quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A ARTE DA GUERRA ENTRE AS FORMIGAS



Formigas usam estratégia militar para acabar com inimigos - REINALDO JOSÉ LOPES. EDITOR DE "CIÊNCIA E SAÚDE" - folha.com, 29/12/2011 - 11h37

O chinês Sun Tzu (544 a.C.-496 a.C.) pode ter levado a fama de pai da estratégia militar com seu livro "A Arte da Guerra". Para o americano Mark Moffett, contudo, seria bem mais justo que o título ficasse com as formigas.

Pesquisador do Museu Nacional de História Natural dos EUA e fotógrafo de mão cheia, Moffett roda o mundo há décadas documentando o comportamento das criaturas.

Em seu livro "Adventures Among Ants" ("Aventuras Entre Formigas", ainda sem tradução para o português) e em artigo na revista "Scientific American" deste mês, ele defende que esses insetos sociais são o único tipo de animal que guerreia de forma semelhante aos Estados organizados por seres humanos.

Ou seja: milhares de indivíduos em formação cerrada, apostando tudo num confronto que pode significar a vitória ou a aniquilação.

QUESTÃO DE ESCALA

Muitos outros animais, como chimpanzés e lobos, envolvem-se em escaramuças "de fronteira" ou tocaias, mas nem chegam perto da escala homérica que caracteriza humanos e certas formigas, diz.

Entre as mais belicosas estão as asiáticas Pheidologeton diversus, ou formigas-saqueadoras, e as espécies de formiga-correição, como a Dorylus nigricans, da África.

As colônias desses bichos são a versão invertebrada dos hunos ou do exército de Gêngis Khan: hordas numerosíssimas (com até milhões de indivíduos), extremamente móveis, que não deixam pedra sobre pedra em seu caminho.

Mas elas não são devastadoras por mera força bruta. Sua primeira vantagem estratégica é a formação cerrada, ou seja, a capacidade de empacotar muitas formigas na frente de batalha, criando uma muralha impenetrável de soldados. É o que faziam os antigos gregos e macedônios, por exemplo.

As formigas-saqueadoras, além disso, desenvolveram seu próprio batalhão de operações especiais.

Enquanto o grosso do ataque depende de operárias diminutas, que existem em grande número e são relativamente descartáveis para o formigueiro, os golpes de misericórdia nos inimigos mais parrudos são dados por "capitãs" enormes, que chegam a ser 500 vezes mais pesadas que as "soldadas rasas".

De quebra, elas ainda servem de "tanque", carregando as operárias menores para a frente de batalha.

ALMA DO NEGÓCIO

Guerra psicológica? Formigas que escravizam outras espécies a praticam também, "bombardeando" o formigueiro alheio com substâncias que deixam suas inimigas em pânico.

Para Moffett, os motivos que levaram algumas espécies de formigas a adotar a guerra total são muito parecidos com os que operaram nos Estados humanos.

"As sociedades menores são mais flexíveis e acabam se mudando quando o conflito aparece", disse o pesquisador à Folha. "Já as maiores conseguem armazenar mais comida, força de trabalho e tropas de reserva, criando estradas, infraestrutura complexa e exércitos para conquistar suas rivais", explica.

*"ADVENTURES AMONG ANTS: A GLOBAL SAFARI WITH A CAST OF TRILLIONS"
AUTOR Mark Moffett - EDITORA University of California Press


Formigas em combate tomam decisões democraticamente

Não é raro achar elogios à sociedade das formigas nos textos de ideólogos humanos que simpatizam com o autoritarismo. Esses sujeitos não poderiam estar mais enganados, diz Mark Moffett.

"De fato, as formigas mostram devoção inquestionável à sua sociedade, mas isso é muito diferente da devoção a um líder político ou a uma hierarquia", explica o pesquisador americano.

"Não existe ninguém controlando as vidas delas", diz Moffett. Nos combates, não há "oficiais" dando ordens. Cada formiga que encontra um inimigo deixa um rastro de feromônios (odores especiais que funcionam como sinalizadores químicos).

VOTANDO COM O CHEIRO

O aroma recruta outras "soldadas" para a pancadaria, as quais também liberam seus próprios feromônios.

Quanto mais formigas reforçarem o rastro, mais forte será o sinal de alarme enviado para o formigueiro.

Da mesma forma, assim como entre os britânicos, a rainha reina, mas não governa, lembra Moffett. Ela é apenas a reprodutora oficial (as operárias, de todos os tipos, costumam ser estéreis).

Moffett diz que andou por todos os países da América do Sul (além dos demais continentes) em busca dos insetos. Ele não tem uma formiga brasileira favorita.

"Seria impossível escolher uma só. A melhor coisa no Brasil é a diversidade de formigas, que é maior do que em qualquer outro lugar do mundo", diz.

A próxima parada do pesquisador, na semana que vem, é a Etiópia. "Vou escalar árvores nos últimos fragmentos de floresta.

domingo, 25 de dezembro de 2011

PIAZITO DO PEITO


BUENAS TCHÊ!" - Ibes Carlos Schmitz Pacheco , 25 de Dezembro de 2011 12:37

E eis que surge lá no FUNDÃO DA ESTÂNCIA, após se ENTREVERAR mundo a fora, por várias COXILHAS, LOCO DE BUENACHO, o ÍNDIO NOEL, montadito em sua charrete cheia de presentes, que mais parece um mascate vindo do Uruguai.

Veio para novamente celebrar o nascimento do PIAZITO DO PEITO, O GAUDÉRIO DOS PAMPAS, chamado JESUS, filho de D. MARIA, pinguancha flor de rezadeira, e do SEU JOSÉ, um carpinteiro loco de bom.

Este PIAZITO veio pra salvá toda a INDIADA perdida pelas CARRERAS da vida.

Que este Natal, traga PAZ, SAÚDE e PROSPERIDADE, a todos MARAGATOS, CHIMANGOS e VIVENTES, DE TODAS AS VÁRZEAS E COXILHAS.

UM BAITA QUEBRA COSTELA, TCHÊ, e um 2012 LOCO DE ESPECIAL...

O MESTRE DOS ESPETOS

Foto: Tadeu Vilani



Beleza Interior: o melhor assador do Rio Grande. Penúltimo personagem da série Beleza Interior, Chico Fialho tornou-se lenda em Lagoa Vermelha - Fabrício Carpinejar, ZERO HORA, 24/12/2011 | 20h00

Honrando o fio do bigode grisalho, Chico Fialho faz coisas que ninguém espera.

Descarna um boi inteiro e estende o animal em varal a céu aberto como obra de arte. O bicho desventrado é um quadro expressionista na moldura do pampa.

Sua manta de charque impressiona todo açougueiro: o lanho preciso, cirúrgico, de quem conhece cada encaixe do osso do rebanho.

Francisco Fialho, 79 anos, natural de Vacaria, tornou- se uma lenda de Lagoa Vermelha, cidade de 28 mil habitantes, a 314 quilômetros de Porto Alegre.

Já assou para 4 mil pessoas, abriu mais de 6 mil cabeças de gado, já foi tricampeão da Festa Nacional do Churrasco, montou uma das mais saborosas linguiças campeiras da região.

– Churrasco ou morte! – grita o paladino, vestido a caráter, em cima do cavalo, imitando Dom Pedro I, com a mudança de cenário do Rio Ipiranga para o Rio Pelotas.

De boina, estojo de 40 facas e botas de couro, Chico é o sonho de casamento da salada de maionese. Dispensa ajuda para reger a fumaça da chaminé.

Nos anos 50, ao lado de Celso Teles, criou o corte alongado da carne, retangular, que abrasa de modo uniforme.

Uma invenção tão importante quanto a térmica para o chimarrão.

– É uma oposição ao churrasco tradicional de pedaços, onde a carne fica solta e irregular.

Espetamos maminha e alcatra tudo junto – explica Fialho.

Ele fecha o corpo do assado igual a um chef selando o filé. Quatro centímetros de espessura, sem abrir durante o cozimento, para gerar o transbordante suco somente na hora de comer. A incisão na costela é vertical, de cima para baixo, em vez do costume horizontal das churrascarias.

Chico tem rituais quase religiosos. Ele usa exclusivamente lenha e espeto de pau (o de ferro aquece a carne por dentro mais do que deveria), e recusa conservantes (“Quero picanha com idade honesta. Como eu, que não pinto o cabelo”).

Sua mais veemente loucura é conversar com o fogo. Escuta o crepitar tal nuances de uma voz.

– O fogo manda e eu obedeço. Diferencio os estalos, eles me avisam do andamento dos espetos. Vi fogo pedir socorro e churrasqueiro nem acudir.

A temperatura dos tijolos, bem como sua cor, também revela a qualidade da churrascada. Uma de suas regras é não beber.

Considera a embriaguez do assador o principal motivo do sabor emborrachado da refeição.

– Não tomo bira naquele momento, não existe como servir dois senhores ao mesmo tempo.

Chico é sério, compenetrado, profissional, desaparece na boca das brasas. Ele controla a altura do fogo com pá de terra.

– A terra é minha parceira, amansa a labareda e não agride como a água ou o vento – diz.

Sábio em seu ofício, recomenda um decálogo para prevenir tragédias gustativas:

1) Não abane o carvão com papel, é uma demonstração clara de desespero.

2) Evite avental, fogo não gosta de babá.

3) Não tente atalhos, afobar o serviço, atender ao atraso de uma visita. Chama é como mulher. Quanto mais apressa, mais ela se atrapalha para sair.

4) Churrasco é igual a paella. Pontual, não se disfarça madureza.

5) A carne deve começar a assar pelo lado do osso, não pela gordura. A gordura é o grande final artístico, responsável pelo acabamento.

6) Não vire a carne de um lado para o outro, churrasqueira não é pebolim.

7) Não é melhor salgar demais do que não salgar. Os dois jeitos estragam o churrasco.

8) Com pedaço excessivamente grosso, a carne ficará crua.

9) Bem passado e malpassado acontecem ao mesmo tempo quando o churrasco dá certo.

10) O silêncio de quem come é sinal de satisfação. Só o gemido supera a quietude.

O único mandamento que ele admite quebrar é o décimo. Chico ama elogio escandaloso.

– O churrasqueiro é sempre o mais carente da família, e que a bajulação siga de preferência pela semana, até o próximo churrasco.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

PAÍS DA BOEMIA


EU ESTIVE LÁ. CARLOS ROBERTO CARDOSO FILHO E LUCIANA SCATENA CARDOSO - ZERO HORA 20/12/2011

Viajar sempre foi algo extremamente prazeroso para nós, mas, confesso, a Irlanda nunca foi um país que nos chamou a atenção. Não estava em nossos planos conhecê-lo. Tudo mudou quando meu irmão e minha cunhada foram morar em Dublin. A partir de então, a Irlanda e, mais precisamente, sua capital passaram a nos interessar muito, pois meu irmão só fazia elogios ao país e a seus habitantes.

A Irlanda tem uma semelhança enorme com o Rio Grande do Sul, pois os dois povos são extremamente aguerridos, têm cultura própria e valorizam e perpetuam sua história. Nos tornamos admiradores desse país e, neste ano, fomos conhecê-lo. Preferimos ir no verão europeu, pois, no inverno, Dublin permanece coberta de neve, e a temperatura dificilmente fica positiva, chegando a fazer -10ºC .

Passamos quatro dias lá e foi surpreendente. A cidade foi fundada pelos vikings, que a dominaram até o ano 1170. Portanto, pode-se imaginar a rica história que há nas suas construções. É cortada pelo Rio Liffey, e um dos grandes pontos turísticos da cidade é o bairro Temple Bar, onde fica o pub homônimo, o primeiro de Dublin, aberto em 1846 por Sir William Temple. A partir daí, foram surgindo novos pubs e bares na região, e todo o bairro foi batizado com esse nome. É uma região boêmia, onde você encontra os mais variados tipos de pubs, boates, bares e música ao vivo na rua.

Boemia e bebidas de qualidade são a marca registrada de Dublin, onde destacam-se a cerveja Guinness e o destilado Jameson. Essas duas bebidas são motivo de orgulho para os irlandeses, e as duas fábricas são pontos turísticos da cidade. Recomendamos a visita, pois, além de poder apreciar a bebida, o tour é muito bonito e repleto de informação. Para finalizar, há o belo Gravity Bar, no último andar da fábrica da Guinness, onde o visitante pode apreciar a bela vista da cidade por suas paredes de vidro, tomando um excelente Pint (copo de 473 ml) de Guinness tirado na hora.

Dublin vai muito além da sua vida noturna, tendo belos locais para serem visitados, como a catedral de St. Patrick, os parques Phoenix e St. Stephens Green e a Grafton Street, rua que tem alguma semelhança com a nossa Rua dos Andradas, por ser um local de compras no centro da cidade e onde não há circulação de automóveis.


Irlanda

Pubs e castelos são as principais atrações da Irlanda, como contam os leitores nesta página e no Facebook (www.facebook.com/viagemZH):

“Na foto, a Igreja de St. Patrick, o santo padroeiro dos irlandeses, em Dublin. A devoção ao seu protetor acompanha os irlandeses e atravessa oceanos, aonde eles estiverem”. Isadora Fregonesi Antunes e José Carlos Salomão Junior, de Francisco Beltrão (PR) e Santo Ângelo, em setembro 2009


“A Irlanda é um lugar fascinante, daqueles que nos fazem querer voltar. Um povo acolhedor e simpático, que, apesar de viver num clima cinza, supera isso com alegria, bebendo e cantando nos diversos pubs espalhados pelas cidades. Não deixe de visitar os inúmeros castelos e conhecer sua história, a cervejaria Guinness e os tantos pubs, em especial o Temple Bar. Na foto, o Castelo de Dublin”. Sofia Teixeira de Lima Correia Pinto, Carlos André Nogueira Oliveira, Teodoro Martins Oliveira e Liliana Martins, em outubro de 2011

“Na região de Corneara, cercada de montanhas, lagos e rios, está a Abadia de Kylemore, construída entre 1863 e 1868 como castelo e transformada em abadia beneditina em 1920. O café anexo serve excelentes refeições”. Maria Olivia Bandeira Martha, de Porto Alegre, em agosto de 2011


“Kenmare é uma pequena, linda e colorida cidade a 75 quilômetros de Cork, na costa sul da Irlanda. Ali, fica o Sheen Falls Lodge, que teve estabelecidas as primeiras pedras no ano de 1600 e foi a residência de verão do Marquês de Lansdowne. Hoje, é considerado um dos mais impressionantes hotéis cinco estrelas do país, em meio a florestas mágicas e cascatas. Foi uma inesquecível comemoração do meu aniversário de 34 anos. Além da colorida cidadezinha de Kenmare, o turista que vai à Irlanda precisa dar uma passadinha nos magníficos jardins do Palácio de Muckross House, nos Lagos de Killarney, e conferir a exuberante vista dos penhascos Cliffs of Moher (oeste)”. Juliana Sanches Steiner, de Dubai, em julho de 2011


Para participar, você deve enviar suas fotos para o e-mail seuolhar@zerohora.com.br, colocando seu nome, a cidade onde mora, além da data em que a foto foi tirada. Deve ainda escrever uma dica sobre o lugar visitado. Há ainda a opção de enviar a foto para o site www.clicrbs.com.br/viagem/participe, clicando em “Envie uma galeria”. Participe dos próximos desafios

domingo, 11 de dezembro de 2011

O AMOR ACABA?


RODRIGO DA CUNHA PEREITA, PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO DE FAMÍLIA, DOUTOR EM DIREITO CIVIL E ADVOGADO - zero hora 11/12/2011

Os dados do IBGE divulgados em 30/11/11, de que o ano de 2010 foi recorde na taxa de divórcios, correm o risco de reforçar a descrença em uma conjugalidade duradoura e induzir a uma leitura equivocada de que a família brasileira não está bem. Certamente, esse elevado índice advém de uma demanda reprimida, cuja vazão foi dada pela mudança da legislação. A Emenda Constitucional nº 66, de julho de 2010, facilitou e simplificou o divórcio de casais, acabando com os prazos para se formalizar o fim do casamento, e extirpou do ordenamento jurídico brasileiro o inútil e anacrônico instituto da separação judicial (antigo desquite), imprimindo mais responsabilidade aos casais. Afinal, quem deve decidir sobre o fim da própria vida conjugal não é o Estado, mas o próprio casal.

O fim do casamento não significa o fim da família, mas tão somente que aquele núcleo familiar se transformou em binuclear. Também não é o fim da felicidade. Quem tem filhos tem uma responsabilidade maior com a manutenção do casamento. Mas isto não significa que se deva manter um casamento a qualquer custo. O divórcio, por mais sofrido e indesejável que seja, pode significar um ato de responsabilidade com a própria saúde. O cuidado com o casamento passa pela compreensão em distinguir desejo de necessidade. Muitas vezes, o divórcio não é desejo, pois imaginava-se ficar casado para sempre. Mas torna-se necessidade em razão de determinadas circunstâncias, como, por exemplo, quando há reiterado desrespeito ou até mesmo violência doméstica. Tal necessidade se impõe para se preservar ou resgatar a própria dignidade, após tantas humilhações sofridas. Outras vezes, embora não haja necessidade de se colocar fim ao casamento, há o desejo de reconstruir uma vida nova para voltar a ser feliz. E, se não foi possível reacender o desejo com a pessoa com quem se está casado, ou vivendo em união estável, o jeito é assumir que o amor chega ao fim, criar coragem e cumprir o difícil ritual de passagem que é o divórcio.

As facilidades jurídicas para se colocar fim ao casamento trazidas pela Emenda Constitucional nº 66, ao contrário do que se pensa, vieram ajudar a preservá-lo. Na medida em que o Estado deixa de tutelar os casais, estabelecendo prazos e culpa pelo fim da conjugalidade, consequentemente imprime mais responsabilidade às pessoas pela manutenção de seus vínculos amorosos. Foi a substituição do discurso de culpa, tão paralisante do sujeito, pelo da responsabilidade. E assim pode-se refletir melhor sobre desejo e necessidade da manutenção do casamento e até mesmo sobre o porquê de sua mantença ou não.

O amor conjugal tem prazo de validade? Afinal, o que mantém um casamento, ou o que o faz acabar? Quando permitimos que nossas neuroses cotidianas se tornem maiores que o amor, elas certamente conduzirão ao divórcio. É aí que se começa a voltar o olhar para outra direção ou a interessar-se por outras pessoas. Em outras palavras, o amor acaba porque se começa a ver os defeitos do outro, ou começa-se a enxergar e realçar os defeitos do outro porque o desejo já não está mais ali?

Apesar de todas as facilitações para se dissolverem casamentos, apesar dos amores tão líquidos de nosso tempo, a conjugalidade continua possível e até melhor que antes. Mas dá trabalho! Vê-se na “Clínica do Direito”, agora sem tantas amarras jurídicas para se dissolver um casamento, que uma das possibilidades de o amor conjugal vencer as neuroses e o desencantamento é diluir o mal-estar, que geralmente advém de um mal-entendido, falando dele. Dizendo de outra maneira, ao invés de “engolir sapos”, é melhor cortar o mal pela raiz, esclarecendo a causa do incômodo através do exercício da palavra, que possa ser dita e ouvida com alma, sem rancor e sem agressões. Não é fácil, mas é necessário para cuidar do amor. E, nisto, temos que aprender com as mulheres, que talvez saibam mais sobre o amor do que os homens. De qualquer forma, e por mais elaborações verbais que tenhamos, ainda é Platão que continua apontando o melhor caminho para tornar a conjugalidade possível: o amor, para permanecer o mesmo, deve mudar sempre.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

NOVAS REGRAS DO FUTSAL 2011

Novas regras do futsal 2011. Futsal do Brasil passa a adotar novidades na regra em 2011 - Informações – CBFS, Danilo Martins, MURAL FB

A temporada de 2011 ainda nem começou, mas o futsal brasileiro já tem novidades importantes. A partir do dia 1° de janeiro, passaram a vigorar as novas regras da modalidade e, por isso, árbitros, jogadores e comissão técnica terão que ficar atentos às mudanças, aprovadas em setembro de 2010 pela comissão de arbitragem para futsal da Federação Internacional de Futebol (FIFA).

Dentre as novidades, duas chamam mais a atenção. A primeira é a que envolve a participação dos goleiros na partida e a segunda trata de lances que ocorrem após o apito final do cronômetro. Outras mudanças também serão aplicadas, como a possibilidade de cobrar o tiro lateral sem a bola em cima da linha e a delimitação da área reservada aos técnicos.

Para o diretor de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), Paraguassu Fisch de Figueiredo, as novas regras fazem parte da intenção da Fifa de difundir a prática do futsal pelo mundo.

“Nossos jogos são vistos em todo o mundo e, por isso, temos que nos adaptar a essas regras, pois o futsal brasileiro é referência na modalidade”, afirmou.

Segundo ele, as mudanças no Brasil só passaram a valer a partir do dia 1 de janeiro, pois, não há como alterar as regras durante a temporada. “A Fifa decidiu pela alteração no fim de setembro, mas nossas competições já estavam em andamento. Por isso, nas competições nacionais elas só começam a valer a partir de 2011”, explicou.

Porém, todas as competições internacionais da modalidade disputadas a partir de setembro de 2010 já foram realizadas de acordo com as novas regras. Dentre elas, podem ser destacadas o 6° Grand Prix de Futsal, o Campeonato Sul-Americano sub-20, o I Torneio Mundial de Futsal Feminino e todos os amistosos da Seleção Brasileira.

Mudanças

O goleiro é a posição mais afetada pelas novas regras, segundo Paraguassu. A principal mudança é que, a partir de agora, quando o arqueiro efetuar o arremesso de meta, ele não mais poderá receber a bola em qualquer parte da quadra sem ela tocar no adversário. “Caso ele receba a bola sem ela pegar em algum jogador do outro time, será dado tiro livre indireto”, explicou o diretor de arbitragem.

Além disso, com a bola em jogo, o goleiro só poderá receber a bola no campo de ataque, o que irá alterar a utilização do goleiro-linha. Segundo Paraguassu, a mudança quer evitar que os times usem a estratégia para, na expressão do futsal, “cozinhar o jogo”. “Não terá mais aquilo de ficar tocando a bola e fazendo o tempo correr. Por isso mudaram a regra”, disse o dirigente. A última mudança em relação ao goleiro é que, no arremeso lateral, ele só poderá receber o passe no seu campo de defesa uma vez.

Outra alteração importante trata do apito final do cronômetro. Agora, se um jogador chutar a bola e disparar o sinal do fim da partida, o árbitro deve esperar a conclusão da jogada para encerrar o jogo. Caso a bola entre no gol ou toque no goleiro e ultrapasse a linha, o gol é validado. No entanto, caso ela toque em

qualquer outro jogador, a jogada é terminada e a arbitragem pode encerrar a partida. Antes disso, o disparo da sirene significava automaticamente o final do jogo.

As outras mudanças que Paraguassu destaca são a possibilidade de cobrança do lateral até a 25 cm para fora da linha lateral e a saída de bola do círculo central. Agora, para valer o gol, a bola tem que tocar em algum jogador adversário. A última alteração destacada pelo diretor de arbitragem é a possibilidade de iniciar a partida com uma equipe – ou até as duas – possuindo apenas o goleiro e dois jogadores de linha.

Confira abaixo o novo texto das regras

REGRA 01 – QUADRA DE JOGO

4- ÁREA PENAL

Não serão permitidas marcações na área penal que não estejam previstas na regra. (Marcação dos cinco metros onde o goleiro deve ficar)

8- ZONA DE SUBSTITUIÇÕES E ÁREA TÉCNICA

2. A área técnica deverá ser marcada junto à zona de substituições, a uma distância de 0,75 (setenta e cinco) centímetros da linha lateral, no mesmo alinhamento do início da zona de substituições e terminando 1 (um) metro após o término da zona de substituições, fechando até o alinhamento dos bancos de reservas, onde o técnico ou treinador poderá permanecer em pé e passar as instruções para sua equipe.

REGRA 03 – NÚMERO DE JOGADORES

2- É vedado o início de uma partida sem que as equipes tenham no mínimo 3 (três) jogadores, nem será permitida sua continuação ou prosseguimento se uma das equipes, ou ambas, ficar reduzida a menos de 3 (três) jogadores na quadra de jogo.

4- h) Não pode ser feitas substituições durante o pedido de tempo técnico. Após o sinal informando o término do tempo técnico, os jogadores devem retornar para dentro da quadra e fazerem as substituições.

INFRAÇÕES E SANÇÕES

11.Quando 2 jogadores sendo um de cada equipe forem expulsos ao mesmo tempo, e antes de transcorrido os dois minutos das expulsões um outro jogador for expulso, se essa equipe sofrer um gol, poderá repor imediatamente um jogador no tempo correspondente a primeira expulsão e as outras reposições serão após completado dois minutos de cada expulsão;

26. Se um jogador for expulso antes do início do jogo, poderá ser substituído por um jogador do banco de reservas. Se um jogador do banco de reservas for expulso antes do início ou durante o jogo, não poderá ser substituído

RECOMENDAÇÕES:

i) O jogador não pode executar nenhuma cobrança antes de entrar na quadra;

j) Não permitir nenhuma pessoa no banco de reservas que não esteja relacionado em súmula;

k) Não permitir que sejam feitas substituições tentando ludibriar arbitragem e a equipe adversária.

REGRA 04 – EQUIPAMENTOS DOS JOGADORES

1- É vedado ao jogador o uso de qualquer objeto reputado pelo árbitro como perigoso ou nocivo à prática do desporto. O árbitro exigirá a remoção de qualquer objeto que, a seu critério, possa molestar ou causar dano ao adversário ou a si próprio. Não poderão usar piercing, brincos, pulseiras, cordões, colares, anéis ou alianças. Não sendo obedecido em sua determinação, ordenará a expulsão do mesmo.

DA COMISSÃO TÉCNICA

Os membros da comissão técnica podem permanecer no banco de reservas usando bermudas desde que tenham uma identificação do clube (nome ou escudo) ou agasalhos, desde que sejam uniformes dos clubes. Não será permitido uso de camisas sem mangas, sandálias ou chinelos, uso de qualquer tipo de aparelho de comunicação (rádio, telefone, etc…)

DOS ÁRBITROS

3- Quando em baixas temperaturas poderão usar camisas de manga longa, calça, cinto, meias e tênis brancos.

5- Os árbitros não podem usar relógios ou qualquer tipo de jóias.

RECOMENDAÇÕES:

p) O jogador que sair da quadra para arrumar o uniforme somente pode retornar com autorização de um dos árbitros;

q) Não permitir o uso de tornozeleiras por fora dos meiões, ainda que sejam da mesma cor dos meiões.

REGRA 05 – ÁRBITRO PRINCIPAL E AUXILIAR

w) O árbitro auxiliar deve estar preparado para assumir a função de árbitro principal em caso de necessidade;

z) Os árbitros devem usar sempre as sinalizações corretas de acordo com o livro de regras.

RECOMENDAÇÕES:

c) Os árbitros sempre que possível devem aplicar a lei da vantagem;

d) Os árbitros devem considerar algumas circunstâncias para decidirem se devem aplicar a vantagem ou interromperem o jogo dependendo da falta, local onde ocorreu, oportunidade clara de gol ou falta após a quinta;

e) Quando for caso de aplicação de cartão devem paralisar o jogo para penalizar, caso não seja uma situação clara de gol;

f) Um dos árbitros deve contar os quatro segundos levantando um dos braços na vertical e que a contagem fique pública, de acordo com a regra, exceto nos tiros livres diretos que deverá contar mentalmente para não confundir com tiro livre indireto;

g) Quando os árbitros perceberem que por questões táticas o jogador atrasa o reinicio de jogo, pode iniciar a contagem dos quatro segundos, mesmo que o jogador não esteja de posse da bola;

h) A lei de vantagem quando aplicada, o árbitro que está no lance deverá sinalizar com o uso de seus dois braços em um ângulo de 45 graus, apenas por alguns instantes, e após a paralisação do lance, mandar marcar uma falta acumulativa para a equipe infratora.

REGRA 06 – CRONOMETRISTA E ANOTADOR

O ANOTADOR terá como atribuições:

r) Entregar aos treinadores antes do início de cada período uma plaqueta para o pedido de tempo técnico e recolher no final quando não for solicitado;

s) Entregará uma ficha ao treinador ou na falta deste, a um membro da comissão técnica, quando tiver jogador expulso, onde deve constar o tempo em que o jogador substituto poderá entrar em quadra;

t) O anotador e cronometrista devem sempre ajudarem os árbitros e vice-versa, fazendo um trabalho de equipe.

RECOMENDAÇÕES:

e) Os anotadores devem portar as plaquetas de pedidos de tempo técnico e de controle do tempo de expulsões.

REGRA 07 – DURAÇÃO DA PARTIDA

2- O controle do tempo será de responsabilidade de um cronometrista cujas funções estão especificadas na regra 06. O cronometrista determinará com o uso de seu apito ou ao toque da sirene do cronômetro o final de cada período. Um dos árbitros ao ouvir o sinal finalizará o período ou a partida observando a seguinte situação:

- Em caso de ter que executar ou repetir um tiro livre dos 10 metros, tiro penal ou tiro livre direto após a sexta falta acumulada, se prorrogará a partida até que seja executada a cobrança.

3- Se a bola for chutada em direção a uma das metas e o cronometrista apitar ou a sirene do placar eletrônico tocar finalizando um dos períodos, os árbitros finalizarão o jogo quando:

a) A bola entre diretamente na meta e se anotar um gol;

b) A bola saia dos limites e da superfície de jogo;

c) A bola toque no goleiro, nos postes ou travessão e ultrapasse a linha de meta e a anote um gol;

d) Se não for cometido uma infração que obrigue a repetir um tiro livre direto, de um tiro penal ou se durante a trajetória nenhuma das equipes comete infração sancionada com tiro livre direto a partir da sexta falta acumulada ou tiro penal.

e) O período ou jogo terminará quando o goleiro executar a defesa, a bola tocar em algum jogador, exceto o goleiro defensor, tocar nas traves ou travessão e retornar a quadra ou quando a bola sair da quadra de jogo..

4- a) Os técnicos, treinadores ou membros da comissão técnica das equipes deverão solicitar o tempo técnico apresentando a plaqueta de pedido de tempo técnico ao anotador ou ao cronometrista;

d) Nos pedidos de tempo técnico, não será permitido que os jogadores reservas e membros da comissão técnica entrem na quadra. Os jogadores que estavam jogando podem sair da quadra, sentar no banco de reservas para receberem instruções de seus técnicos ou treinadores. Água ou qualquer outro rehidratante líquido deverá ser servida fora da quadra;

6- O técnico ou treinador, no momento de orientar seus jogadores, quando da partida em andamento, não poderá aproximar-se a menos de 5 (cinco) metros de distância da mesa destinada ao cronometrista e anotador nem ultrapassar o limite de sua área técnica em direção ao fundo de quadra.

RECOMENDAÇÕES:

d) Quando esgotado o tempo regulamentar de qualquer período do jogo ou período suplementar, no exato momento em que ocorrer uma infração, será concedido tempo adicional na partida para a execução de penalidade máxima e tiro livre direto sem barreira ou quando a bola estiver na trajetória da meta;

f) O Cronometrista deve alertar aos árbitros, quando faltar um minuto para o encerramento da partida e aquele que estiver na lateral ao lado da mesa de anotações, deve procurar ficar próximo desta, aonde o cronometrista irá lhe informando o tempo que ainda resta para o término da partida, para que possa encerrá-la simultaneamente junto com o toque da campainha do placar eletrônico ou o apito do cronometrista, desde que não esteja na trajetória da meta, tiro penal ou tiro direto após a sexta falta acumulada;

h) Sempre que for assinalado um gol, o anotador e o cronometrista antes de fazerem suas anotações devem confirmar com os árbitros o número do jogador que assinalou o gol.

REGRA 08 – BOLA DE SAÍDA

7- Não será válido o tento consignado diretamente de bola de saída.

RECOMENDAÇÕES:

c) Na bola de saída, para que o gol seja válido a bola deverá ser tocada ou tocar em qualquer outro jogador.

d) Se na bola de saída o jogador chutar diretamente na meta adversária e a bola entrar sem tocar em nenhum jogador, os árbitros marcarão tiro de meta.

REGRA 10 – CONTAGEM DE TENTOS

4- O término do 1º e 2º períodos de tempo normal e do tempo suplementar será determinado por um dos árbitros, no exato momento em que o cronometrista avisá-lo do término do tempo regulamentar com o toque da campainha ou do apito, exceto quando a bola estiver na trajetória do gol, que será finalizada após concluir a trajetória da bola.

RECOMENDAÇÕES:

c) Se a bola estiver indo na direção da meta ao término do 1º ou 2º períodos ou ainda no término do período suplementar e o tempo terminar, os árbitros devem esperar o final da trajetória da bola para encerrar a partida.

REGRA 12 – FALTAS E INCORREÇÕES

Para que seja considerada uma falta devemos reunir as seguintes condições:

- Ser cometida por um jogador de quadra ou reserva que não tenha cumprido corretamente o procedimento de substituição;

- Deverá ocorrer na superfície de jogo;

- Ocorrer quando a bola está em jogo.

1- As faltas e incorreções serão penalizadas com:

a) Tiro Livre Direto;

b) Tiro Livre Indireto.

TIRO LIVRE INDIRETO

3- Será concedido um tiro livre indireto em favor de uma equipe quando um jogador adversário cometer uma das seguintes infrações:

a) Estando o goleiro com a bola em jogo:

4. Após haver tocado na bola ou arremessando-a com as mãos ou movimentando a mesma com os pés volta a recebê-la de um companheiro de equipe postado em sua meia quadra de jogo, de forma intencional, sem que a bola tenha sido jogada ou tocada, por um adversário. Na quadra de ataque poderá receber normalmente a bola.

SANÇÕES DISCIPLINARES

a) Cartão Amarelo;

b) Cartão Vermelho.

Somente os jogadores titulares e reservas podem ser penalizados com cartões amarelos e vermelhos. Deve ser apresentado o cartão de forma pública somente na superfície do jogo após a partida ter iniciado. Nos demais casos os árbitros informam ao treinador de forma verbal a penalização.

Os árbitros têm autoridade para tomar medidas disciplinares desde o momento em que chegam ao local do jogo, até a entrega da súmula na entidade pela qual estejam atuando.

a) O jogador será, obrigatoriamente, penalizado com cartão amarelo se na opinião dos árbitros, cometerem uma das seguintes infrações:

14. No momento da cobrança de qualquer infração ou colocação da bola em jogo, passar por traz da meta adversária para ludibriar a arbitragem e adversários. Deverá ser penalizado por sair da quadra de jogo sem autorização da arbitragem.

- Se no momento que foi executada a cobrança o jogador já estava fora da quadra, o árbitro paralisa o jogo, aplica cartão amarelo e manda repetir o lance;

- Se no momento que foi executada a cobrança o jogador estava dentro da quadra e depois saiu, o árbitro paralisa o jogo, aplica cartão amarelo e marca um tiro livre indireto contra sua equipe.

RECOMENDAÇÕES:

4) Quando membros da comissão técnica ou jogadores reservas, entrarem na quadra tentando ou impedindo a marcação de um tento contra a sua equipe, conseguindo ou não seu intento, o árbitro deverá expulsá-los do jogo. Sua equipe deve ser penalizada com um tiro livre indireto, a ser cobrado no local onde ocorreu o toque, a tentativa ou a intervenção;

13) Imprudente, significa que o jogador mostrou falta de atenção ou consideração ao jogar contra o adversário ou ainda, jogou sem precaução. Não será necessária uma sanção disciplinar adicional se a falta for considerada imprudente;

14) Temerária, significa que o jogador realiza uma ação sem levar em conta o risco e conseqüências para seu adversário. O jogador que atua de maneira temerária deverá ser penalizado com cartão;

15) Com uso de força excessiva, significa que o jogador se excede na força aplicada, correndo o risco de lesionar o seu adversário. O jogador que usa força excessiva deverá ser expulso;

16) Para se considerar mão, tem que haver um movimento da mão ou braço em direção a bola, considerar também a distância percorrida pela bola e chegando de forma inesperada;

17) Quando for o caso de abrir contagem dos quatro segundos, sempre deve ser feito pelo árbitro mais próximo da jogada;

18) O jogador pode se colocar entre a bola e o adversário, sem usar as mãos e que a bola esteja em movimento;

19) Quando o jogador está em condições de pegar a bola para reiniciar o jogo e este não o faz, o árbitro inicia a contagem dos quatro segundos;

20) Se o jogador levantar a bola intencionalmente para devolver de cabeça, peito, joelho, etc…e o goleiro pegar ou tocar com as mãos, será cobrado tiro indireto do jogador que devolveu e no local onde ele se encontrava;

21) Os jogadores podem comemorar o gol sem excessos em suas coreografias e desde que não retardem o reinicio da partida;

22) O capitão das equipes não possui nenhum privilégio na regra em relação aos demais jogadores, devendo cumprir rigorosamente como os demais.

23) Com a bola em jogo, o goleiro poderá receber em devolução de um seu companheiro, sem que a mesma tenha ultrapassado o meio da quadra, desde que tenha antes tocado em adversário ou que seja considerada uma devolução involuntária;

24) Com a bola em jogo o goleiro poderá receber em devolução de um seu companheiro, sem que a mesma tenha tocado em adversário, somente na quadra de ataque.

25) Os árbitros devem considerar as circunstâncias para decidirem se devem expulsar o jogador por impedir um gol ou oportunidade clara de gol considerando, a distância entre a infração e a meta, a possibilidade do jogador manter a posse de bola, a direção da jogada, o local e o número de jogadores defensores, se a infração impede uma oportunidade clara de gol através de uma falta de tiro livre direto ou indireto.

Se for cometida por um jogador do banco de reservas deverá sempre ser expulso;

26) Se um jogador impede a marcação de um gol por meio de uma mão voluntária, após o reinício do jogo, no qual não se pode marcar um gol diretamente, este jogador não deve ser expulso e sim advertido com cartão amarelo por conduta antidesportiva e a equipe penalizada com um tiro livre direto ou tiro penal.

REGRA 13 – TIROS LIVRES

5- Um tiro livre direto sem direito a formação de barreira deve ser cobrado para frente, com intenção de chutar em direção a meta, não podendo a bola em sua trajetória ser tocada por outro jogador da sua equipe.

9- Se o jogador da equipe adversária não respeitar a distância de 5 (cinco) metros da bola, antes do tiro livre ser executado e a bola movimentada, o árbitro mandará repetir a cobrança do tiro livre e aplicará cartão amarelo ao infrator, observando sempre a lei da vantagem.

14- Quando for tiro livre direto, os árbitros devem levantar o braço na horizontal, sinalizando a direção em que deve ser cobrado, com a mão do outro braço sinalizando em direção a quadra, de maneira que fique bem claro para todos, que se trata de uma falta acumulada.

RECOMENDAÇÕES:

g) Se um tiro livre for cobrado pelo goleiro e após a bola entrar em jogo, e o mesmo volta a tocar na bola com a mão, antes que outro jogador o toque, os árbitros deverão:

- Se for fora da área de meta marcar um tiro livre direto e uma falta acumulativa;

- Se for dentro da área de meta marcar um tiro livre indireto;

* e se for dentro da área será tiro livre indireto;

h) Se um jogador cobrar um tiro livre a partir da sexta falta, sem a intenção de chutar para a meta e um jogador de sua equipe tocar na bola, o árbitro paralisará o jogo e cobrará um tiro livre indireto contra sua equipe.

REGRA 14 – PENALIDADE MÁXIMA

RECOMENDAÇÕES:

f) Na corrida para a cobrança o jogador pode fazer fintas mas não pode parar, pois será considerado como atitude antidesportiva devendo ser penalizado com cartão amarelo e manda repetir a cobrança;

g) Se o árbitro mandar repetir a cobrança, pode ser trocado o executor da cobrança;

h) O jogador que executa a cobrança, pode passar para um companheiro, desde que essa cobrança seja para frente.

REGRA 15 – TIRO LATERAL

4- A bola estará em jogo assim que o tiro lateral for concretizado de acordo com esta regra, e a bola depois de movimentada entrar na quadra de jogo.

9- Na execução do tiro lateral a bola deverá estar apoiada no solo, ser colocada na direção onde saiu, estar imóvel ou podendo mover-se levemente, colocada sobre a linha lateral ou no máximo 25 (vinte e cinco) centímetros para fora da linha.

11- A equipe que for executar o tiro lateral deverá fazê-lo nos 4 segundos posteriores em que a bola esteja à disposição.

13- Se o goleiro cobrar o tiro lateral em sua meia quadra de jogo, ele não poderá receber a bola, em sua meia quadra vinda de um seu companheiro enquanto a bola não tocar em jogador adversário. Se for um companheiro que executou a cobrança, o goleiro poderá receber uma vez em sua meia quadra.

14- Se o goleiro receber a bola em sua meia quadra de jogo vinda de um companheiro e o mesmo for de posse de bola para o ataque, não poderá retornar com ela para sua metade, sem antes tocar em um jogador adversário. Se isso ocorrer será marcado um tiro livre indireto contra o goleiro.

15- Se o goleiro receber a bola na quadra de ataque poderá retornar para sua quadra respeitando os quatro segundos.

RECOMENDAÇÕES:

c) A bola estará em jogo quando for movimentada e entrar ou tocar na linha lateral;

e) Quando a bola sair pela linha lateral, imediatamente o árbitro deverá indicar para que lado deve ser cobrado apontando com o braço num ângulo de 45º (quarenta e cinco graus) acima de sua cabeça;

REGRA 16 – ARREMESSO DE META

7- Após o goleiro executar o arremesso de meta e a bola ter entrado em jogo, não poderá recebê-la de um companheiro de equipe, em qualquer parte da quadra, sem que a bola tenha antes sido jogada ou tocada por um adversário.

9- Se o goleiro executar a cobrança de maneira incorreta, os árbitros devem mandar repetir a cobrança e reinicia a contagem dos quatro segundos a partir dos segundos que já tinham passado após a primeira autorização, até que seja cobrado corretamente ou ultrapasse os quatro segundos.

PUNIÇÃO

c) Se o goleiro, após ter posto a bola em jogo a recebe de volta de um seu companheiro, toca ou controla a bola com as mãos, ou com os pés, sem esta haver tocado em jogador adversário, sua equipe será punida com um tiro livre indireto a favor da equipe adversária, com a bola colocada no local onde ocorreu a infração, salvo se ocorrido dentro de sua área penal, quando a bola será colocada sobre a linha da área e no ponto mais próximo de onde ocorreu a infração;

RECOMENDAÇÕES:

a) Se após o arremesso de meta, a bola for devolvida ao goleiro, em qualquer parte da quadra, sem que seja antes tocada por jogador adversário, os árbitros deverão penalizar com um tiro indireto;

b) O goleiro pode arremessar a bola com os jogadores adversários dentro da área penal, desde que estes não prejudiquem o arremesso.

REGRA 17 – TIRO DE CANTO

9- Se um jogador demorar mais de 4 (quatro) segundos para executar o tiro de canto, o árbitro determinará a perda de posse de bola e a partida reiniciada com a cobrança de um arremesso de meta a favor da equipe adversária.

ANEXOS

ANEXO II – DECISÃO POR PENALIDADES MÁXIMAS

c) As equipes devem ser equilibradas com o mesmo número de jogadores antes do início das cobranças.

Se uma equipe possui mais jogadores que a outra, o capitão da equipe deve indicar o número de cada jogador que deve ser excluído. Podem executar as cobranças todos os jogadores relacionados em súmula, como também qualquer jogador relacionado para as cobranças, pode ser designado como goleiro, desde que seu uniforme seja adequado.

d) Se uma equipe tiver que reduzir o número de jogadores para equiparar-se ao número de jogadores da equipe adversária, esta equipe poderá excluir os goleiros como cobradores ficando somente para atuarem como goleiros;

e) O goleiro reserva poderá substituir ao goleiro titular a qualquer momento;

o) Durante as cobranças o árbitro principal deverá ficar no fundo de quadra, o árbitro auxiliar próximo a bola, o goleiro companheiro do executor do lado oposto aos bancos de reservas, as comissões técnicas junto aos seus bancos de reservas;

FACEBOOK - 10 COISAS QUE ELE FAZ E TALVEZ VOCÊ NÃO SAIBA



Conheça 10 coisas que o Facebook faz (e talvez você não saiba)- PAUL BOUTIN DO "NEW YORK TIMES" - folha.com. 07/12/2011 - 14h44

Os designers e engenheiros que trabalham no Facebook podem ser tudo, menos complacentes com o seu sucesso.

Eles enfrentam a ameaça constante do LinkedIn, focado na vida profissional, de iniciativas especializadas como a rede de fotos Instagram, e agora do crescente Google+, uma tentativa de aperfeiçoar o design do Facebook que atraiu dezenas de milhões de usuários em suas primeiras semanas.

Com isso, o Facebook tem adicionado recursos para tornar a rede social reinante mais útil e conveniente.

À medida que o número de recursos aumenta, porém, cresce um problema correspondente: a maioria dos 750 milhões de usuários do Facebook não sabe que esses recursos existem. Alguns não sabem como encontrá-los, outros não os procuram na cada vez maior interface de controles do Facebook, e muitos nem sequer chegam a pensar neles. Uns poucos minutos de exploração podem revelar funções que fazem do Facebook não apenas um vício, mas um prazer.

NATAL ZAFFARI 2011


Natal Zaffari 2011

Com este vídeo homenageamos a todos que, como eu, possuem filhos em lugares distantes, se aventurando pelo mundo como um passarinho solto na busca de seus sonhos mais almejados.



Sempre muito aguardada a cada ano, a nova mensagem de Natal do Grupo Zaffari pela primeira vez será veiculada com antecedência nas redes sociais, antes de ganhar as telas da televisão e do cinema neste fim de semana. Na fan page da empresa no Facebook (www.facebook.com/ciazaffari), a produção poderá ser vista e compartilhada na internet a partir desta quinta-feira à noite.

Conta a bela história de Natal de uma família e destaca o significado de estar junto às pessoas queridas nesta data. Embalando o filme, uma famosa canção da música popular brasileira promete, mais uma vez, emocionar o público.

Criada pela Agência Matriz, de Porto Alegre, com produção da MFX Filmes e Gogó Conteúdo Sonoro, o filme será veiculado no Rio Grande do Sul, pela televisão, e em São Paulo, nas telas de cinema.