terça-feira, 29 de outubro de 2013

DORES NA COLUNA

ZERO HORA 28/10/2013 | 17h18

Conheça nove dicas para prevenir problemas de coluna. Alimentação, exercícios físicos e boa postura corporal são alguns dos cuidados


Manter os músculos das costas fortes é uma das formas de prevenir os problemasFoto: RBS TV / Divulgação


Como a coluna é um sistema complexo de ossos, nervos, músculos, discos e outros tecidos, mantê-la saudável é possível, mas requer alguns cuidados. Uma pesquisa realizada pela Sociedade Norte-Americana de Coluna - "9 for Spine" sugere formas de prevenir os problemas na coluna. Confira:

1) Exercite-se regularmente para melhorar a saúde e reduzir as chances de dor nas costas

Para se manter saudável, sua coluna precisa de um regime regular de alongamento, fortalecimento e exercícios de condicionamento aeróbico como natação, yoga, musculação e caminhadas. De acordo com o neurocirurgião especialista em coluna Eduardo Iunes, sem exercício, os músculos podem ficar fracos e sem condicionamento, o que pode levar a dores nas costas e a lesões.

2) Não fume

Muitos especialistas em coluna relatam que os fumantes são mais propensos a sofrerem com dor nas costas do que os que não fumam. Acredita-se que o fumo restringe o fluxo de sangue para os discos que amortecem as vértebras, reduz a absorção de cálcio e impede o crescimento de novos ossos, segundo Iunes.

3) Mantenha um peso corporal saudável

O peso extra, particularmente quando concentrado na região abdominal, muda o centro de gravidade do corpo, deslocando-o para frente e realizando uma tensão desnecessária sobre os músculos das costas e dos tecidos circundantes. Por outro lado, a magreza extrema, que pode ser acompanhada por baixa massa óssea, também coloca o paciente em risco de desenvolver osteoporose. A indicação do especialista é contar com acompanhamento médico para determinar e manter o peso ideal durante a vida.

4) Mantenha os músculos das costas fortes

Músculos fracos e sem condicionamento no abdômen e nas costas não oferecem um apoio apropriado à coluna, podendo levar ao aparecimento de dor e ao risco de lesões. É preciso buscar o fortalecimento da musculatura desta região do corpo, praticando exercícios, com orientação médica, que visem alongar e fortalecer as costas e os músculos abdominais, como yoga ou pilates.

5) Observe as orientações de mecânica corporal quando você se levantar e se abaixar

Se você deve levantar ou mover algo pesado, faça isto com segurança. Encontre um parceiro para compartilhar a carga. Em vez de puxar ou levantar um objeto pesado, empurre-o.

6) Verifique e altere a sua postura frequentemente ao usar seu laptop, smartphone ou tablet

O uso de tablets, smartphones e laptops por um período prolongado diariamente pode causar dor no pescoço e tensão nas costas. Segundo Iunes, se você deseja limitar a sua dor nas costas, limite também o uso da parafernália eletrônica. Para quem precisa usar seus gadgets, mantenha uma postura neutra na coluna e observe se a tela está na altura dos olhos, sempre que possível. Assim que você completar 30 minutos de uso, levante-se, espreguice-se e faça uma pausa no uso dos eletrônicos, quebrando assim a atividade mecânica do corpo.

7) Reduza o estresse

Há uma forte ligação entre estresse e a dor na coluna. A resposta do organismo ao estresse pode ser dada pela tensão muscular nas costas, que pode causar espasmos dolorosos. No manejo da dor crônica nas costas, é fundamental reduzir o estresse tanto quanto possível, mesmo que isso signifique desligar o smartphone após o trabalho, ir a um terapeuta, aprender técnicas de relaxamento ou praticar exercícios físicos mais regularmente. Gerenciar bem o estresse pode ajudar a prevenir que a dor nas costas ocorra, alerta o médico.

8) Mantenha os ossos fortes e saudáveis, tomando cálcio, vitamina D e praticando exercícios

Como a coluna tem 33 dos 206 ossos do nosso corpo, a saúde geral está ligada à saúde óssea. Para reduzir a chance de sofrer com osteoporose, verifique com seu médico se você precisa tomar suplementos de cálcio e/ou vitamina D e faça exercícios com regularidade.

9) Moderação! Se você não pratica exercícios físicos com frequência, nada de exagerar nas práticas esportivas no fim de semana

Se você trabalha duro de segunda a sexta, não faça exercícios intensos ou todas as tarefas domésticas no fim de semana. De acordo com o especialista, a melhor aposta para se manter saudável e livre de dor na coluna é manter o mesmo ritmo, durante toda a semana, em suas tarefas e nos exercícios físicos. Um regime regular de alongamento, musculação e exercícios aeróbicos de condicionamento são melhores para a coluna do que uma única explosão de exercício intenso no sábado.


BEM-ESTAR

sábado, 19 de outubro de 2013

UMA NOVA FRONTEIRA NO COMBATE À DEPRESSÃO

REVISTA ISTO É N° Edição: 2292 | 18.Out.13

Medicamento melhora sintomas de pacientes graves que até agora se mostravam resistentes aos antidepressivos conhecidos e marca o início de uma grande mudança na luta contra a doença

Mônica Tarantino



Uma em cada cinco pessoas que você conhece experimentará algum grau de depressão ao longo da vida. Desse contingente, pelo menos 20% serão resistentes aos tratamentos convencionais e precisarão associar diversos recursos da medicina, como outros remédios, a estimulação magnética transcraniana, a eletroconvulsoterapia (choques) e a terapia cognitivo-comportamental, para conseguir alguma melhora dos sintomas. Na semana passada, esse grupo recebeu uma excelente notícia. No maior trabalho feito até agora com a lanicemina, substância que atua por canais inexplorados pelos antidepressivos existentes, os pesquisadores conseguiram aliviar com sucesso os sintomas de pacientes com depressão severa e difícil de tratar. E o que é melhor: sem as reações adversas intensas observadas em drogas do mesmo gênero testadas anteriormente. O trabalho foi publicado pela revista “Molecular Psychiatry”, do grupo Nature, e está sendo elogiado pela comunidade científica. “Essa nova substância representa o início de uma nova era no tratamento do transtorno depressivo”, pontua o psiquiatra Ricardo Alberto Moreno, coordenador do Programa de Doenças Afetivas do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, a maioria dos antidepressivos disponíveis age sobre os neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina, associados com a regulação do humor, da percepção e das emoções. Ao elevar sua disponibilidade no organismo, os remédios promovem uma série de eventos dentro das células nervosas que levam à melhora dos sintomas físicos, psicológicos e comportamentais da depressão.



O alvo da lanicemina é o glutamato, neurotransmissor que atua na comunicação entre as células nervosas por caminhos diferentes daqueles utilizados pela serotonina, por exemplo. As investigações sobre as origens da doença, cujas causas e mecanismos não estão completamente elucidados, indicam que o glutamato e seus receptores (as fechaduras químicas por onde penetra nas células) podem ser peças-chave na solução de casos refratários e para acelerar as respostas dos pacientes. Presente em excesso, o neurotransmissor deflagra uma ação tóxica capaz de interditar a comunicação entre as células neuronais.

A aposta dos pesquisadores é bloquear as vias acionadas pela quantidade exagerada de glutamato e, desse modo, impedir seus efeitos. A lanicemina atua exatamente aí, inibindo um grupo de receptores chamados NMDA. Outras seis substâncias com impacto sobre o glutamato estão em estudo.

Antes, porém, que a lanicemina possa ser indicada pelos médicos, muitos desafios precisam ser solucionados. “Parece que ela leva duas semanas para atingir seu ponto máximo de ação. Precisamos de medicamentos com impacto mais rápido, em horas ou dias, como a cetamina”, diz o o psiquiatra Moreno.



A cetamina (também grafada como ketamina e quetamina) é um potente anestésico usado em pequenas cirurgias que, em doses menores, também age sobre receptores do glutamato e produz efeitos poderosos em pacientes graves num período que pode ser de 110 minutos após a injeção do remédio. Um dos seus problemas, porém, é que pode produzir complexas reações adversas assim que é ministrada, como alterações de percepção que levam à perda da noção de formas e sons, do espaço e da realidade. Além disso, sua atividade no organismo não se sustenta por mais de duas semanas. “A vantagem da lanicemina é não produzir esses efeitos intensos sobre a percepção nem alterações de pressão arterial”, disse à ISTOÉ Gerard Sanacora, diretor do programa de pesquisa em depressão da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e principal autor do estudo sobre o medicamento. A desvantagem é que a lanicemina demora como os remédios tradicionais para agir em vez de mostrar benefícios rápidos como a cetamina. No entanto, ela mostrou eficiência em bem menos tempo em um estudo inicial com 34 pacientes que nunca haviam tomado outros remédios. Isso está levando os pesquisadores a especular que a demora pode estar relacionada ao uso prévio de outras drogas.

A próxima etapa da pesquisa será replicar as descobertas em centros de pesquisa espalhados pelo mundo. “Isso pode levar entre cinco e dez anos”, esclarece o cientista Júlio Licínio, editor da publicação que divulgou o estudo e membro do South Australian Health and Medical Research Institute, na Austrália.

fotos: Elena Yakusheva/shutterstock;
calebe simões/agência istoé

sábado, 12 de outubro de 2013

DEPRESSÃO TEM CURA



PORTAL SOMOS TODOS UM


Maria Aparecida Diniz Bressani 


Toda questão tem em si embutida a sua resposta.

Depressão é a vivência da dor profunda, da angústia, da sensação de falta, da pressão de uma culpa não sei do quê, da vontade de desistir de tudo, inclusive da vida... e por aí continua mais uma série de sintomas que nos fazem compreender que a pessoa está com Depressão.

A Depressão é como se fosse um ser que entra em sua casa pela porta dos fundos, sem ser convidado – na verdade é um intruso – e que lhe causa bastante incômodo e grande transtorno. Este ser – a Depressão – vai se instalando aos poucos, gradativamente. Sem que seja percebida claramente torna-se uma figura predominante e forte a ponto de mandar na rotina da casa, ou seja, determina a forma como a pessoa acometida por este mal vê a vida e, conseqüentemente, o seu comportamento.

Ela não permite que a pessoa perceba seu real valor e importância, levando-a, cada vez mais, a excluir-se da própria vida e das relações interpessoais. Sente-se um peso morto.

Quando começa a superar a doença, ao se dar conta de um recurso fundamental que tem dentro de si, para contribuir na qualidade de sua própria vida e na qualidade de vida dos outros ao seu redor, pouco a pouco percebe que faz diferença e tem a sua importância na vida das pessoas.

Este recurso é o Amor. E o estilo de vida de quem vive a Depressão é marcado significativamente pela falta de Amor.

O Amor é o grande antídoto e o grande solvente deste mal da alma. Esta é a resposta embutida dentro da questão da Depressão.

Olhando pelo ângulo psicológico, a Depressão é o sintoma da falta de Amor. Todos os outros sentimentos e sensações são decorrentes desta sensação de absoluta falta de Amor na própria vida.

A falta de Amor na vida torna-a estéril, insípida e sem significado. 

É preciso recuperar o sentido da própria existência. Todos temos uma importância do porque existir. Todos nós ocupamos um lugar no mundo e na vida das outras pessoas.

Para Jung a consciência é unilateral, ou seja, ao desenvolver a consciência de Eu este EU olha a si mesmo, a vida, o mundo e as outras pessoas por um único ângulo, compreendido como verdadeiro e certo. Por isto dentro da psicologia dizemos que cada caso é um caso. E é justamente por ser esta visão unilateral, que na verdade torna parcial e limitada a forma de se relacionar com a vida.

A teoria da Inteligência Emocional nos fala que quanto mais opções de escolha e capacidade de suportar frustrações uma pessoa tem, mais ela é feliz.

A pessoa em Depressão se vê sem opções e se sente absolutamente magoada pelas frustrações impingidas pela vida; por isto sente-se cronicamente infeliz.

Se você olhar para a Depressão não apenas como aquele intruso que veio perturbar a paz da sua vida, mas sim como alguém que ao desequilibrar e tumultuar sua vida é, na verdade, o agente que veio possibilitar a transformação da forma limitada e parcial que você vivia até então sua vida... Verá então, a dor a serviço do bem!

Como bem o sabemos, a vida é a possibilidade de nos desenvolver e nos melhorar enquanto seres humanos que somos; e para isto, existem dois caminhos: pela Dor e pelo Amor. 

Se a Depressão é a profunda sensação da falta de Amor significa que, então, escolheu-se o caminho da Dor para o desenvolvimento da alma enquanto ser humano.

Eu acredito que nenhum sofrimento é gratuito, portanto, o sofrimento que a Depressão impõe ao indivíduo, para mim, é uma forma de mostrar para si mesmo que tem algo de errado em sua vida, com suas crenças e nas suas verdades estabelecidas. 

Por isto acredito que Depressão não é simplesmente para ser sofrida, mas, sim, para que seja usada como oportunidade para se rever suas crenças e verdades.

E justamente porque acredito que escolhemos os nossos caminhos de vida para o crescimento e o desenvolvimento da nossa consciência enquanto ser humano, que acredito que podemos virar à direita ou à esquerda nos caminhos da vida a qualquer momento que queiramos.

Portanto, o primeiro passo para sair da Depressão ou de qualquer situação insatisfatória que se vive é QUERER. Querer de coração, querer com todo o seu ser, querer com todo o Amor que está lá bem no fundo do seu ser. Apostar que é possível, mesmo que você se sinta neste momento dentro de um túnel escuro, numa curva onde não esteja vendo a saída e nem tenha certeza que está indo na direção correta; não faz mal, o que importa é alimentar seu querer com a fé e a certeza de que existe uma saída, porque Depressão tem cura.




Maria Aparecida Diniz Bressani é psicóloga e psicoterapeuta Junguiana,
especializada em atendimento individual de jovens e adultos,
em seu consultório em São Paulo.

Email: mariahbressani@yahoo.com.br


TOSSE É DEFESA DO APARELHO RESPIRATÓRIO

G1 BEM ESTAR - 25/04/2012 16h29

Tossir por mais de três semanas pode ser sinal de doença no pulmão. A tosse é uma defesa do corpo a algo errado no aparelho respiratório. Tuberculose é um dos problemas revelados pela tosse persistente.

Do G1, em São Paulo


A tosse é uma das principais causas de busca ao médico. Tossir é um mecanismo de defesa do corpo a algo errado no aparelho respiratório. Em um reflexo, o corpo tenta expulsar qualquer elemento que esteja causando uma possível inflamação ou irritação com a função de proteger o pulmão.

Existe a tosse aguda, que é passageira e dura até três semanas; e a tosse persistente, quando dura mais de três semanas. Nesse caso, é preciso procurar um médico.





Para o diagnóstico, o primeiro exame a ser feito é um raio-x do tórax. Diversos tipos de problema podem causar a tosse, desde engolir errado até uma doença grave, como o câncer ou a tuberculose. Os problemas mais graves costumam aparecer já neste exame. Veja alguns exemplos:

Tuberculose
Em média, surgem 71 mil novos casos de tuberculose por ano no Brasil. Destes, cerca de 16 mil estão em São Paulo, o estado onde mais surgem novos casos da doença. Os sintomas são tosse, perda de peso, falta de apetite, suor à noite e febre. O tratamento é feito à base de antibióticos, dura seis meses e é 100% eficaz.

A vacina BCG , disponível nacionalmente pelo SUS, é dada logo na maternidade, mas não protege da tuberculose por toda a vida. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas e evitar o contato direto com pessoas com tuberculose, até porque a bactéria é transmitida de pessoa para pessoa pela saliva. Ambientes arejados são fundamentais para combater a bactéria da doença.

Pneumonia

A pneumonia pode ser causada por vírus, bactérias ou até mesmo pela tuberculose. Existem vários tipos da doença, desde a que pega só a parede dos alvéolos, como a que entope os alvéolos, preenchendo-os com secreção. Os sintomas são tosse com catarro, febre, fraqueza e pontadas no peito.

Muitas vezes, a pneumonia começa com uma infecção viral que evolui para o tipo da doença bacteriana. Neste caso, o vírus causa uma lesão na mucosa, que fica vulnerável à doença. A forma de evitar é tomar a vacina para o pneumococo, dada gratuitamente pelo SUS às pessoas com mais de 65 anos.

Asma

Tosse persistente também pode ser sintoma da asma, uma doença inflamatória que atinge as vias áreas. Segundo o Ministério da Saúde, atinge de 7 a 10% da população mundial. No Brasil, o Estudo Internacional de Asma e Alergias em Crianças (Isaac, na sigla em inglês) estima que um em cada cinco brasileiros tenha a doença. No SUS, 350 mil pessoas se internam com a doença por ano.

A tosse do asmático pode aparecer sem qualquer outro sintoma tradicional da doença, como chiado no peito e sensação de aperto no tórax. Ela piora à noite e após esforços e exercícios físicos. Para tratar a asma, costuma-se usar os broncodilatadores, as “bombinhas”. Além disso, é importante manter distância de ambientes que possam ser alergenos. Fisioterapia respiratória pode ajudar a diminuir os sintomas da doença.

Rinite + sinusite

A doença nasossinusal é a soma da rinite e da sinusite. Os médicos dizem que todos aqueles que sofrem de rinite alérgica, em algum momento correm o risco de ter sinusite. Quando isso acontece, surge a doença nasossinusal.

A rinite é um processo alérgico no nariz, desencadeado pelo contato com uma substância tida como tóxica pela mucosa nasal, como por exemplo, a poeira. Além da tosse, quem tem a doença pode sofrer de coceira na garganta, coriza e nariz entupido. O espirro, outro mecanismo de defesa do corpo, é também frequente na rinite. Ele ajuda a expulsar as substâncias tóxicas do nariz.

Refluxo

As causas do refluxo são multifatoriais. Os maiores problemas acontecem depois das refeições ou quando o corpo está deitado (à noite). A tosse do refluxo geralmente aumenta ao deitar e depois das refeições. Para detectar o refluxo o médico pode fazer alguns exames, como a PHmetria esofagiana ou a endoscopia. Cerca de 35 milhões de brasileiros de todas as idades têm refluxo.
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VALE A PENA SER VIP?

REVISTA ISTO É N° Edição: 2291 | 11.Out.13

Bancos ampliam o rol de serviços e produtos voltados à alta renda. Confira como tirar proveito dos benefícios sem arcar com custos extras

por Fabíola Perez






O aumento da renda dos brasileiros e a popularização dos meios de pagamento digitais nos últimos anos levaram os bancos a aumentar a gama de produtos e serviços oferecidos aos clientes vips. Assim, consumidores com renda mensal a partir de R$ 9 mil passaram a ser assediados por instituições financeiras de todo o País. O diretor do Bradesco Prime, Diaulas Marcondes Júnior, lembra que, há dez anos, quando o banco lançou o serviço no mercado, 109 agências ofereciam esse privilégio. Hoje, a instituição possui 380 espaços exclusivos. “Criamos as agências diferenciadas para valorizar o relacionamento com o cliente”, afirma o executivo. “Além do espaço físico personalizado, ele tem acesso a serviços com taxas menores e consultores especializados para ajudá-lo na gestão de patrimônio e investimentos”. O coordenador de finanças do Insper, Michael Viriato, lembra que é preciso ponderar alguns aspectos antes de aderir à categoria. “As pessoas acabam esquecendo de checar as tarifas cobradas pelo serviço”, alerta.







Ilustração: Ivan Frare
Fontes: Diaulas Morize Vieira Marcondes Júnior, diretor do Bradesco Prime; Michael Viriato, coordenador do Laboratório de Finanças do Insper; e Samy Dana, professor de finanças pessoais da FGV.


sábado, 5 de outubro de 2013

100 ERROS DE PORTUGUÊS FREQUENTES NO MUNDO CORPORATIVO

REVISTA EXAME 03/10/2013 06:00

De A a Z, confira os erros de português mais frequentes no universo corporativo, segundo especialistas consultados por EXAME.com


Camila Pati, de


São Paulo – Especialistas advertem: tropeçar no português pode prejudicar a sua carreira. Mas é certo também que há erros que saltam aos olhos e há aqueles que quase passam despercebidos.

A lista de equívocos frequentes no mundo corporativo é grande e é bem provável que você já tenha cometido alguns deles. Para chegar aos 100 erros, EXAME.com consultou professores de português e também o livro de Laurinda Grion “Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer)”, da editora Saraiva. De A a Z, confira os tropeços mais comuns e as dicas para nunca mais errar:

1 A/há

Erro: Atuo no setor de controladoria a 15 anos.
Forma correta: Atuo no setor de controladoria há 15 anos.

Explicação: Para indicar tempo passado usa-se o verbo haver.

2 A champanhe/ o champanhe


Erro: Pegue a champanhe e vamos comemorar.
Forma correta: Pegue o champanhe e vamos comemorar.

Explicação: De acordo com o Dicionário Aurélio, a palavra “champanhe” provém do francês “champagne” e é um substantivo masculino, como defende a maioria dos gramáticos, explica Diogo Arrais, professor do Damásio Educacional

3 A cores/ em cores

Erro: O material da apresentação será a cores
Forma correta: O material da apresentação será em cores

Explicação: Se o correto é material em preto em branco, o certo é dizer material em cores, explica Laurinda Grion no livro "Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer).

4 A domicílio/ em domicílio

Erro: O serviço engloba a entrega a domicílio
Forma correta: O serviço engloba a entrega em domicílio

Explicação: No caso de entrega usa-se a forma em domicílio. A forma a domicílio é usada para verbos de movimento. Exemplo: Foram levá-lo a domicílio.

5 A longo prazo/ em longo prazo

Erro: A longo prazo, serão necessárias mudanças.
Forma correta: Em longo prazo, serão necessárias mudanças.

Explicação: Usa-se a preposição em nos seguintes casos: em longo prazo, em curto prazo e em médio prazo.

6 A nível de/ em nível de

Erro: A nível de reconhecimento de nossos clientes atingimos nosso objetivo.
Forma correta: Em relação ao reconhecimento de nossos clientes atingimos nosso objetivo

Explicação: De acordo com o professor Reinaldo Passadori, o uso de “a nível de” está correto quando a preposição “a” está aliada ao artigo “o” e significa “à mesma altura”. Exemplo: Hoje, o Rio de Janeiro acordou ao nível do mar. A expressão "em nível de" está utilizada corretamente quando equivale a "de âmbito" ou "com status de". Exemplo: O plebiscito será realizado em nível nacional.

7 À partir de/ a partir de

Erro: À partir de novembro, estarei de férias
Forma correta: A partir de novembro, estarei de férias.

Explicação: Não se usa crase antes de verbos

8 A pouco/ há pouco

Erro: O diretor chegará daqui há pouco.
Forma correta: O diretor chegará daqui a pouco.

Explicação: Nesse caso, há pouco indica ação que já passou, pode ser substituído por faz pouco tempo. A pouco indica ação que ainda vai ocorrer, a ideia é de futuro.


9 À prazo/ A prazo

Erro: Vamos vender à prazo
Forma correta: Vamos vender a prazo.

Explicação: Não se usa crase antes de palavra masculina.

10 À rua/ Na rua

Erro: José, residente à rua Estados Unidos, era um cliente fiel.
Forma correta: José, residente na rua Estados Unidos, era um cliente fiel.

Explicação: Os vocábulos residir, morador, residente, situado e sito pedem o uso da preposição em.

11 A vista/ à vista

Erro: O pagamento foi feito a vista.
Forma correta: O pagamento foi feito à vista.

Explicação: Ocorre crase nas expressões formadas por palavras femininas. Exemplos: à noite, à tarde, à venda, às escondidas e à vista.

11 Adequa/ adequada

Erro: O móvel não se adequa à sala
Forma correta: O móvel não é adequado à sala.

Explicação: Adequar é um verbo defectivo, ou seja, não se conjuga em todas as pessoas e tempos. No presente do indicativo são conjugadas apenas primeira e a segunda pessoa do plural (nós adequamos, vós adequais).

13 Agradecer pela/ agradecer a

Erro: Agradecemos pela preferência
Forma correta: Agradecemos a preferência

Explicação: O certo é agradecer a alguém alguma coisa. Exemplo: Agradeço a Deus a graça recebida.

14 Aluga-se/ alugam-se

Erro: Aluga-se apartamentos
Forma correta: Alugam-se apartamentos

Explicação: O sujeito da oração (apartamentos) concorda com o verbo.

15 Anexo/ anexa/ em anexo

Erro: Segue anexo a carta de apresentação.
Formas corretas: Segue anexa a carta de apresentação. Segue em anexo a carta de apresentação.

Explicação: Anexo é adjetivo e deve concordar com o substantivo a que se refere, em gênero e número. A expressão em anexo é invariável. Laurinda Grion, autora de "Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer)" lembra que alguns estudiosos condenam o uso da expressão em anexo. Portanto, dê preferência à forma sem a preposição.

16 Ao invés de/ em vez de

Erro: Ao invés de comprar carros, compraremos caminhões para aumentar nossa frota.
Forma correta: Em vez de comprar carros, compraremos caminhões para aumentar nossa frota.

Explicação: “Ao invés de” representa contrariedade, oposição, o inverso. “Em vez de” quer dizer no lugar de. É uma locução prepositiva, sendo terminada em de normalmente.

17 Aonde/onde

Erro: Não sei aonde fica a sala do diretor
Forma correta: Não sei onde fica a sala do diretor

Explicação: O advérbio onde indica lugar em que algo ou alguém está. Deve ser utilizado somente para substituir vocábulo que expressa a ideia de lugar. Exemplo: Não sei onde fica a cidade de Araguari. O advérbio aonde indica também lugar em que algo ou alguém está, porém quando o verbo que se relacionar com "onde" exigir a preposição “a”, deve-se agregar esta preposição, formando assim, o vocábulo "aonde". Expressa a ideia de destino, movimento, conforme exemplo a seguir: aonde você irá depois das visitas?

18 Ao meu ver/ a meu ver


Erro: Ao meu ver, a reunião foi um sucesso
Forma correta: A meu ver, a reunião foi um sucesso.

Explicação: Não existe a expressão ao meu ver. As formas corretas são: a meu ver, a nosso ver, a vosso ver.

19 Às micro/ às micros

Erro: O pacote de tributos refere-se às micro e pequenas empresas
Forma correta: O pacote de tributos refere-se às micros e pequenas empresas

Explicação: Por se tratar de adjetivo, micro é variável e por isso deve ser grafada no plural quando for o caso.

20 Através/ por

Erro: Fui avisada através de um email de que a reunião está cancelada.
Forma correta: Fui avisada por email de que a reunião está cancelada.

Explicação: “Para muitos gramáticos, através se refere ao que atravessa”, diz Vivien Chivalski, do Instituto Passadori. Prefira “pelo e-mail”, “por email”.


21 Auferir/ aferir

Erro: No fim do expediente, o gestor deve auferir se os valores pagos conferem com os números do sistema.
Forma correta: No fim do expediente, o gestor deve aferir se os valores pagos conferem com os números do sistema.

Explicação: Os verbos aferir e auferir têm sentidos distintos. Aferir: conferir de acordo com o estabelecido, avaliar, calcular. Auferir: colher, obter, ter. Exemplo: O projeto auferiu bons resultados.

22 Aumentar ainda mais/ aumentar muito

Erro: Precisamos aumentar ainda mais os lucros.
Forma correta: Precisamos aumentar muito os lucros.

Explicação: Aumentar é sempre mais, não existe aumentar menos, conforme explica Laurinda Grion, no livro “Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer)”, da editora Saraiva. Portanto são formas redundantes: aumentar mais, aumentar muito mais e aumentar ainda mais.

23 Bastante/ bastantes

Erro: Eles leram o relatório bastante vezes.
Forma correta: Eles leram o relatório bastantes vezes.

Explicação: Para saber se bastante deve variar conforme o número é preciso saber qual a classificação dele na frase. Quando é adjetivo (como no caso acima) deve variar. Exemplo: Já há provas bastantes para incriminá-lo (= provas suficientes). Se for advérbio é invariável. Exemplo: Compraram coisas bastante bonitas (= muito bonitas). Se for pronome indefinido é variável. Exemplo: Vimos bastantes coisas (= muitas coisas). Se for substantivo, não varia, mas pede artigo definido masculino: Os animais já comeram o bastante (= o suficiente).

24 Bi-campeão /bicampeão

Erro: Em 1993, o São Paulo Futebol Clube foi bi-campeão mundial, sob o comando de Telê Santana.
Forma correta: Em 1993, o São Paulo Futebol Clube foi bicampeão mundial, sob o comando de Telê Santana.

Explicação: A forma correta de usar os prefixos numéricos “bi”, “tri”, “tetra”, “penta”, “hexa”, “hepta” (etc) é sem hífen. “O Novo Acordo Ortográfico nunca exigiu nem exige alteração gráfica”, diz o professor de língua portuguesa do Damásio Educacional, Diogo Arrais.

25 Caiu em/ caiu

Erro: O lucro caiu em 10%.
Forma correta: O lucro caiu 10%.

Explicação: O verbo cair, assim como aumentar e diminuir, não admite a preposição “em”. E no sentido de descer, ir ao chão, ser demitido, o verbo cair é intransitivo.

26 Chegar em/ chegar a

Erro: Chegamos em São Paulo, ontem.
Forma correta: Chegamos a São Paulo, ontem.

Explicação: o verbo exige a preposição a. Quem chega, chega a algum lugar, ou a alguma coisa.

27 Chove/ chovem

Erro: Chove emails com reclamações de clientes.
Forma correta: Chovem emails com reclamações de clientes.

Explicação: Quando indica um fenômeno natural, o verbo chover é impessoal e fica sempre o singular. Mas no sentido figurado, como acontece acima, flexiona-se normalmente.

28 Comprimento/cumprimento

Erro: Entrou e não me comprimentou.
Forma correta: Entrou e não me cumprimentou.

Explicação: Comprimento está relacionado ao tamanho, à extensão de algo ou alguém. Exemplo: Não sei o comprimento da sala. Cumprimento relaciona-se a dois verbos diferentes: cumprimentar uma pessoa (saudar) e cumprir uma tarefa (realizar). Exemplos: Cada pessoa tem um jeito de cumprimentar. O cumprimento dos prazos contará pontos na competição.

29 Consiste de/ consiste em

Erro: A seleção consiste de cinco etapas.
Forma correta: A seleção consiste em cinco etapas.

Explicação: Consistir é verbo transitivo indireto e requer complemento regido da preposição em.

30 Continuidade/ continuação

Erro: O sindicato optou pela continuidade da greve.
Forma correta: O sindicato optou pela continuação da greve.

Explicação: Continuidade refere-se à extensão de um acontecimento. Exemplo: dar continuidade ao governo. Continuação refere-se à duração de algo. Exemplo continuação da sessão.

31 Correr atrás do prejuízo/ correr atrás do lucro

Erro: É hora de correr atrás do prejuízo.
Forma correta: É hora de correr atrás do lucro.

Explicação: Pode-se correr do prejuízo, mas nunca deve-se correr atrás dele. A forma correr atrás do prejuízo não faz o menor sentido, diz Laurinda Grion, no livro “Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer)”, da editora Saraiva.

32 Da onde/ de onde

Erro: Fortaleza é a cidade da onde vieram nossos colaboradores.
Forma correta: Fortaleza é a cidade de onde vieram nossos colaboradores.

Explicação: A forma de onde indica origem. Não existe a forma “da onde”.

33 Daqui/ daqui a

Erro: Farei o pagamento daqui 5 dias.
Forma correta: Farei o pagamento daqui a 5 dias.

Explicação: o advérbio daqui é usado para indicar lugar ou tempo e pede a preposição a.

34 De encontro aos/ ao encontro dos

Erro: A sua ideia vem de encontro ao que a empresa precisa neste momento.
Forma correta: A sua ideia vem ao encontro do que a empresa precisa neste momento.

Explicação: De encontro a é estar em sentido contrário, em oposição a. Ao encontro de é estar de acordo, ideia de conformidade.

35 Debitou na/ debitou à

Erro: O banco debitou na minha conta a taxa.
Forma correta: O banco debitou à minha conta a taxa.

Explicação: quem debita, debita a.

36 Desapercebidas/ despercebidas

Erro: As mudanças passaram desapercebidas pelos nossos executivos
Forma correta: As mudanças passaram despercebidas.

Explicação: Desapercebido significa desprovido de, desprevenido. Exemplo: Não parei para cumprimenta-lo porque estava desapercebido. Despercebido significa não notado, não percebido. Exemplo: O erro passou despercebido pela equipe da redação do jornal.

37 Descrição/ discrição

Erro: Ela age com descrição.
Forma correta: Ela age com discrição.

Explicação: Descrição refere-se ao ato de descrever. Exemplo: Ela fez a descrição do objeto. (ela descreveu). Discrição significa ser discreto.

38 Descriminar/ discriminar

Erro: Descrimine os produtos na nota fiscal e coloque todos os códigos necessários.
Forma correta: Discrimine os produtos na nota fiscal e coloque todos os códigos necessários.

Explicação: Descriminar significa absolver, inocentar. É o que o prefixo “des” faz – indica uma ação no sentido contrário – e, nesse caso, quer dizer tirar o crime. Exemplo: Ele falou em descriminar o uso de algumas drogas Discriminar significa distinguir, separar, diferenciar, especificar. Isso pode ser feito com ou sem preconceito. Quando há preconceito, o sentido é de segregação. Exemplo: A discriminação racial deve ser combatida sempre.

39 Devidas providências

Erro: Peço as devidas providências.
Forma correta: Peço providências

Explicação: Trata-se de um vício de linguagem, segundo Vivien Chivalski, do Instituto Passadori - Educação Corporativa. O adjetivo (devidas) é desnecessário e redundante. “Quem pediria providências indevidas”, diz Vivien.

40 Dispor/dispuser

Erro: Se ele dispor de tempo, poderá atende-lo em breve.
Forma correta: Se ele dispuser de tempo, poderá atende-lo em breve.

Explicação: A conjugação correta do verbo dispor na terceira pessoa do singular no futuro do pretérito é se ele dispuser. A conjugação acompanha a do verbo pôr.

41 Dois por cento/ dois pontos percentuais

Erro: No ano passado, o crescimento foi de 10%. Neste ano, de 8%, tendo havido queda de 2%.
Forma correta: No ano passado, o crescimento foi de 10%. Neste ano, de 8%, tendo havido queda de 2 pontos percentuais.

Explicação: A queda de 10% para 8% não é de 2% e, sim, de 2 pontos percentuais.

42 E nem/ nem

Erro: O funcionário não sabe escrever e nem ler.
Forma correta: O funcionário não sabe escrever nem ler.

Explicação: A conjunção nem significa “e não”.

43 Em confirmação à/ em confirmação da

Erro: Em confirmação à minha proposta, envio os valores para execução do serviço.
Forma correta: Em confirmação da minha proposta, envio os valores para execução do serviço.

Explicação: Confirmação é um substantivo feminino que pede a preposição “de”.

44 Em mãos/ em mão

Erro: O envelope deve ser entregue em mãos.
Forma correta: O envelope deve ser entregue em mão.

Explicação: Ninguém escreve a mãos, nem fica em pés. O correto é em mão, cuja abreviatura é E. M.

45 Em vias de/ em via de

Erro: Estou em vias de finalizar o projeto.
Forma correta: Estou em via de finalizar o projeto.

Explicação: A locução é “em via de” e significa “a caminho de”, “prestes a”.

46 Eminente/ iminente

Erro: A falência é eminente.
Forma correta: A falência é iminente.

Explicação: Eminente é um adjetivo que significa alto, grande, elevado, saliente, pessoa importante, notável. Exemplos: Era um eminente orador. A montanha eminente surge na paisagem. Iminente também é um adjetivo e indica que algo está prestes a acontecer. Exemplo: A sua morte é iminente.

47 Ensinar a executarem/ ensinar a executar

Erro: O bom líder deve ensinar seus colaboradores a executarem as tarefas.
Forma correta: O bom líder deve ensinar seus colaboradores a executar as tarefas.

Explicação: Não se flexiona infinitivo com preposição que funcione como complemento de substantivo, adjetivo ou do próprio verbo principal. Exemplo: As mulheres conquistaram o direito de trabalhar fora de casa.

48 Entre eu e ele/ entre mim e ele

Erro: Entre eu e ele não há conversa nem acordo.
Forma correta: Entre mim e ele não já conversa nem acordo.

Explicação: Os pronomes pessoais do caso reto exercem função de sujeito (ou predicativo do sujeito) e não de complemento.

49 Falta/faltam

Erro: Falta 30 dias para minhas férias começarem
Forma correta: Faltam 30 dias para minhas férias começarem.

Explicação: O verbo deve concordar com o sujeito da frase. Laurinda Grion, autora de “Os erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer)”, da editora Saraiva, ensina um macete para encontrar o sujeito: “pergunte, antes do verbo, quem é que...? (para pessoas) ou que é que...? (para coisas)”. No exemplo acima a resposta é: 30 dias faltam.

50 Fazem /faz

Erro: Fazem oito semanas que fui promovida.
Forma correta: Faz oito semanas que fui promovida.

Explicação: Verbo fazer quando sinaliza tempo que passou fica na 3ª pessoa do singular.

51 Fazer uma colocação/ emitir uma opinião

Erro: Deixe-me fazer uma colocação a respeito do tema da reunião.
Forma correta: Deixe-me emitir uma opinião a respeito do tema da reunião.

Explicação: o padrão formal é emitir uma opinião e não fazer uma colocação, embora esta seja uma forma bastante usada.

52 Ficou claro/ ficou clara

Erro: Ficou claro, após a reunião, a necessidade de corte de gastos.
Forma correta: Ficou clara, após a reunião, a necessidade de corte de gastos.

Explicação: A necessidade de corte de gastos é o que ficou clara, durante a reunião.

53 Foi assistida/ assistiu à

Erro: A palestra foi assistida por muita gente
Forma correta: Muita gente assistiu à palestra.

Explicação: Verbo assistir no sentido de ver, presenciar, é transitivo indireto e a voz passiva só admite verbos transitivos diretos.

54 Fosse... comprava/ fosse...compraria

Erro: Se eu fosse você eu comprava aquela gravata.
Forma correta: Se eu fosse você eu compraria aquela gravata.

Explicação: Atente à correlação verbal. Imperfeito do subjuntivo (se eu fosse) é usado com o futuro do pretérito (compraria).

55 A grosso modo/ grosso modo

Erro: O que quero dizer, a grosso modo, é que há mais chances de dar errado do que de dar certo.
Forma correta: O que quero dizer, grosso modo, é que há mais chances de dar errado do que de dar certo.

Explicação: A expressão é “grosso modo”, sem a preposição a.

56 Guincho/guinchamento

Erro: Sujeito a guincho
Forma correta: Sujeito a guinchamento

Explicação: Guincho é o veículo que faz a ação, isto é, o guinchamento.

57 Há 10 anos atrás/ há 10 anos

Erro: Há 10 anos atrás, eu decidi comprar um imóvel.
Formas corretas: Há 10 anos, eu decidi comprar um imóvel. Dez anos atrás, eu decidi comprar um imóvel.

Explicação: É redundante usar “há” e “atrás” na mesma frase. O verbo haver impede a palavra atrás em seguida sempre que estiver relacionado a tempo, à ação que já se passou. Há, portanto, duas formas corretas para a frase: “há dez anos” ou “dez anos atrás”.

58 Hora/ora

Erro: Você pediu minha decisão, por hora ainda não a tenho.
Forma correta: Você pediu minha decisão, por ora ainda não a tenho.

Explicação: A expressão “por hora”, quando escrita com a letra “h”, refere-se ao tempo, a marcação em minutos. Exemplo: O carro estava a cento e vinte quilômetros por hora. A expressão “por ora”, quando escrita sem o “h”, dá a ideia de no momento ou agora. É um advérbio de tempo, expressa sentido de por enquanto, no momento, atualmente. Exemplo: “Por ora estou muito ocupado”.

59 Horas extra/ horas extras

Erro: Você deverá fazer horas extra para terminar o relatório.
Forma correta: Você deverá fazer horas extras para terminar o relatório.

Explicação: Neste caso, extra é um adjetivo e, portanto, é variável.

60 Houveram/houve

Erro: Houveram rumores sobre um anúncio de demissão em massa.
Forma correta: Houve rumores sobre um anúncio de demissão em massa.

Explicação: Haver no sentido de existir não é usado no plural.

61 Implicará em/implicará

Erro: A sua atitude implicará em demissão por justa causa.
Forma correta: A sua atitude implicará demissão por justa causa.

Explicação: o verbo implicar, quando é transitivo direto, significa “dar a entender”, “pressupor” ou “trazer como consequência”, “acarretar”, “provocar”. E se a transitividade é direta, isso quer dizer que não pede preposição.

62 Independente/ independentemente

Erro: Independente da proposta, minha resposta é não.
Forma correta: Independentemente da proposta, minha resposta é não.

Explicação: Independente é adjetivo e independentemente é advérbio. O enunciado acima pede o advérbio.

63 Insisto que/ insisto em que

Erro: Insisto que é preciso cortar custos na cadeia produtiva.
Forma correta: Insisto em que é preciso cortar custos na cadeia produtiva.

Explicação: O verbo insistir é transito indireto, quando objeto for uma coisa usa-se a preposição em e a preposição com aparece quando há referência a uma pessoa. Exemplo: Insisto nisso com o diretor.

64 Junto a/ no/ ao

Erro: Solicite junto ao departamento de recursos humanos o informe de rendimentos para a Receita Federal.
Forma correta: Solicite ao departamento de recursos humanos o informe de rendimentos para a Receita Federal.

Explicação: As locuções “junto a, junto de” são sinônimas e significam "perto de", "ao lado de". Não cabem na frase acima. Para você lembrar, não desconte cheques junto ao banco e sim com o banco. Não renegocie uma dívida junto aos credores e sim com os credores Evite empregar a expressão “junto a” em lugar de com, de, em e para. Assim, em lugar de “conseguimos apoio junto à equipe” escreva “conseguimos apoio da equipe”, indica Vivien Chivalski, facilitadora do do Instituto Passadori - Educação Corporativa.

65 Maiores informações/ mais informações

Erro: Caso precise de maiores informações, entre em contato conosco.
Forma correta: Caso precise de mais informações, entre em contato conosco.

Explicação: Conforme explica Laila Vanetti, diretora da Scritta, o termo “maior” é comparativo, não deve ser utilizado nesse caso.

66 Mal/ mau

Erro: Era um mal funcionário e foi demitido.
Forma correta: Era um mau funcionário e foi demitido

Explicação: Reinaldo Passadori, professor e CEO do Instituto Passadori, explica que mau e bom são adjetivos, ou seja, conferem qualidade aos substantivos, palavras que nomeiam seres e coisas. Exemplos: “Ele é bom médico” e “Ele é mau aluno”. Por outro lado, mal e bem podem exercer três funções distintas. Exercem a função de advérbios, modificam o estado do verbo, por exemplo: “Seu filho se comportou mal na escola” e “ele foi bem aceito no novo trabalho”. Como conjunção, servindo para conectar orações, como em “Mal chegou e já se foi”. Essas palavras também têm a função de substantivos, por exemplo: “Você é o meu bem” e “o mal dele é não saber ouvir”.

67 Mal humorado/ mal-humorado

Erro: Estava mal humorado e isso afetou a todos da equipe.
Forma correta: Estava mal-humorado e isso afetou a todos da equipe.

Explicação: Diogo Arrais, professor do Damásio Educaional, explica que as formações vocabulares com MAL- exigem hífen caso a palavra principal inicie-se por vogal, h ou l: mal-estar, mal-empregado, mal-humorado, mal-limpo.

68 Mão-de-obra/ mão de obra

Erro: A falta de mão-de-obra qualificada é um dos gargalos da economia brasileira.
Forma correta: A falta de mão de obra qualificada é um dos gargalos da economia.

Explicação: Com palavras justapostas (uma após a outra) em que haja um termo de ligação (geralmente uma preposição ou conjunção) não se usa hífen, segundo Vivien Chivalski, facilitadora do Instituto Passadori de Educação Corporativa.

69 Meio-dia e meio/ meio-dia e meia

Erro: Entregarei o relatório ao meio-dia e meio.
Forma correta: Entregarei o relatório ao meio-dia e meia.

Explicação: O termo meio pode ter duas funções: adjetivo e advérbio, segundo explica Laurinda Grion no livro Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer). Quando advérbio, meio quer dizer “um pouco” e é invariável. Quando adjetivo, meio quer dizer “metade de” e é variável, ou seja, concorda com o termo a que se refere.

70 No aguardo/ ao aguardo

Erro: Fico no aguardo da sua resposta.
Forma correta: Fico ao aguardo da sua resposta.

Explicação: O certo é “ao aguardo de”, “à espera de”, segundo Laurinda Grion, autora do livro Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer).

71 No ponto de/ a ponto de

Erro: A demanda da chefia é tão alta, que estou no ponto de mandar tudo às favas.
Forma correta: A demanda da chefia é tão alta, que estou a ponto de mandar tudo às favas.

Explicação: Para dar a ideia de estar “prestes a”, “na iminência de”, use a expressão “a ponto de”, indica Laurinda Grion.

72 O mesmo/ele

Erro: Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar.
Forma correta: Antes de entrar no elevador, verifique se ele se encontra parado neste andar.

Explicação: De acordo com Laila Vanetti, diretora da Scritta, o termo “o mesmo” não serve para substituir uma palavra anteriormente dita. Quem está nas empresas, portanto, deve preferir os pronomes ele(s) ou ela(s), cuidando para adequar a partícula “se” à nova sentença.

73 Onde/ em que

Erro: Vamos à reunião onde decidiremos os rumos da companhia.
Forma correta: Vamos à reunião em que decidiremos os rumos da companhia.

Explicação: de acordo com Vivien Chivalski, do Instituto Passadori, reunião não é lugar e as palavras onde e aonde se referem apenas a lugares. Prefira “a reunião em que” ou “na qual decidiremos sobre”.

74 O quanto antes/ quanto antes

Erro: Voltarei ao escritório o quanto antes.
Forma correta: Voltarei ao escritório quanto antes.

Explicação: Antes da locução adverbial “quanto antes” não se usa artigo definido “o”, diz Laurinda Grion, autora de “Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer)”, da editora Saraiva.

75 Parcela única/ de uma só vez

Erro: O pagamento será feito em parcela única.
Forma correta: O pagamento será feito de uma só vez.

Explicação: Parcela significa parte de um todo, diz Laurinda Grion. Logo se não há parcelamento, o certo é dizer “de uma só vez”.

76 Por que / porque

Erro: Não a vi ontem por que eu estava fora da cidade.
Forma correta: Não a vi ontem porque eu estava fora da cidade.

Explicação: Vivien Chivalski, do Instituto Passadori, explica: porque é uma conjunção e serve para ligar duas ideias, duas orações. É usado ando a segunda parte apresenta uma explicação ou causa em relação à primeira. A forma “por que” é um advérbio interrogativo de causa e é usada quando pedimos por uma causa ou motivo. Caso mais incomum para o uso da forma “por que” é quando ela pode ser substituída por “para que”, “pelo qual”, “pela qual”, “pelos quais”, pelas quais. Exemplos: Lutamos por que (para que) a obra terminasse antes da inauguração. Este é o caminho por que (pelo qual) passamos.

77 Porquê/ por quê

Erro: A diretriz mudou, não sei porquê.
Formas corretas: A diretriz mudou, não sei por quê. A diretriz mudou, não sei o porquê.

Explicação: Segundo explicação de Viven Chivalski, “porquê” substitui as palavras razão, causa ou motivo. É um substantivo e, como tal, tem plural e pode vir acompanhado por artigos, pronomes e adjetivos. A palavra geralmente é antecedida de artigo “o” ou “um”.
Use a expressão “por quê” quando ela estiver no fim da frase. Alguns autores dizem que isso vale também quando houver uma pausa, uma vírgula, não importa que seja pergunta ou não, diz Vivien. Exemplos: Não aprovaram a proposta e não sabemos por quê. Não temos o resultado da concorrência. Por quê? Não sabemos por quê, onde e quando tudo aconteceu.

78 Penalizado/ punido

Erro: Quem desrespeitar o código de conduta será penalizado.
Forma correta: Quem desrespeitar o código de conduta será punido.

Explicação: Penalizar significa “causar pena”, “magoar”. No sentido de castigar, o certo é usar o verbo punir, indica Laurinda Grion.

79 Por causa que/ porque/ por causa de

Erro: Não fui à aula por causa que está chovendo muito.
Formas corretas: Não fui à aula porque está chovendo muito. Não fui à aula por causa da chuva.

Explicação: O certo é usar “porque” ou “por causa de”.

80 Por cento veio/ por cento vieram

Erro: Entre os funcionários, 15% é contra a mudança de sede.
Forma correta: Entre os funcionários 15% são contra a mudança de sede.

Explicação: Números percentuais exigem concordância.

81 Precaver/ prevenir

Erro: É importante que a empresa se precavenha contra invasões.
Forma correta: É importante que a empresa se previna contra invasões.

Explicação: O verbo precaver é defectivo, não tem todas as conjugações. No presente do indicativo só existem a 1ª e 2ª pessoa do plural (precavemos e precaveis) e não existe presente do subjuntivo.

82 Precisam-se/ precisa-se

Erro: Precisam-se de bons vendedores.
Forma correta: Precisa-se de bons vendedores.

Explicação: Vivien Chivalski, do Instituto Passadori, explica que sempre que houver uma preposição depois do pronome “se” (de, por, para, com, em, etc.) não haverá plural, apenas singular. Exemplo: Trata-se de ideias inovadoras.

83 Prefiro ... do que/ prefiro... a

Erro: Prefiro sair mais tarde do trabalho do que ficar parado no trânsito.
Forma correta: Prefiro sair mais tarde do trabalho a ficar parado no trânsito.

Explicação: Não há necessidade do comparativo “do que” porque, conforme a explicação de Diogo Arrais, professor do Damásio Educacional, não há comparação. “Não há necessidade de palavras como mais, mil vezes, do que”, diz o professor.

84 Preveram/ previram

Erro: Os analistas preveram tempos de crise.
Forma correta: Os analistas previram tempos de crise.

Explicação: A conjugação do verbo prever segue a do verbo ver. Logo, se o certo é dizer eles viram, é certo dizer eles previram.

85 Quadriplicar/ quadruplicar

Erro: O número de funcionários quadriplicou no ano passado.
Forma correta: O número de funcionários quadruplicou no ano passado.

Explicação: Quádruplo é o numeral e significa multiplicativo de quatro, quantidade quatro vezes maior que outra. Quadruplicação, quadruplicar e quádruplo são as formas corretas, explica Laurinda Grion, autora de “Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria comete)”, da editora Saraiva.


86 Qualquer/ nenhum

Erro: Informo-lhes que não mantenho qualquer tipo de vínculo com a Construtora XYZ Ltda.
Forma correta: Informo-lhes que não mantenho nenhum tipo de vínculo com a Construtora XYZ Ltda.

Explicação: De acordo com a explicação de Laurinda Grion, autora de “Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer)”, da editora Saraiva, qualquer é pronome de sentido afirmativo. “Logo, em construções negativas, deve-se empregar nenhum”, diz Laurinda, no livro.

87 Quantia/ quantidade

Erro: Informe a quantia exata de itens no estoque.
Forma correta: Informe a quantidade de itens no estoque.

Explicação: Usa-se quantia para dinheiro e quantidade para coisas, diz Laurinda Grion.


88 Que preciso/ de que preciso

Erro: Os documentos que preciso estão na gaveta.
Forma correta: Os documentos de que preciso estão na gaveta.

Explicação: O verbo precisar pede a preposição “de”, explica Vivien Chivalski, facilitadora do Instituto Passadori.

89 Reaveu/reouve

Erro: A homenagem reaveu nossa motivação.
Forma correta: A homenagem reouve nossa motivação.

Explicação: Diogo Arrais, professor do Damásio Educacional, explica que o pretérito perfeito de reaver é reouve. Gramaticalmente, o verbo REAVER é defectivo, só se conjuga nas formas em que o verbo HAVER possui a letra V. Presente do indicativo: reavemos, reaveis. Pretérito perfeito do indicativo: reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram.

90 Responder o/ responder ao

Erro: Vou responder o email daqui a pouco.
Forma correta: Vou responder ao email daqui a pouco.

Explicação: A regência do verbo responder, no sentido de dar a resposta, é sempre indireta, ou seja, pede a preposição “a”.

91 Retificar/ ratificar

Erro: O homem retificou as informações perante o juiz.
Forma correta: O homem ratificou as informações perante o juiz

Explicação: Reinaldo Passadori explica o significado dos verbos ratificar e retificar. “Ratificar, do latim medieval, possui os seguintes significados: confirmar, reafirmar, validar, comprovar, autenticar. Retificar, também do latim com base na palavra rectus, se refere ao ato de corrigir, emendar, alinhar ou endireitar qualquer coisa”, explica o professor Passadori.

92 Rúbrica/ rubrica

Erro: Ponha a sua rúbrica em todas as páginas do relatório, por favor.
Forma correta: Ponha a sua rubrica em todas as páginas do relatório, por favor.

Explicação: Rubrica é paroxítona, sem acento.

93 Senão/ se não

Erro: Senão fizer o relatório, não cumprirá a meta.
Forma correta: Se não fizer o relatório, não cumprirá a meta.

Explicação: Para dar a ideia de “caso não faça o relatório”, como no exemplo acima, o certo é utilizar a forma separada. Senão (em uma só palavra) tem vários significados, segundo explicação de Laurinda Grion: do contrário, de outra forma, aliás, a não ser, mais do que, menos, com exceção de, mas, mas sim, mas também, defeito, erro, de repente, subitamente.

94 Seríssimo/ seriíssimo

Erro: O problema é seríssimo.
Forma correta: O problema é seriíssimo.

Explicação: Os adjetivos terminados em io antecedido de consoante possuem o superlativo com ii, explica Laurinda Grion, autora de “Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer)”, da editora Saraiva.

95 Somos em/ somos

Erro: No escritório, somos em cinco analistas.
Forma correta: No escritório, somos cinco analistas.

Explicação: Não há necessidade de empregar a preposição “em”.

96 Tão pouco/ tampouco

Erro: Não fala inglês, tão pouco espanhol.
Forma correta: Não fala inglês, tampouco espanhol

Explicação: Tão pouco equivale a muito pouco. Já tampouco pode significar: também não, nem sequer e nem ao menos.

97 Vem/ veem

Erro: Eles vem problemas em todas as inovações propostas
Forma correta: Eles veem problemas em todas as inovações propostas.

Explicação: Vivien Chivalski, do Instituto Passadori, mostra as conjugações no presente do verbo ver: ele vê (com acento), eles veem (sem acento, segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa). Exemplos: Ele vê os filhos aos sábados. Eles veem o pai uma vez por semana. O verbo vir, no presente, é conjugado assim: ele vem, eles vêm (com acento). Ele não vem sempre aqui. Eles vêm a São Paulo uma vez por ano.

98 Vir/ vier

Erro: Se ele não vir amanhã, vai perder mais uma reunião importante.
Forma correta: Se ele não vier amanhã, vai perder mais uma reunião importante.

Explicação: No caso do verbo vir, temos as seguintes formas no futuro do subjuntivo, explica Vivien Chivalski: quando eu vier, ele vier, nós viermos, eles vierem.

99 Visar/ visar a

Erro: Augusto visa o cargo de diretor comercial da empresa.
Forma correta: Augusto visa ao de diretor comercial da empresa.

Explicação: Visar com o sentido de pretender é transitivo indireto, isto é, exige a preposição “a”.

100 Zero horas/ zero hora

Erro: O novo modelo entra em vigor a partir das zero horas de amanhã.
Forma correta: O novo modelo entra em vigor a partir da zero hora de amanhã.

Explicação: O adjetivo composto zero-quilômetro é invariável, explica Laurinda Grion, autora de “Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer)”, da editora Saraiva.