefas pessoais e profissionais
> Estabeleça metas e cumpra-as
> Não deixe tarefas pendentes para que outras pessoas finalizem
> Não leve trabalho para casa
> Gerencie seu tempo
> Dedique momentos do dia para exercícios ou atividades que lhe deem prazer
> Programe sua secretária eletrônica com um aviso do período que você estará de férias
Durante
> Procure não trabalhar
> Esqueça os problemas profissionais
> Não atenda a ligações sobre trabalho, exceto urgências
> Desligue-se de tudo
> Dedique um tempo fixo para si mesmo
> Aproveite todo o tempo livre e não se prenda a horários
> Relaxe
> Mantenha o bom humor e o otimismo. Se algo lhe aborrecer, respire fundo e recomece
> Viaje para lugares de que gosta ou que nunca foi
> Planeje passeios e programas com a família
> Vá ao cinema e assista a uma boa comédia
> Realize algum trabalho voluntário
> Cultive sua espiritualidade

NA VOLTA

> Volte de viagem no mínimo 72 horas antes de recomeçar a trabalhar e comece a restabelecer a rotina: durma na hora certa, acorde no mesmo horário em que desperta para ir ao trabalho, cuide da alimentação e evite bebidas alcoólicas
> Organize suas tarefas por ordem de prioridade: não tente resolver tudo na primeira semana
> Evite longas jornadas de trabalho
> Se sentir falta de apetite no horário tradicional das refeições, faça um lanche mais leve, mas não deixe de se alimentar
> Tente encontrar novas motivações no seu trabalho e em outras áreas de sua vida
> Mesmo que tenha poucas horas de lazer, aproveite bem. Leia, vá ao cinema, pedale ou saia com os amigos
> Mudar os hábitos de alimentação e integrar uma atividade física regular pode ajudar muito a combater os sintomas da síndrome.

quarta-feira, 2 de março de 2011

INTER DE PORTO ALEGRE É O QUINTO MELHOR CLUBE DO MUNDO


Inter é o quinto melhor clube do mundo, diz ranking. Colorado se isola como o melhor sul-americano da lista e ultrapassa o Liverpool - DIÁRIO GAÚCHO, 02/03/2011.

O Inter foi apontado como o quinto melhor clube do mundo por ranking publicado nesta quarta pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS). Com 238 pontos, o Colorado subiu um posto, ultrapassando o Liverpool, e agora se isolou na condição de melhor sul-americano — antes estava empatado com o Liverpool. A listagem abrange os períodos de março de 2010 a fevereiro deste ano.

O líder é a campeã europeia e mundial Inter de Milão, com 304 pontos. O Barcelona aparece em segundo com três a menos. A primeira mudança no topo é a ultrapassagem do Real Madrid, agora terceiro colocado com 261 pontos, sobre o Bayern de Munique, que ficou em quarto lugar. O Liverpool cedeu a quinta posição para o Inter e agora é oitavo colocado, com 228.

O segundo melhor sul-americano é o Estudiantes, que caiu de sexto colocado, ao lado do Inter, para sétimo, com 229. O vice-líder entre os brasileiros é o Cruzeiro, 15º colocado, seguido por São Paulo (27º), Corinthians (30°) e Palmeiras (52º). Já o Grêmio subiu 53 postos, sendo agora o 56º classificado com 157 pontos.

Confira os 10 melhores do ranking:

1. Inter de Milão - 304 pontos
2. Barcelona - 301 pontos
3. Real Madrid - 261 pontos
4. Bayern de Munique - 260 pontos
5. Inter - 238 pontos
6. Manchester United - 233 pontos
7. Estudiantes - 229 pontos
8. Liverpool - 228 pontos
9. Porto - 219 pontos
10. Chelsea - 218 pontos